Ser ou estar M.'., não é apenas ter o conhecimento de sinais, toques e palavras. É muito mais que isto. É poder aplicar o seu conhecimento em busca da verdade que nós leva, sermos melhores a cada dia. É entendermos e aplicarmos os propósitos maçônicos, seus valores morais e éticos. É sabermos de como melhor servirmos ao próximo. QUE O DEUS DE SEU CORAÇÃO LHES CONCEDA LUZ, SABEDORIA E PROSPERIDADE. A TODOS PAZ PROFUNDA .'. EM P,', e a O.'.
Com base
no conteúdo publicado por Albert G. Mackey, em seu livro editado em 2009 –
Universo dos Livros ( vol. II ) , nos permitimos expor a nossa humilde opinião
a respeito.
Iniciação
na Ordem:
Nos dias
de hoje,constata-se o crescimento, inesperado talvez pelas Grandes Lojas ( aqui
no Brasil G.O.B.), onde é certo a existência de um número significativo de
novas Potências, consideradas por alguns Irs.’. e algumas G.’.L.’. ;não reconhecidas, espúrias e outros adjetivos
conhecidos no Mundo da Maçonaria.
Nos dias de hoje, nos deparamos com
questionamentos polêmicos e isto em todo o mundo e principalmente no Brasil.
Nos dias de hoje, convivemos com uma
realidade diferente daquela que lideres existente na Maçonaria sempre pregavam
e ainda pregam.
Nos dias de hoje, convivemos com as Potencias
Independentes e que se somadas, apresenta um número significativo de Irs.’.
iniciados; que acreditam muitos equivale ao existente no GOB , no Brasil.
Reconhecemos no entanto de que o Grande
Oriente do Brasil, tem o maior número de Lojas , espalhadas por todo o
território brasileiro e que evidentemente tem , teve e continuará tendo um
papel relevante na vida de todos nós. Mas......
Convivemos hoje, com Potencias MASCULINAS,
MISTAS E FEMENINAS. Que estão ligadas à Potencias Independentes e que são
combatidas por muitos Irs.’. . O GOB , recomenda que não sejam aceitas e
reconhecidas.
Sabemos no entanto de que NINGUEM É DONO DA
MAÇONARIA e que ELA , pertence a todos nós e que NELA , estamos, promovendo os
princípios pregados por ELA , em todo o Mundo, e que nos levam à pratica de
ações para o crescimento pessoal de cada cidadão, no mundo; para que sejamos a
cada dia melhor e que efetivamente atinjamos os nossos objetivos que são o de
promover o bem comum; de tornarmos real os valores adquiridos no caminhar pela
senda; que saibamos entender o sentido da vida e praticarmos a LIBERDADE,
IGUALDADE e a FRATERNIDADE. Que sejamos LIVRES E DE BONS COSTUMES.
Reconhecemos no entanto de que existem muitos,
chamados, profanos de avental, que iniciaram na senda , com outros propósitos e
que devemos nos manter vigilantes para que estes não atinjam esta milenar
Ordem, face as suas ações, que visam tão somente as conquistas dos METAIS. Não
se importam com o seu crescimento interior, mas o importante é poder expor o
quantoconquistaram materialmente. Já
haviam escutado de que na Maçonaria, ficariam RICOS e o foco , não foi o da
riqueza de valores morais e éticos , mas de poder mostrar a todos o quanto
podem ostentar nesta vida terrena.
Como MAÇONS, temos nosso papel na sociedade e
infelizmente uma vigilância constante deverá existir para que poucos não
impeçam que pessoas do bem, que praticam a verdadeira MAÇONARIA, continuem a
trabalhar em prol da humanidade.
Não podemos no entanto, estacionarmos no
passado. As mudanças são necessárias preservando a essência de todos os
preceitos existentes desde que a senda existe.
Rever conceitos, acredito que faz parte de
nosso trabalho. A evolução é uma constante em nossas vidas. As Leis Maçônicas
devem simobedecer a base dos
ensinamentos, mas da mesma forma que nos aperfeiçoamos , ou buscamos o
conhecimento para que consigamos ser melhor, as Leis devem acompanhar este mesmo
principio. Devemos continuar vencendo nossos vícios e valorizando nossas
virtudes e isto nos diz que nesta transformação encontraremos o NOVO e se este
for em prol do bem comum, devemos pelo menos refletirmos sobre este novo e
aplica-lo gradativamente e continuarmos a entender sempre o que é preciso mudar
para continuarmos a ser a cada dia melhor que ontem e que hoje.
Observações:
No Livro das Constituições – 1723 consta :
NENHUM MESTRE DEVE TOMAR UM APRENDIZ, A MENOS QUE ELE
SEJA DE UMA PERFEITA JUVENTUDE, NÃO TENDO NENHUMA MUTILAÇÃO OU DEFEITO QUE
POSSA TORNA-LO INCAPAZ DE APRENDER A ARTE.
Para se iniciar nos Mistérios da Maçonaria, consta que (
registros antigos) deveria ser observado alguns aspectos a respeito do
CANDIDATO. Aspectos MORAIS, FISICO, INTELECTUAL E POLITICO.
A 1ª Lei Escrita se deu em 1663 e nela verifica-se que havia a
expressão “CORPO CAPAZ”
No
regulamento o registro é de que o candidato poderia ser feito em todos os
Graus; quer dizer, livre de nascimento, de bons parentes, verdadeiros, e não
fiador,e que tivesse seus membros corretos como um homem deve ter.
E no
decurso do tempo, várias tentativas de se modificar estes conceitos , foram
feitas, porem por muito tempo a resistência se mostrou presente , mantendo-se
os mesmos critérios.
Em
1764 – Grande Loja dos Maçons em antigo YORK na Inglaterra, como outros da
Grande Província e Grupos da America, verificamos o registro de:
HOMENS
DE BOA REPUTAÇÃO, NASCIDOS LIVRES, DE IDADE MADURA, NÃO DEFORMADOS NO MOMENTO
DE SUA IINICIAÇÃO, NENHUMA MULHER OU EUNUCO.
No
Livro da Constituição 1807 “ TODA PESSOA QUE DESEJA A SUA ADMISSÃO DEVE SER DE
CORPO ERETO, NÃO DEFORMADO OU DESMEMBRADO NA INICIAÇÃO.
No
Tempo antigo, era necessário que toda pedra fosse perfeita, era o símbolo da
verdade.
Com
isto a perfeição deveria ser necessária em um candidato, NÃO POR MOTIVOS
FISICOS, MAS PORQUE O DEFEITO DETERMINAVA O SIMBOLISMO DA PEDRA PERFEITA.
Verificamos
ainda , outro conceito onde se admitiria o candidato fosse portador de alguma
deficiência, desde que lhe fosse possível obter o aprendizado da arte.
Em
determinado momento surge um conceito de que o espírito da aptidão, fosse de
menos importância e com isto verificou-se que ocorrera a iniciação de cidadãos
, sem um braço, cego , surdo e mudo. Na França por exemplo a iniciação se deu
fazendo-se o uso da linguagem dos sinais , a um surdo mudo. Na Florida se
permitiu a iniciação, desde que a pessoa não tivesse a privação de seus
movimentos
Sempre
existiu a preocupação quanto aos aspectos MORAIS, FISICOS,POLITICOS,ÉTICOS ,
tudo em razão de termos membros, que fossem representantes dignos, verdadeiros,
transparentes, de boa índole, respeitadores da Leis , da ordem e que tivessem o
espírito da solidariedade, da fraternidade, pessoas do bem e com vontade de se
tornarem exemplos à sociedade com suas atitudes, de forma a servir o seu irmão
e à humanidade.
Verificamos,
que a base , ainda é a mesma, mas que felizmente, graças a nossa evolução
interior, espiritual, temos a coragem de aceitar o NOVO, as mudanças
necessárias para que possamos efetivamente servirmos a humanidade e observarmos
de que nossos propósitos estão atingindo nossos objetivos , no sentido de
termos uma humanidade mais harmoniosa, fraterna, solidaria, onde as diferenças
estejam gradativamente sendo vencidas e que ao compartilharmos os nossos
ensinamentos estamos de fato contribuindo para que a nossa vida profana seja
igualitária e que estejamos de fato a caminho da quase perfeição, uma vez que
PERFEIÇÃO , é algo que precisamos entender ser um plano bem maior do que
imaginamos.
Na
admissão de futuros Irs.’., devemos sim, nos aprimorarmos quanto a seleção, mas
sempre devemos aplicar conceitos que não venham a levarmos ao preconceito,
discriminação.
Até
mesmo em relação à idade, não temos como fixarmos propriamente uma idade, como
já ocorreu, onde a idade mínima era de 21 anos, e que iriam até 25 anos, pelo
conceito de que o homem , deveria estar em idade madura. Mas hoje, qual é a
idade que efetivamente estamos maduros ? Tem gente , que nem após os 25 anos ,
o levou a estar “maduro”.
Na antiguidade
, muitos não sabiam ler e escrever, da mesma forma que à época haviam os que
não tinham nascidos livres. Nos nossos ensinamentos iniciamos como Aprendizes e
é ai que começamos a lapidar a pedra bruta até que esta se torne cúbica. Isto
nos mostra que temos um longo caminho a percorrer, estudar, melhorar,
adquirirmos o conhecimento necessário ao nosso desenvolvimento interior e
exterior, pois as nossas ações nos levam ao julgamento e consequentemente ao
julgamento à Ordem há qual pertencermos. A associação é inevitável, quando
sabe-se de que alguém teve um comportamento inadequado e este alguém era um
Maçom.
Na
antiguidade havia-se restrições para a iniciação, aos que não fossem livre (
escravos), bem como aos que eram temporariamente privados de sua
liberdade.
ESTAMOS EM CONSTANTE EVOLUÇÃO E SE FAZ NECESSÁRIO QUE
NESTE CAMINHADA TENHAMOS O ENTENDIMENTO NECESSÁRIO PARA QUE POSSAMOS
EFETIVAMENTE ACOMPANHAR ESTA EVOLUÇÃO E TERMOS A CORAGEM PARA NOS ADEQUARMOS A
NOVA REALIADADE QUE SURGE A CADA MOMENTO. TUDO É PARA FRENTE E PARA O ALTO COMO
DIZIA O SAUDOSO IRMÃO “ANTONIO CARVALHO” . QUE ASSIM SEJA. T.’.F.’.A.’. A
TODOS.
Feliz natal – Que o deus de seu coração, o arquiteto do universo, lhe
propicie a luz , saúde e sabedoria e que você possa efetivamente ser livre e de
bons costumes .
Que a cada dia você consiga ser melhor que ontem e possa efetivamente ser mais um colaborador para que conquistemos melhores dias. PAZ PROFUNDA. Vai aqui as nossas saudações pelas três sagradas pontas do triangulo e três vezes três .
Acreditamos que o ser humano pode efetivamente promover mudanças em seus hábitos e costumes. Que ELE pode vencer os seus vicios .ELE pode crescer como pessoa do bem. ELE pode deixar de pensar em si mesmo e agir em prol do bem comum. AA, NA e algumas filosofias de vida como ROSACRUZES , MARTINISTAS, DEMOLAY, E MAÇONARIA , mostram os caminhos a serem percorridos para que possamos ser melhores em nossa vida profana. Na MAÇONARIA revemos conceitos e valores e acredito NADA SERMOS. Apenas estamos isto ou aquilo e com o aprendizado, com a LUZ recebida, nosso agir é realmente para que a humanindade seja a cada dia melhor, mais fraterna e solidaria, minimizando a crueldade existente no mundo. Acreditamos em DEUS , e temos a certeza de que a FAMILIA ainda é a base de tudo e nosso dever é preserva-la.
terça-feira, 6 de novembro de 2012
I SIMPÓSIO DOS MALHETES INDEPENDENTES DAS 08:00 AS 17:00 HORAS - DIA 10.11.2012 AVENIDA MIRIAM 86 CENTRO DE CARAPICUIBA TEATRO JORGE AMADO Inf.:- 11 - 4183.5934 , 4184.6282 ou 9 9143.6177
Presentes Irs.'. de SP, de outros Estados e da Europa (ITALIA).
PRECISAMOS REFLETIR E COBRAR DE NOSSOS LEGISLADORES NO CONGRESSO QUE SEJAM PESSOAS DE BEM , QUE TENHAM CORAGEM E MODIFIQUEM O ECA E MESMO O CODIGO PENAL BRASILEIRO, POIS APENAS OS HOMENS DE BEM TEM PAGO PENALIDADES.
NINGUEM É DONO DA VERDADE. POR ISTO QUESTIONAMOS TUDO QUE LEMOS E ESTAMOS APRENDENDO. NAO PODEMOS SIMPLESMENTE ACREDITAR EM ALGUMA COISA SE NAO NOS APROFUNDARMOS E CONHECERMOS DE FATO O QUE LEMOS, OUVIMOS OU ESTAMOS VENDO. NINGUEM É DONO DA MAÇONARIA . NENHUMA PESSOA , NENHUMA POTENCIA E É POR ISTO QUE TEMOS HOJE ALGUMAS POTENCIAS FILIADAS À UMA CHAMADA GRANDE LOJA COMO O GOB , OU ALGUMA CONFEDERAÇÃO MAS AS LOJAS INDEPENDENTES SAO EM GRANDE NUMERO. E SE ELA CUMPRE COM OS COMPROMISSOS DA MAÇONARIA, É REGULAR, J.'.P.'., É SERIA, TRANSPARENTE , VERDADEIRA, TODOS SEUS INTEGRANTES SAO LIVRES E DE BONS COSTUMES, NÃO HA COMO NAO HAVER O RECONHECIMENTO. SOMOS TODOS IRMÃOS, MUITO MAIS PELO QUE SOMOS INTERIORMENTE DO QUE PELOS SINAIS, TOQUES E PALAVRAS. PENSE NISTO. SEMPRE EM PE E A ORDEM. HOJE ESTAMOS NO GOMB - GRANDE LOJA MAÇONICA DO BRASIL. www.gomb.com.br LOJA CAVALEIROS DE ATHENAS 07 EM SAO PAULO, CAPITAL.
Estivemos na data de hoje em um encontro que o reconhecemos de grande importância para todos nós.
Para mim a FAMÍLIA ainda é a base de tudo e o cuidado para com ela deve ser efetivo e compartilhado entre nós cidadãos e o poder público, que tem que nos oferecer os serviços necessários para que todo aquele que por alguma razão fique em situação de vulnerabilidade, na minha visão mesmo os que aparentemente deveriam estar em situação de equilíbrio, mas que pelas adversidades da vida , vivem momentos de dificuldades. Obvio de que todos os cidadãos que estão morando hoje, em área de risco, periferia, sem qualificação profissional, sem escolaridade , sem duvida alguma sofram muito mais para se manterem na dignidade e frente as oportunidades que a vida social, profissional, estudantil, que deve ser de igualdade para todos.
Ouvimos os ilustres representantes do Poder Público, como AS CRAS LAGEADO e CONSELHEIRO TUTELAR DO LAGEADO, representantes outros, da Saúde, Educação, e obtivemos um grande esclarecimento a respeito das atividades de cada um.
No meu entendimento um grande problema nas políticas publicas, na prestação de serviços aos cidadãos,esta justamente no desconhecer o papel de cada um e alguns se achando mais importantes que outros, quando deveríamos nos dar as mãos e formarmos de fato a tão sonhada REDE. E na REDE , ilustres palestrantes do evento de hoje na Igreja São Francisco, no bairro de Ermelino Matarazzo, bem como os integrantes da Equipe do III Milênio, REDE , se faz com a participação efetiva de todos os órgãos do poder publico e acredito que faltam serem inseridos representantes da Sec.Segurança Publica (PM, PC,GCM), representantes da Vara da Família (AS por exemplo), representantes do MP , além da SAUDE,EDUCAÇÃO E SMADS, pois os atendimentos em muitos momentos necessitam de uma continuidade. Não podemos apenas atender à CRIANÇA e ao ADOLESCENTE, mas todo o contexto familiar, pois as problemáticas são constatadas em todo este contexto, como em uma comunidade como um todo e isto se faz necessário que todas as Secretarias de Estado , estejam juntas , lutando, compartilhando pelos mesmos problemas. O DESCONHECIMENTO é fator preponderante para que existam os conflitos, da mesma forma que falta muitas das vezes a humildade e a visão de que NADA SOMOS. APENAS ESTAMOS e nada se faz sozinho, nesta sociedade que é cruel para todos nós. A luta tem que ser continua e estimulada sempre, para que possamos de fato termos uma manha mais solidário, fraterno e que todos tenhamos as mesmas oportunidades de crescimento. Obvio de que o cidadão tem que entender que ter direitos requer muitas das vezes , o dever de cumprir com algumas obrigações e que não podemos apenas esperar ajuda eterna sem nada fazer para que a situação se modifique. Cada um tem o seu papel e com isto torcemos para que todos tenhamos o devido conhecimento do papel de cada um e que unidos caminhemos em prol do bem comum. Tivemos nesta oportunidade de conhecermos o Programa FLORECER , que assiste as adolescentes em situação de gravidez indesejada (?) e promove palestras com o fim de prevenir , bem como o programa ONDAS DO RADIO, onde jovens estudantes ao se inserirem neste projeto, tiveram um aprendizado e com ele o gostar mais da CULTURA e o melhor conseguem levar aos seus colegas estudantes, crianças, adolescentes e familiares destes informações que também levam a todos a serem mais participativos nesta atividade que em muitos momentos é elitizada.
PARABENIZAMOS A TODOS E TORCEMOS PARA QUE ESTES ENCONTROS PROMOVAM DE FATO A IGUALDADE NOS ATENDIMENTOS. Que tenhamos de fato o SUS – Sistema Único da Saúde, o SUAS Sistema Único da Assistência Social, que devem ser padrão ,ou seja o atendimento seja igual em todos os Equipamentos, Serviços voltados a assistir a sociedade civil e da mesma forma deveríamos ter UMA POLICIA, UMA JUSTIÇA , também padrão em todo o território brasileiro e não com diferenças de entendimentos e procedimentos por força de gestores com visões diferentes.
Prezados Irs.'. M.'. , ESTAMOS VIVENDO MOMENTOS DE GRANDE INQUIETUDE, INSEGURANÇA E POUCA VONTADE POLITICA NO SENTIDO DE SE PROMOVER AÇÕES EM PROL DO BEM COMUM. TODO POLITICO , DO LEGISLATIVO OU DO EXECUTIVO, É NOSSO REPRESENTANTE E ESTA ELEITO PORQUE VOTAMOS NELES. SUAS AÇÕES DEVEM SER VOLTADAS EM PROL DA SOCIEDADE, PARA QUE POSSAMOS TER EDUCAÇÃO , SAUDE, SEGURANÇA, e tantos outros direitos que ao longo do tempo, estamos conquistando. Mas o que estamos conquistando ? Voce conhece a pessoa para quem voce dará o seu voto? Voce sabe o que ele vem promovendo em sua vida publica/politica , seus projetos ? Cabe a cada um de nós avaliarmos a situação de nosso candidato, pois ele é quem vai legislar à nosso favor ou contra, ou a favor de outros interesses. A MAÇONARIA tem a obrigação de estar mais participativa no sentido de que façamos acontecer mudanças. LAPIDAR A PEDRA BRUTA. Precisamos de homens e mulheres livres e de bons constumes, nos representando e não representando outros interesses que não , os da sociedade civil. Voce tem este compromisso. Voce M.'. NAO PODE DEIXAR DE SE FAZER PRESENTE NESTA LUTA QUE NÃO É NOSSA, MAS DE TODA A SOCIEDADE E A MAÇONARIA EM OUTROS TEMPOS JA ESTEVE PRESENTE EM GRANDES MOMENTOS DA POLITICA , AJUDANDO NA CONSTRUÇÃO DE BENFEITORIAS EM FAVOR DO POVO. O GOMB - GRANDE ORIENTE MAÇONICO DO BRASIL, atravéz de nosso Ser.'. RICARDO SALIBA, espera que todos nós possamos estar consciente de nosso papel nas próximas eleições , e nomeando os candidatos comprometidos com o bem de todos nós, que tenham uma vida limpa e que tem promovido ações dignas, honestas, que de fato façam a diferença e que possamos ter uma melhor qualidade de vida.
7 DE SETEMBRO - INDEPENDÊNCIA DO BRASIL . Em outros tempos fazia parte da grade de estudos das escolas no Brasil , a diciplina MORAL E CIVICA , onde aprendiamos muita coisa onde nos orgulhava falarmos do nosso querido BRASIL. Gostariamos muito que copiar o povo americano, neste sentido. Meu Ir.'. , precisamos retomar o papel da MAÇONARIA UNIVERSAL ,que sempre esteve presente em muitas das decisões que acontecem em nossa Patria para que saibamos valorizar mais a nossa Terra e termos mais orgulho de onde nascemos. A MAÇONARIA , tem por obrigação promover ações em prol do bem comum.Não pode mais continuar a estar omissa. Aproveitamos para inserir um texto para que possamos ler e refletir a respeito da Independência do Brasil.
A MAÇONARIA E A INDEPENDÊNCIA DO
BRASIL (*)
PREÂMBULO
A
História da nossa Independência está intimamente ligada com a Fundação do
Grande Oriente do Brasil, Obediência Mater da Maçonaria Brasileira.
Apesar
do farto material documental existente, pouco se publica sobre o papel
importante, decisivo e histórico que a Maçonaria, como Instituição, teve nos
fatos que precipitaram a proclamação da Independência.
Deixar
de divulgá-los é ocultar a verdade e conseqüentemente ocorrer no erro da
omissão, que nem a História e nem o tempo perdoam, principalmente para com
aqueles nossos Irmãos, brava gente brasileira, que acreditavam, ou ainda mais,
tinham como ideário de vida a Independência da Pátria tão amada.
O
Objetivo principal, sem dúvida nenhuma, da criação do Grande Oriente, foi
engajar a Maçonaria na luta pela Independência Política do Brasil.
Desde
sua descoberta em 1500, o Brasil foi uma Colônia Portuguesa, sendo explorada
desde então pela sua Metrópole. Não tinha, portanto, liberdade econômica, liberdade
administrativa, e muito menos liberdade política.
Como
a exploração metropolitana era excessiva e os colonos não tinham o direito de
protestar, cresceu o descontentamento dos brasileiros.
Inicia-se
então as rebeliões conhecidas pelo nome de Movimentos Nativistas, quando ainda
não se cogitava na separação entre Portugal e Brasil. Estampava-se em nosso País o ideal da
liberdade. A primeira delas foi a Revolta de Beckman em 1684, no Maranhão.
No
início do século XVIII, com o desenvolvimento econômico e intelectual da
colônia, alguns grupos pensaram na Independência Política do Brasil, de forma
que os brasileiros pudessem decidir sobre seu próprio destino. Ocorreu, então,
a Inconfidência Mineira (1789) que marcou a história pela têmpera de seus seguidores;
depois a Conjuração Baiana (1798) e a Revolução Pernambucana (1817), todas elas
duramente reprimidas pelas autoridades portuguesas. Em todos estes movimentos a
Maçonaria se fez presente através das Lojas Maçônicas e Sociedades Secretas já
existentes, de caráter maçônico tais como: "Cavaleiros das Luz" na
Bahia e "Areópago de Itambé" na divisa da Paraíba e Pernambuco, bem
como pelas ações individuais ou de grupos de Maçons.
I – ANTECEDENTES – As Cortes de Lisboa
A
16 de dezembro de 1815, precisamente no dia do aniversário de Dª Maria I, que
estava louca, foi o Brasil elevado a Reino, através da régia carta de D. João
VI, assinada no Palácio do Rio de Janeiro, e cujos dois principais artigos
estabeleceram:
1)
“ Que os meus Reinos de “Portugal”, “Algarves” e do “Brasil” formem d´ora em
diante um só e únicoReino, debaixo do
Título de REINO UNIDO DE PORTUGAL, DO BRASIL E DE ALVARAVES”;
2)
“Que os títulos inerentes à Coroa de Portugal, e de que até agora hei feito
uso, se substituam em todos os Diplomas, Cartas de Lei, Alvarás, Provisões e
Atos Públicos pelo novo Título de – PRÍNCIPE REGENTE DO REINO UNIDO DE
PORTUGAL, DO BRASIL E DE ALVARAVES”, d´Aquem e d´Além Mar, em “África de Guiné”
e da “Etiópia”, “Pérsia” e “Índia”.
Com
efeito, o Brasil prosperava a olhos vistos. Sua grande riqueza natural
determinava o célere progresso, uma ascensão vertiginosa entre as demais
nações, contrastando com o notório estacionamento, senão declínio de Portugal.
Por
isso, depois da volta de D. João a Lisboa, ampliou-se a política de reação a
tudo quanto se tinha fundado no Brasil. A permanência de D. Pedro no Rio de
Janeiro decepcionou a Assembléia das Cortes, que esperava o retorno de toda a
família real e o conseqüente abandono da terra brasileira ao Governo das Juntas
Provinciais, cuja formação era ruidosamente promovida em Lisboa.
Pressentiam
os portugueses que o engrandecimento do Brasil ocasionaria sua inevitável
emancipação política, o que seria deresultados desastrosos para a Metrópole, que tinha nesta opulenta
colônia seu maior sustentáculo econômico. Com essa clara visão do futuro,
resolveram as Cortes empenhar-se em inglória batalha, no sentido de fazer o
Brasil regredir, para enfraquecer-lhe o nacionalismo crescente.
As
Cortes eram constituídas de 181 deputados, dos quais 72 apenas do Brasil e
destes somente 46 estavam empossados. A disparidade era mais espantosa ao
ter-se em conta que a população do Brasil já era maior que a de Portugal.
Descriteriosamente,
porém, na sede do Reino, o total de habitantes do Brasil era considerado com
base num censo realizado em 1800, antes da vinda da família real.
Afinal,
em 29 de setembro de 1821, aprovaram-se os Decretos nºs 124 e 125.
O
primeiro extinguia os governos provinciais independentes, restabelecendo as
juntas provisórias de governo com “toda a autoridade e jurisdição na parte
civil, econômica, administrativa e de polícia”, ficando subordinados às juntas
“todos os magistrados e autoridades civis”. O segundo, como ponto nevrálgico,
determinava o imediato regresso a Portugal do Príncipe D. Pedro.
O
historiador português ROCHA MARTINS, em “A independência do Brasil”, sintetiza
o fato: “Era uma situação singular de regresso ao período colonial, uma medida
irritante, despótica, só própria para ferir as suscetibilidades brasileiras”.
Certamente,
afigura-se o golpe na unidade do Brasil, com seu esfacelamento em várias
províncias. A reação brasileira foi imediata, a partir de seus deputados em
Lisboa, os quais, tendo à frente o Maçom Cipriano José Barata, lançaram-se em
acirrados debates com os representantes portugueses, que procuravam esmagar
pela quantidade os brasileiros. Simultaneamente, aqui, a Maçonaria inflamava o
movimento emancipador, fazendo agigantar-se a consciência nacional e despertar
o anseio já incontido de ver surgir um Brasil livre.
Nos
redutos maçônicos, particularmente na Loja “Comércio e Artes”, que se
reinstalara em 24 de junho daquele ano (1821), intensificou-se o trabalho pela
organização, no reino ultramarino, de um governo livre e independente, sob a
regência do Príncipe D. Pedro, que por influência dos maçons se rebelara contra
os Decretos 124 e 125.
II – O CLUBE DA RESISTÊNCIA – “O FICO”
Naqueles
três meses seguintes, tal era o burburinho da nacionalidade que o
Intendente-Geral da Polícia, João Inácio da Cunha, comunicou-se com o Ministro
do Reino, por ofício de conteúdo sigiloso, informando-lhe da impossibilidade de
agir com as tropas de que dispunha, pois estavam os seus integrantes, na
maioria, filiados à Maçonaria. E terminava o ofício com o seguinte enunciado:
“... o movimento da Independência é por demasia generalizado pela obra maldita
dos maçons astuciosos, sob a chefia de GONÇALVES LEDO”.
Do
Grupo de Gonçalves Ledo, entre outros, faziam parte, destacadamente, o Cônego
Januário da Cunha Barbosa, José Clemente Pereira, Frei Francisco de Santa
Teresa Sampaio, José Domingos Ataíde, o coronel Francisco Maria Gordilho de
Barbuda e o Capitão-mor José Joaquim da Rocha.
Núcleo
da idéia de emancipação, a Loja “Comércio e Artes”, sob a liderança de
Gonçalves Ledo, trabalhava infatigavelmente. Desponta, no entanto, um ardoroso
patriota e maçom, o Capitão-mor José Joaquim da Rocha, e planeja o
empreendimento de que resultou “O FICO”, definitivo ato de rebeldia de D. Pedro
contra as Cortes de Lisboa, que insistiam em seu retorno a Portugal.
Os
malsinados decretos das Cortes chegam ao Rio de Janeiro, no dia 9 de dezembro
pelo bergantim de guerra “Infante D. Sebastião”. Precisamente nesse dia, José
Joaquim da Rocha funda em sua casa o “CLUBE DA RESISTÊNCIA”, tendo como
companheiros Frei Francisco de Santa Teresa Sampaio, consagrado orador da
época, Antônio Menezes de Vasconcelos Drumonnd, Joaquim José de Almeida, Luiz
Pereira da Nóbrega e Francisco Maria Gordilho de Barbuda. O Clube visava, precipuamente,
projetar com segurança a adesão de D. Pedro ao movimento nacionalista.Para
evitar a vigilância da Polícia, reuniam-se na residência de José Joaquim da
Rocha, na Rua da Ajuda, e muitas vezes na cela de Frei Sampaio, no Convento de
Santo Antônio, onde se realizavam verdadeiras sessões maçônicas.
José
Joaquim da Rocha considerou necessária a adoção de três providências para o
êxito da empresa:
1)
Consulta Dr. Pedro sobre o movimento e sentir sua receptividade;
2)Convite
para a adesão de José Clemente Pereira, então Presidente do Senado da Câmara;
3)
Envio de emissários a São Paulo e Minas.
Gordilho
de Barbuda, que era camareiro de D. Pedro, foi incumbido de auscultar a opinião
do Príncipe. Recebendo a proposta com hesitação, o que era justo, em fase da
grave atitude de rebeldia que ia adotar, não tardou muito a resposta de D.
Pedro, que assim se expressou: “No caso de virem as representações, pedindo-me
para não partir, ficarei”.
Exultante,
Barbuda apressou-se em ir à casa de José Joaquim da Rocha para transmitir-lhe a
resposta de D. Pedro. Encontravam-se lá os maçons Vasconcelos de Drumonnd, José
Joaquim de Almeida, Luiz Pereira da Nóbrega e José Mariano de Azevedo Coutinho.
Ante as manifestações de júbilo de todos, José Mariano foi incumbido de
solicitar o apoio de José Clemente Pereira.
Rocha
Martins, no livro citado, comenta que os patriotas do Clube da Resistência
reputavam difícil a missão de José Mariano Coutinho, pois José Clemente
Pereira, que era português, avia sido nomeado Presidente do Senado da Câmara
por influência do General Jorge Avilez, comandante da Divisão Auxiliadora,
força portuguesa de apoio às Cortes e que deveria retornar a Portugal com D.
Pedro.
Mas
o maçom José Clemente Pereira prestou sua inteira solidariedade ao movimento,
sugerindo até que fixasse a data de 9 de janeiro para a entrega das
representações de D.Pedro lhe afirmara que não hesitaria em ficar, se o pedido
se fizesse através das representações do Rio, São Paulo e Minas.
Como
era de se esperar, São Paulo e Minas aderiram. José Bonifácio era
Vice-Presidente da Junta de São Paulo e redigiu a enérgica representação
daquela Província, na qual advertia D. Pedro: “Nada menos se pretende do que
desunir-nos, enfraquecer-nos e até deixar-nos em mísera orfandade, arrancando
do seio da grande família brasileira, o único pai que nos restava, depois de
terem esbulhado o Brasil, do benéfico fundador deste reino. Se V.A.R. estiver
(o que não é crível) pelo deslumbrado e indecoroso Decreto de 29 de setembro,
além de perder para o mundo a dignidade de homem e de príncipe, tornando-se
escravo, de certo, de um pequeno número de desorganizadores, terá também de
responder, perante o céu, do rio de sangue que vai correr pelo Brasil com sua
ausência...”.
Essa
manifestação paulista, redigida por José Bonifácio, cegou ao Príncipe no dia 8
de janeiro.
Entrementes,
o “Clube da Resistência” e a Loja “Comércio e Artes”, unem-se a pugnar na
elaboração do “Fico”. Acertou-se que a palavra oficial da representação
fluminense seria dirigida por José Clemente Pereira, na qualidade de Presidente
do Senado da Câmara e membro da Loja “Comércio e Artes”.
Ao
meio-dia de 9 de janeiro, o Príncipe D. Pedro recebeu os representantes. Em seu
longo discurso, José Clemente Pereira afirmou-lhe: “Senhor, a saída de Vossa
Alteza Real dos Estados do Brasil será o fatal decreto que sanciona a
independência deste Reino. Exige, portanto, a salvação da Pátria que Vossa
Alteza suspenda a sua partida, até nova determinação do soberano Congresso”.
Em
resposta, proferiu D. Pedro: “Convencido de que a presença de minha pessoa no
Brasil, interessa ao bem de toda a Nação portuguesa e conhecendo que a vontade
de algumas províncias assim o requer, demorarei a minha saída até que as Cortes
e meu Augusto pai e Senhor deliberem a esse respeito, com perfeito conhecimento
das circunstância que têm ocorrido”.
Mas
suas palavras não foram bem recebida. Pelos militares portugueses, porque
refletiam elas o adiamento de sua partida para Lisboa e, pelos brasileiros,
porque nelas não sentiram sua decisão de ficar.
Solicitada
sua presença pelo povo, que prorrompeu em aplausos, D. Pedro assomou a uma das
janelas do Paço e disse-lhes: “Agora só tenho a recomendar-vos união e
tranqüilidade”.
Depois
que todos se retiraram, verificou D. Pedro que nem aos brasileiros nem aos
portugueses satisfizera. Por interferência de alguns membros do “Clube da
Resistência”, que com ele mantinham estreita ligação, mandou chamar horas
depois o Presidente do Senado da Câmara e determinou-lhe que substituísse a
resposta que dera por esta: “Como é para o bem de todos e felicidade geral da
Nação, estou pronto: diga ao Povo que fico”.
No
dia 11, o General Jorge Avilez, Comandante da Divisão Auxiliadora, convocou
oficiais de vários corpos de tropa e, entre eles, ficou assentada a volta de D.
Pedro para Portugal, como ordenaram as Cortes. Combinaram, também, que para
levantar toda a tropa seria necessário espalhar a notícia de que aquele General
havia sido destituído do comando pelo Príncipe. Assim o fizeram. À noite,
soldados portugueses percorreram as ruas, dirigindo insultos aos brasileiros e
provocando distúrbios. Boatos começaram a circular, alarmando a cidade.
D.
Pedro naquele momento estava no Teatro São João, quando chegou a seu
conhecimento a agitação das ruas. Imediatamente, chamou o Brigadeiro Carreti e
ordenou-lhe que mantivesse a ordem. Carreti deixou o teatro,voltando momentos
após, para comunicar a D. Pedro que os soldados já estavam recolhidos. Os
patriotas do “Clube da Resistência” colocaram D. Pedro a par de todas as
ocorrências, pois mantinham vários agentes espalhados pela cidade. A peça do
teatro terminara, quando veio informação de que a tropa de Avilez semovimentava para cerca-lo. D. Pedro,
acompanhado dos membros do Clube e de oficiais brasileiros, seguiu para São
Cristóvão. Ao chegar na Quinta de Boa Vista, providenciou a ida da família para
Santa Crua.
Em
conseqüência de enfermidade adquirida na longa viagem a Santa Cruz, veio a
falecer o filho de D. Pedro, o príncipe João Carlos, de 3 anos.
Decepcionado
com o malogro do plano para deter D. Pedro no Teatro, mas nutrindo, ainda, a
idéia de forçá-lo a cumprir as ordens das Cortes, Avilez determinou que a tropa
portuguesa tomasse posição no Morro do Castelo, de onde passaria a dominar toda
a cidade. No dia 12 pela manhã, enquanto a tropa de Avilez se encontrava em
atitude ameaçadora, chegaram ao Campo de Santana as forças de 1ª linha, que
ficaram fiéis ao Príncipe, regimentos de milicianos e batalhões patrióticos
organizados pelo “Clube da Resistência”. Por toda a parte os movimentos da
reação se multiplicavam. Arranjaram-se de improviso as armas possíveis do
momento: espingardas velhas, trancas, cacetetes e até cacos de garrafa. Todos
queriam combater.
Às
oito horas da manhã, D. Pedro chegou ao Campo de Santana, sendo aplaudido.
Chamou o Capitão-tenente José de Lemos Viana e ordenou-lhe que dissesse a
Avilez que embarcasse com sua tropa para Lisboa. O General respondeu-lhe que
não lhe atenderia, porque suas ordens contrariavam o que as Cortes haviam
decidido. À tarde, D. Pedro mandou o General Xavier Curado entender-se com
Avilez. O acordo foi estabelecido. Avilez passaria imediatamente com sua tropa
para a Praia Grande, sujeitando-se às ordens do Príncipe e recebendo o soldo
devido, juntamente com a tropa, até sua viagem para Portugal.
No
dia 5 de fevereiro, Avilez foi intimado a deixar o Brasil. Determinou D. Pedro
que, se não o fizesse, perderia o direito ao soldo e à comida. Avilez não
embarcou. No dia 9, Dr. Pedro para bordo da Fragata “União” e mandou dizer-lhe
que, se na manhã do dia 10 não começasse a embarcar sua tropa, iria atacá-lo.
Na manhã do dia 10, Avilez iniciou o embarque e, no dia 15, zarpou do Rio de
Janeiro.
Depois
do vitorioso episódio do FICO, o “Clube da Resistência”, sob a direção de José
Joaquim da Rocha, foi transformado em “Clube da Independência” e, mais tarde,
na Loja “9 de janeiro”.
III – REPERCUSSÃO NAS LOJAS MAÇÔNICAS – A ASEMBLÉIA
CONSTITUINTE
Prosseguiu
desenvolvendo-se, intensamente, o movimento da emancipação política, sempre com
a iniciativa dos maçons. Mário Melo, em seu livro “A Maçonaria no Brasil”,
anota que ninguém era iniciado nas Lojas Maçônicas sem que fosse conhecida sua
opinião sobre a Independência do Brasil e os candidatos assinavam um termo de compromisso
de defendê-la.
No
dizer do historiador Assis Cintra, “a independência era fatal, era um fruto
maduro pendente da árvore, prestes a ser colhido. Em todos os recantos
fervilhava o ardor patriótico. Nas Lojas Maçônicas, generais, doutores, juizes,
almirantes, funcionários públicos, capitalistas, fazendeiros, artífices e até
padres dos mais ilustres desse tempo, conspiravam” (v. “Na Margem da
História”).
Em
abril de 1822. estava D.Pedro tão enfeitiçado pelo Brasil que escreve a Antônio
Carlos, deputado paulista às Cortes de Lisboa, havendo na carta o seguinte
trecho: “Eu o conheço como o mais digno deputado americano; conheça-me a mim
como o maior brasileiro, e que pelo Brasil dará a última gota de sangue”.
Domingos
Alves Branco Muniz Barreto, em sessão da loja “Comércio e Artes”, propôs que se
desse ao Príncipe um título conferido pelo povo, de “Protetor e Defensor
Perpétuo do Brasil”. A idéia foi aprovada por todos e marcaram a data de 13 de
maio, dia do Aniversário de D. João VI. D. Pedro disse que aceitava o Título,
mas sem o “Protetor”, apenas como “Defensor”.
Avançava,
desse modo, a evolução política para o 7 de setembro de 1822, tudo temperado e
argamassado nas disposições cada vez mais fortes das Lojas Maçônicas.
Gonçalves
Ledo, Januário Barbosa e Clemente Pereira lançam a idéia da convocação de uma
Constituinte e solicitam uma audiência a D. Pedro, por intermédio de seu
ministro José Bonifácio. Inteirado do objetivo da audiência, D. Pedro escreve a
D. João VI expressiva carta, mostrando-se francamente favorável à idéia dos
maçons. Diz D. Pedro ao Rei: “É necessário que o Brasil tenha Cortes suas: esta
opinião generaliza-se cada dia mais. O povo desta capital prepara uma
representação que me será entregue para suplicar-me que as convoque, e eu não
posso a isso recusar-me, porque o povo tem razão, é muito constitucional,
honra-me sobremaneira e também a Vossa Majestade, e merece toda sorte de
atenções e felicidade. Sem Cortes, o Brasil não pode ser feliz. As leis feitas
tão longe de nós por homens que não são brasileiros e que não conhecem as
necessidades do Brasil, não poderão ser boas. O Brasil é um adolescente que
diariamente adquire forças, deve ter em si tudo quanto é necessário (...), é
absurdo retê-lo debaixo da dependência do velho hemisfério”.
Gonçalves
Ledo e Januário Barbosa redigiram o projeto e, no dia 3 de junho, publicou-se o
Decreto firmado pelo Príncipe Regente e José Bonifácio, “convocando a
Assembléia Geral Constituinte e Legislativa, composta de deputados das
Províncias do Brasil, novamente eleitos na forma das instruções que em Conselho
de acordarem e expedidas com a maior brevidade”.
IV- O
IMPERADOR MAÇOM – “INDEPENDÊNCIA O MORTE”
Era
preciso, ainda, fazer maçom o Príncipe D. Pedro. José Bonifácio já lhe falara
da Maçonaria, da ação de Gonçalves Ledo e outros líderes maçônicos.
Não
seria ele o primeiro Príncipe a conhecer os preceitos da Ordem. Reis e
Imperadores, na Europa, haviam sido maçons. Assim, a 13 de julho de 1822, foi
aprovada sua proposta de admissão, endossada por José Bonifácio. A 2 de agosto,
D. Pedro era iniciado na Loja “Comércio e Artes”, “ardendo em curiosidade, a
fantasia despertada pelo mistério de um rito perfumado de magia oriental” –
como escreve Pedro Calmon, em “A Vida de D. Pedro I”.
Recebeu
o nome histórico de “Guatimozim”. Mas, por que “Guatimozim” e o que significava
isso? Trata-se do último imperador Asteca morto em 1522, conforme conta-nos,
parabolicamente, o historiador Rocha Martins, em sua obra “A Independência do
Brasil”:
“Era
uma vez, nos tempos recuados de 1697, um imperador azteca, de Anahuac,
México... Vieram de longe, de 1522, os conquistadores e ele, de armas em punho
diante do Cortez audaz que lhe queria tesouros. Ele, o filho do Rei Ahintzot,
sucessor do Irmão de Montezuma II, deixara reclinar o seu corpo em brasas,
preferira ser chagado sobre as grelhas rubras, que os soldados conduziam como
se fossem inquisidores; ser martirizado, sofrer as mordeduras do lume nas suas
reais carnes antes que dizer aos bárbaros onde ocultava as opulências, as
riquezas e as magnificências do seu império”. “E D. Pedro, regente, devia
meditar muito no simbolismo, na realeza, nos carvões candentes”.
Da
iniciação ao Grão-Mestrado, o certo é que o ingresso de D. Pedro na Maçonaria
resultou de sua mais íntima ligação com a causa de independência.
Foram
os maçons que o proclamaram Imperador e, em conseqüência, a própria libertação
política do Brasil, em sessão de 20 de agosto do Grande Oriente do Brasil,
quando D. Pedro se encontrava em viagem para São Paulo.
Na
verdade, como afirmam em uníssono os historiadores, maçônicos e profanos, no 20
de agosto de 1822, Gonçalves Ledo propôs e se aprovou por unanimidade “que
fosse inabalavelmente firmada a proclamação de nossa independência e da realeza
constitucional na pessoa do augusto príncipe”.
Aliás,
o próprio Ledo, em vibrante artigo no “Revérbero”, já o concitara antes:
“Príncipe! Não desprezes a Glória de ser o fundador de um novo império”.
Em
nota à margem do livro “História da Independência do Brasil”, de Adolfo
Varnagem, escreve o Barão do Rio Branco. “No dia 23, em outra sessão, ainda
presidida por Gonçalves Ledo, continuou-se a discussão. Por proposta sua, foram
nomeados os emissários, que deviam ir tratar a aclamação nas diferentes
províncias, entre eles, Januário Barbosa, designado para ir a Minas. João
Mendes Viana, para Pernambuco, e José Gordilho de Barbuda, para a Bahia. Vários
maçons ofereceram as somas necessárias para as despesas de viagem”.
Assim,
na tarde de 7 de setembro de 1822, às margens do Ipiranga, D. Pedro limitou-se
com seu gesto a promulgar o que já fora resolvido a 20 de agosto no Grande
Oriente do Brasil.
Perguntam-se,
entretanto, os escritores da história: Que papéis foram aqueles recebidos por
D. Pedro, de que foram portadores Paulo Bregaro e Antônio Cordeiro? Nenhum
documento esclarece quais os papéis que, “... pouco mais ou menos às 4 e meia
da tarde”, D. Pedro recebera das mãos do Major Cordeiro e do Correio Bregaro.
Por que tantos documentos secretos foram divulgados e só aqueles que impeliam
D. Pedro a proferir o brado histórico não se publicaram. Que segredos, que
assuntos tão misteriosos continham eles? Se a própria correspondência
confidencial entre D. Pedro e D. João tornou-se do conhecimento público, o que
impediria que outras pessoas se inteirassem dos papéis entregues a D. Pedro e
que, depois, os divulgassem?
Gustavo
Barroso, com sagacidade, alvitra que deve ter sido entregue a D. Pedro alguma
prancha do Grande Oriente do Brasil, aconselhando-o a assumir aquela atitude.
D. Pedro, indócil e voluntarioso, atendeu às recomendações da Maçonaria.
Nem
quanto ao grito teria ávido originalidade. Segundo Adelino de Figueiredo Lima,
em “Nos Bastidores do Mistério”, “INDEPENDÊNCIA OU MORTE” era a denominação de uma das
“palestras” da sociedade secreta “Nobre Ordem dos Cavaleiros de Santa Cruz”,
conhecida por “Apostolado”. Sabe-se, hoje, que essa sociedade foi fundada por
José Bonifácio. D. Pedro era, com o título de Archonte-Rei, o presidente, sendo
José Bonifácio, já então Grão-Mestre da Maçonaria, seu lugar-tenente. O
“Apostolado”, a que também pertenciam outros maçons ilustres, possuía rituais
próprios, liturgia bastante severa e sinais e palavras de reconhecimento,
exprimindo motivos patrióticos, o que evidenciava os fins políticos da sociedade.
A
organização se assentava sobre três colunas fundamentais (“Palestras”), que por
sua vez orientavam e dirigiam as pequenas assembléias locais (“Decúrias”). As
“Palestras” constituíam três poderes distintos, correspondendo a primeira
(“Independência ou Morte”), à “Alta Venda” do sistema carbonário; a segunda
(“Firmeza e Lealdade”), à Cabana”, e a terceira (“Pátria Redimida”), ao que a
antiga nomenclatura revolucionária européia chamava “Barraca”.José Bonifácio,
que viajou por todos os países onde a “Carbonária” lançara seus tentáculos,
deixara-se empolgar pelo sistema de organização da poderosa sociedade, mas
procurou simplifica-la de acordo com a viabilidade nacionais.
Indiscutível,
afinal, é que a independência política de nossa terra foi, certamente,
assinalada com o FICO,
em 9 de janeiro, declarada pela Maçonaria em 20 de agosto e consagrada em 7 de
setembro, com o brado do Maçom D. Pedro.
Disse-o
bem Gustavo Barroso, em sua obra “História Secreta do Brasil”: “A Independência
do Brasil foi realizada à sombra da Acácia, cujas raízes prepararam o terreno
para isso”.
Uma
dezena de tomos e ainda menos o tempo desta sessão seriam insuficientes para
registrar todos os fatos que vieram a culminar com a emancipação política do
Brasil, em 1822.Desse marco da
História, contenta-nos a possibilidade de rememorar, hoje, a breves toques de
buril, emocionantes feitos de uma plêiade de homens admiráveis, maçons como
nós, mas intérpretes sagrados dos ideais da liberdade, magníficos patriotas,
como já, infelizmente, não se vêm mais.
(*) Palestra proferida pelo Ir\ JOSÉ
ROBSON GOUVEIA FREIRE, M\I\ e
Servidor da Ordem, da Pátria e da Humanidade, 33\, na
A\R\L\S\
Pioneiros de Brasília nº 2288, em05/09/2006.
BIBLIOGRAFIA
A
Independência do Brasil
Rocha Martins
A
Maçonaria no Brasil
Mário Melo
A
Maçonaria e as Forças Secretas da Revolução
Morivalde Calvet Fagundes
A
Maçonaria e a Independência Brasileira
Tito L. Ferreira e Manoel Rodrigues Ferreira
A
Maçonaria na Independência do Brasil
Teixeira Pinto
História
do Grande Oriente do Brasil
José Castellani
História
da Independência do Brasil
Adolfo Varnagem
História
Secreta do Brasil
Gustavo Barroso
Na
Margem da História
Assis Cintra
Os
Maçons na Independência do Brasil
José Castellani
TEMOS ORGULHO EM ESTARMOS MAÇONS E PODERMOS PROMOVER AÇÕES QUE VALORIIZEM AFAMILIA PROFRANA E MAÇONICA. SOMOS IRMÃOS LIVRES E DE BONS COSTUMES E LUTAMOS EM PROL DE UMA SOCIEDADE MAIS JUSTA E FRATERNA
Nelson Gonçalves MI.'. hoje junto ao GOMB -Grande Loja Regular e Simbolica do Grande Oriente do Brasil- Loja Cavaleiros de Athenas 07 -SP .
CONSEGUIMOS A INDEPENDENCIA EM 7 DE SEMTEMBRO MAIS AINDA ESTAMOS DEPENDENTES DESTES NOSSOS POLITICOS QUE NADA FAZEM EM PROL DO BEM COMUM. PRIMEIRO PARA ELES, DEPOIS PARA O POVO . O Homem , excelentissimos querem DIGNIDADE e isto se consegue com TRABALHO E RENDA e não auxilios, como voces vem fazendo, nas areas de maior probresa e vulnerabilidade. Os jovens continuam saindo de suas casas e de suas cidades, pois passam fome e não possuem a menor possibilidade de se tornaram dignos. Onde está o investimento em TRABALHO E RENDA ?Mas não é trabalho de garis, nas Prefeituras lociais , que admitem aqueles que votaram na situação. Irs.'. A MAÇONARIA SEMPRE TEVE UM PAPEL RELEVANTE NA SOCIEDADE. PRECISA A VOLTA A TE-LO. Será que se perdeu a coragem ? Onde estamos que não cumprimos o nosso dever ? PENSEM NISTO.
NAO SE ESQUEÇA DE VOTAR EM FLORIANO PESARO ,pois tem sido atuante e tudo que faz é em prol do bem comum. 45. 444 - PSDB POR SAO PAULO. Acesse o seu BLOG , compartilhe, acompanhe.