Assistência Social, no Brasil e no mundo.
a assistência social, está presente quando fatos prejudiciais ao cidadão, acontecem e ficam presentes em nossa vida.
Quando se vê enchentes, inundando tudo e promovendo grandes estragos, como a perda de imóveis, móveis, automóveis e tudo mais, até a dignidade, se faz necessário que o Governo, seja ele da união, dos Estados ou dos municípios, promovam ajuda necessária.
Ultimamente vivemos situações preocupantes no Estado do Rio Grande do Sul, bem como em SC, PR e tantas outras regiões face às chuvas. O cidadão comum, tem vivido momentos difíceis onde estão perdendo todos os seus bens, ficando até mesmo sem ter o que comer. Já tivemos outras situações com as caídas das barragens, onde até os dia de hoje, as cidades não conseguiram RECONSTRUIR suas vidas. Houve a participação dos agentes do Estado, dentre eles Assistentes Sociais, pessoal da Defesa Civil, além de pessoal da saúde e tantas outra secretarias de Estado.
Vejam, tudo foi em razão de uma SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA. Toda ajuda oferecida foi por uma causa específica, mas TEMPORÁRIA.
Com os MORADORES em situação de rua, ocorre da mesma maneira. Em razão de alguns fatos cidadãos se tornam pessoas em vulnerabilidade e se tornam moradores de rua. A ASSISTÊNCIA SOCIAL, então surge, com seus agentes com os seus objetvos,
de socorre-los. Para isto existem os Equipamentos Sociais, que oferecem tipos de ajuda. Alguns promovem o acolhimento de forma efetiva, por um determinado tempo, que se verifica serem de 2 a 3 anos, em um determinado equipamento social, onde muito alem da acolhida, eles podem estudar desde o curso fundamental, médio, através de inscrições nas escolas da região, como cursos diversos profissionalizantes, como Pedreiro, Padeiro, Informática e tantos outros, que normalmente são ministrados nos próprios equipamentos, ou mesmo fora deles, onde eles "acolhidos" são encaminhados. Enquanto acolhidos eles são acompanhados por equipes de assistentes sociais, onde se verifica a existência de problemas como : falta de documentação, pendências judiciais, problemas de saúde, problemas de dependência química, relação familiar e tudo mais.
Nos acompanhamentos eles são encaminhados para todos as instituições relativas aos seus problemas pendentes, afim de que suas pendências são atendidas. Em seus atendimentos de retorno e acompanhamento, observa-se a evolução de cada caso e diante das necessidades que ainda se apresentem eles vão sendo encaminhados afim de resolve-las.
É desta forma que cada um deste acolhidos são atendidos e se espera que eles ao executarem a parte que lhes compete, consigam a sua reconstrução na sociedade.
Eles tem um tempo, onde deixam de ficar pelas ruas, onde tomam o café da manhã, jantam, participam de palestras, cursos e até mesmo de momentos religiosos. Existe o dia em que ELES, ficam no equipamento durante o dia, onde podem lavarem suas roupas, e se organizarem. Nestes dias eles permanecendo no equipamento, tem a refeição do almoço. Aqueles que participam de cursos internos, também acabam ficando o dia todo , com direito as refeições do dia. Existem, além dos encaminhamentos para atendimento à saúde, o serviço de ambulatório interno, onde normalmente eles conseguem obter as medicações e até mesmo alguns atendimentos promovidos por profissionais da saúde de forma voluntária.
Assim, é que durante estes dois ou três anos, eles conseguem ter ajuda no sentido de se ajustarem e conquistarem a AUTONOMIA , que se faz necessária na vida de todos. Neste período até mesmo a volta à família existe, pois procura-se contacto com os familiares e até se programa um possível retorno à família.
Já assistimos no entanto, que mesmo com a existência do aceite pela família o retorno não se concretiza. Em outras situações, o acolhido aceita e tenta este retorno, mas seus familiares não agem como deveriam e o cidadão volta novamente às ruas.
Os problemas geralmente são em razão do cidadão estar envolvido com o álcool, com as drogas e até com o crime. Outras vezes, é a desestrutura familiar como um todo que impede a união de todos e por isto alguns seguem suas vidas solitárias e acabam pelas ruas.
O problema é COMPLEXO demais. O atendimento como um todo, não pode simplesmente se limitar à aquele que deixou a família, independentemente dos motivos. A diversidade de motivos nos mostra que é preciso mais tempo com ações, voltados a todos de uma mesma família.
Em razão desta complexidade toda, é que constatamos que um cidadão em situação de rua acaba ficando dois anos em um equipamento, mas vai saindo de um e entrando em outro equipamento, e assim se verifica que ele permanece na mesma situação por mais de 10 (dez) anos.
Basta que se verifica no cadastro do SISRUA , e você verificará o tempo que o cidadão estão na mesma, até hoje. Nada muda. Nada acontece. Muitas das vezes se acomoda nesta vida e assim se segue.
HOJE, o governo Municipal de São Paulo, tem um grande programa destinado à famílias em situação de rua.VILAS DO ENCONTRO. Ocorre que este programa imagina ficar com cada família por cerca de dois anos.
Os que já estão fazendo parte dele, no entanto já questionam o que fazer depois destes dois anos.
Infelizmente o que é TEMPORÁRIO, todos querem que seja DEFINITIVO e não conseguem ver que o Definitivo, SÓ VAI ACONTECER, se eles se organizarem na conquista da AUTONOMIA.
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