MAÇONARIA ETERNO APRENDIZ

Ser ou estar M.'., não é apenas ter o conhecimento de sinais, toques e palavras. É muito mais que isto. É poder aplicar o seu conhecimento em busca da verdade que nós leva, sermos melhores a cada dia. É entendermos e aplicarmos os propósitos maçônicos, seus valores morais e éticos. É sabermos de como melhor servirmos ao próximo. QUE O DEUS DE SEU CORAÇÃO LHES CONCEDA LUZ, SABEDORIA E PROSPERIDADE. A TODOS PAZ PROFUNDA .'.
EM P,', e a O.'.
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Obs: para julgar é preciso primeiramente conhecer. Somos todos Irmãos .'.







quarta-feira, 19 de junho de 2019

MAÇONARIA .'. os STUARTS

Os Stuarts e a Maçonaria, história ou lenda?

House of Stuarts
A associação dos Stuarts com a Maçonaria continua a ser uma das grandes figuras da imaginação maçónica do século XVIII. Muitos rituais ou correspondência explicam que desde tempos imemoriais, os Stuarts eram os protectores e os chefes secretos da Ordem, alguns até mesmo adicionam que um propósito oculto das Lojas era então restaurar a infeliz dinastia escocesa no seu trono legítimo. O que é realmente isso; história ou lenda?
Talvez não haja aqui fumo sem fogo, mas ainda hoje os historiadores não conseguem encontrar provas documentais sobre o envolvimento real dos últimos representantes da grande dinastia com a Maçonaria escocesa. Elementos raros emergem como a existência comprovada de uma Loja “jacobita” na comitiva de James III no exílio em Roma, ou de algumas lojas stuartistas claramente identificadas em Paris na década de 1730 por Pierre Chevallier. Mas, por outro lado, todas as patentes ou cartas constitutivas supostamente concedidas assinadas ou promulgadas pelos Stuarts revelaram-se falsas.
Desde 1653, a Loja de Perth exibe um pergaminho dizendo que James VI da Escócia foi iniciado como Aprendiz no seu seio em 15 de Abril de 1601. Os rumores em torno da existência de uma Loja no exílio de Saint-Germain-en-Laye em 1688 ocupam os maçons de Paris desde 1737. Em 1749, o ritual da Sublime Ordem dos Cavaleiros Eleitos afirma que os Templários perseguidos foram acolhidos e protegidos pelos reis Stuart na Escócia, onde eles se esconderam nas Lojas dos maçons.
A lenda tornou-se ainda mais viva que a personalidade; a epopeia e o trágico destino de Charles Edward Stuart, conhecido como Bonnie Prince Charlie – chamado de “jovem pretendente” (1720-1788) – conferem-lhe uma forte dimensão romântica. A sua reconquista inaudita da Escócia por alguns meses em 1745 e, em seguida, a fuga para as montanhas depois da derrota fatal de Culloden apaixonaram então toda a Europa.
Seja por cálculo, como a crítica moderna o acusou, ou mais ou menos de boa fé como pensamos, o Barão de Hund conservou esta genealogia Templária e Stuartista quando começou a desenvolver a “Estrita Observância” Templária na Alemanha a partir de 1750. Ele alegava ter sido recebido em Paris na década de 1740, na Ordem do Templo restaurada no seio de uma loja reunindo membros ingleses e escoceses seguidores de Charles Edward Stuart. Fizeram-lhe supor que Charles Edward era o Grão-Mestre secreto dos Maçons sob o nome de “Eques a sole Aureo”. A Maçonaria que dissimulava a continuação secreta da Ordem do Templo era na realidade dirigida por chefes que ninguém conhecia, os “Superiores Desconhecidos”.
O grande sucesso da Estrita Observância Templária popularizou mais o suposto papel dos Stuarts nas Lojas. Após a morte de Hund, o novo Grão-Mestre, o príncipe Ferdinand de Brunswick quis saber onde se colocar. Em 1777, ele então envia um Maçon muito activo, o Barão de Waechter junto do “jovem pretendente”, que não o é de facto, para o interrogar “oficialmente” – finalmente! – sobre as ligações reais dos Stuarts com a Maçonaria. Este dá uma resposta confusa, mas da qual finalmente fica claro que nem o seu pai nem ele eram maçons. Mas o lado evasivo da resposta e a reputação de dissimulação ligada a Charles Edward não resolvem a questão, e os dignitários maçónicos alemães e suecos voltam à carga. Abordado por diversas vezes, ele acaba por insinuar que se as lojas desejassem, ele estava pronto para assumir os deveres do seu cargo!
Pressionado por todos os lados – e à procura de reconhecimento e… dinheiro! – em 1783, ele finalmente dá uma Carta Patente “verdadeira-falsa” ao rei Gustavo III da Suécia reconhecendo-o como seu legítimo sucessor como chefe da Ordem dos Cavaleiros de São João do Templo, isto é, da Ordem Maçónica Templária.
Desde tempos imemoriais à pergunta “Sois Maçon? ” as instruções maçónicas mandam responder: “Os Meus Irmãos reconhecem-me como tal.” Se é quase certo que ele nunca foi iniciado em boa e devida forma, Charles Edward era reconhecido desde longa data “como tal” por muitos maçons do século XVIII. No crepúsculo da sua vida, ele finalmente aceitou esta coroa que todos lhe queriam colocar. A única que ele jamais colocaria na sua cabeça.
Pierre Mollier
Adaptado de tradução feita por José Filardo e publicada em Bibliot3ca

MAÇONARIA .'. juramento e compromisso .'.

Juramento e compromisso maçónicos

Quando se segue uma Via Espiritual ou se é admitido numa Ordem de tipo esotérica-iniciática tal como a Maçonaria se define, é habitual o novo membro efectuar um juramento no momento da sua admissão ou durante a execução de uma cerimónia de cariz iniciático, no qual se assume um determinado compromisso.
E somente após a realização desse juramento é que o neófito é recebido e integrado no seio da respectiva Ordem.
No caso que irei abordar e que será sobre a Maçonaria, é natural quando se fala em compromisso maçónico também se abordar simbioticamente o juramento maçónico. Tanto um como o outro são indissociáveis, porque um obriga ao outro e o mesmo, reciprocamente.
Durante o desenrolar de uma Iniciação Maçónica, no seu “ponto alto”, o neófito concorda em submeter-se a um juramento onde assume como compromisso de honra, aceitar e respeitar as Regras, Usos e Costumes da Maçonaria bem como as regras e leis do país onde se encontra sediada a Obediência Maçónica e a respectiva Loja da qual irá fazer parte.
Nomeadamente e de entre os vários princípios maçónicos que se aceitam cumprir, os mais conhecidos pelo mundo profano são a Fraternidade entre todos os Irmãos, a persecução do espírito da Liberdade na Sociedade Civil e o sentimento de Igualdade entre todos.
Assim, assumir-se um compromisso com a Ordem Maçónica é assumir-se um compromisso pela Ordem e a bem da Ordem. Isto é que é o tão propalado estar à Ordem.
E estar-se é mais do que o ser-se! E digo isto porque qualquer um pode “o ser”, mas “estar” apenas se encontra ao alcance de poucos…
Estar implica sacrifício, compromisso, trabalho, prática e estudo, e isto de forma incansável e não perene.
Por isto é que assumir um compromisso deste género e com a relevância que este tem, nunca deverá ser feito de forma leviana; o mesmo se passa com os outros compromissos que se assumem durante a nossa vida profana e que também não devem ser assumidos se não estivermos capacitados para cumpri-los.

Há que se ter a noção daquilo a que nos propomos a fazer

Por isso é que o compromisso maçónico é feito com a nossa Palavra e sobre a nossa Honra. Desvirtuar estas duas qualidades é desvirtuar a própria Maçonaria.
Da mesma forma que, se não respeitarmos a nossa palavra e não mantivermos a nossa dignidade na sociedade civil, também não somos dignos de nela estarmos integrados e sofreremos as consequências ou punições que forem legitimadas pelas leis do país.
De certa maneira, a Maçonaria actua e assemelha-se com a sociedade profana, com as suas leis e os seus costumes, competindo aos maçons respeitar a sua aplicação e observar o seu cumprimento. É mais que um dever ou obrigação tal. É a Assumpção que assim o deve ser e nada mais!
Porque assim tem funcionado há quase três séculos e o deverá continuar a ser noutros tantos…
Aliás, na Maçonaria contemporânea encontra-se algo que dificilmente se encontra na profanidade actualmente, ou seja, o valor da palavra sobre a escrita. O que não deixa de ser curioso dados os tempos que correm.
Nesta Augusta Ordem, ainda hoje aquilo que um Maçon afirma tem um valor tal, que se poderá assumir que não necessitará de ser escrito para que seja considerado; basta dizer, que assim será.
O tal “contrato verbal” na Maçonaria ainda hoje tem lugar. E somente pessoas de bons costumes o usam fazer, pois a sua honra e a sua conduta serão sempre os seus melhores avalistas.
Não obstante, o compromisso maçónico ao ser albergado por um juramento, obriga a que quem se submete a ele, o faça de forma permanente. Não se jura somente aquilo que gostamos ou somente aquilo que nos dá jeito cumprir.
Quando entramos para a Maçonaria sabemos que, tal como noutra associação ou organização qualquer, existem regras e deveres para cumprir; pelo que o cooptado se compromete em respeitar integralmente todas as regras e deveres que existem na sua Obediência. E quem age assim, faz porque decidiu livremente que o quer fazer e não porque alguém a tal o obriga.
E uma vez que a adesão à Maçonaria se faz por vontade própria, aborrece-me bastante (para não ser mais acutilante ainda…) assistir ou ter conhecimento de casos em que este juramento foi atraiçoado e em que os compromissos assumidos perante todos, foram deliberadamente e conscientemente esquecidos.
Será que quem age desta forma, poderá ser reconhecido como um verdadeiro Maçon?
Ou será apenas gente que simplesmente enverga um avental e um par de luvas brancas nas sessões da sua Loja?
Em alguns casos destes, creio que foram pessoas que entraram na Maçonaria, mas que por sua vez, a Maçonaria certamente não entrou neles…
Algumas vezes, infelizmente, isto pode acontecer porque quem vem para a Maçonaria vem “desavisado”, isto é, pouco conhece ou percebe o que é a Maçonaria e o que ela representa, “vem ao escuro” por assim dizer, e caberá a quem apadrinha uma candidatura maçónica, informar ou retirar algumas dúvidas que se ponham ao seu futuro afilhado e consequente irmão.
Em última instância, devem os responsáveis pelas inquirições que decorrem no âmbito de um processo de candidatura maçónica, no momento das entrevistas aos candidatos, terem a sensibilidade para se aperceberem do desconhecimento do entrevistado sobre os princípios e causas que movem os maçons e sobre a Ordem da qual este manifesta a vontade de vir a fazer parte, e nesse caso, serem os próprios inquiridores nessas alturas em concreto, a efectuar o trabalho que deveria ter sido feito anteriormente pelo proponente da referida candidatura, no que toca a esclarecer o profano e a fornecer-lhe as informações que lhe sejam necessárias para que esta (possível) adesão possa decorrer sem sobressaltos, nem que esta admissão venha a causar problemas (previsíveis!) no futuro, seja para a respectiva Loja ou até mesmo para a Obediência que porventura o vier a acolher.
Todavia, normalmente no momento do juramento maçónico, o neófito faz sem saber/compreender o que estará a jurar e para o que estará a jurar, pois o véu que o cobre na sua Iniciação é de tal densidade que muitas vezes somente passado algum tempo é possível se perceber o juramento que se fez e o compromisso que se tomou, e que por vezes pode ser diferente daquilo que são as crenças pessoais e respectiva forma de estar de cada um ou até mesmo porque se acreditava que se “vinha para uma coisa e afinal se encontrou outra”…
E o trabalho que um padrinho deve desenvolver com o seu afilhado durante a formação deste tanto como a responsabilidade que assumiu perante o afilhado e a Ordem ao subscrever a candidatura dele, serão fulcrais neste tipo de situação concreta.
O padrinho (pelo dever moral) e a Loja em si (porque é um dever da loja acompanhar e tentar integrar correctamente os Irmãos nos valores maçónicos) devem tentar perceber o motivo pelo qual alguém se “distancia” da Maçonaria.
E apenas ulteriormente, se for caso disso, devem aconselhar a um possível adormecimento desse irmão por não ser do seu intento continuar a pertencer a algo com o qual não se identifique mais.
Pelo que desta forma prevenir-se-ão certos casos e eventuais “lavares de roupa suja” ou fugas de informação que poderão surgir, as quais na sua maioria nem sequer são informações plausíveis nem verídicas sequer, pelo que apenas posso especular que estas ocorrências se devem a paixões e vícios mal combatidos e nem sequer evitados… E como se costuma dizer, “o mal corta-se pela raiz”, pelo que “as desculpas devem evitar-se”…
E uma vez que quem entra na Maçonaria tem de ter a noção que as suas atitudes já não lhe dirão respeito apenas a si, mas a todos os integrantes desta Augusta Ordem, a conduta de um Maçon estará sempre sob um fino crivo pela sociedade e sempre debaixo do escrutínio de todos, seja de fora ou internamente. – Porque um, pode sempre e a qualquer momento, “por em xeque” os demais -. E ter esta noção e assumir esta responsabilidade é algo que deve ser intrínseco desde os primeiros momentos de vida maçónicos.
Já não é o Luis, o X ou o Y que fazem isto ou aquilo, serão os maçons Luis, X ou Y que o fazem… Logo é a Maçonaria na sua generalidade que será atentada com a má conduta que os seus membros possam ter para além da Ordem poder vir a ser acusada de cumplicidade pelos actos efectuados pelos seus membros.
Assumir que a nossa forma de estar e agir condiciona e se reflecte na Maçonaria é um dos maiores compromissos que os maçons poderão tomar. Tanto que o dever de honrar a nossa Obediência, a nossa Loja e a Maçonaria em geral, deve encontrar-se permanentemente na mente de todos os maçons.
Um juramento implica obrigações, e jurar ser-se Maçon, mas fundamentalmente ser-se reconhecido Maçon pelos nossos iguais, implica que sejamos maçons a “tempo inteiro” e não apenas às segundas-feiras ou quintas-feiras de manhã ou à noite, ou quando nos dará mais jeito, é sempre!
Sermos maçons, não é quando visitamos a loja e usamos os respectivos paramentos. Não basta envergarmos um avental, calçar umas luvas brancas e fazer uns “gestos estranhos” é muito mais que isto! É cumprir preceitos, rituais e trabalhar em prol da Ordem.
E se não estivermos prontos para tal, de nada valerão os juramentos que fizermos, porque nunca nos iremos comprometer com nada na realidade e em último caso, nem sequer reconhecidos como tal seremos.
E a palavra persistirá perdida…
Adaptado de autor desconhecido

MAÇONARIA UNIVERSAL .'. e S E C U L A R I S M O .'.

Maçonaria e Secularismo

secularismo é um conjunto de princípios legais baseados no primado da liberdade de consciência; não é uma arma contra as religiões, nem uma religião civil. A universalidade da lei comum não deve referir-se a nenhuma das várias religiões para se impor a todos os cidadãos. Uma loja maçónica é um lugar de aceitação da diferença, de pacificação de intercâmbios. Isto porque a Maçonaria considera que o secularismo é um princípio universal de pacificação social.
A oportunidade que nos é oferecida de questionar aqui as ligações entre a Maçonaria e o secularismo é particularmente bem-vinda.
Princípio emblemático da tradição republicana francesa, sacralizado pela Terceira República e considerado “intangível” até 1940, o secularismo é hoje o lugar de um profundo esquecimento e, no momento em que ele é perigosamente desafiado pelos “fanatismos” e intolerâncias, sejam eles culturais, políticos, económicos, religiosos, raciais, não é mais propriamente defendido e a pior das confusões reina em torno da noção…
Às vezes, o secularismo é confiscado a favor de um projecto identitário e usado como uma arma contra o Islão. Outras vezes, e ao contrário, pode dizer-se, ele é reduzido a um simples princípio de tolerância a serviço de um projecto multicultural de organização de designações identitárias. Ele é também apresentado como uma espécie de religião civil – aquela daqueles que não teriam nenhuma religião – quando não é visto como uma mera máquina de guerra contra convicções e sentimentos religiosos!… Cada um à sua maneira, todos estes discursos constituem tantas desnaturações do secularismo republicano.
É verdade que no nosso país a Maçonaria é sempre associada ao secularismo. Com as suas tomadas de posição vigilantes a cada suposta ameaça, ela seria até vista – sem trocadilho – como “guardiã do templo”! …

A inspiração das lojas

Desde os seus primeiros passos, a moderna Maçonaria desenvolve um pensamento universalista.  As Constituições de Anderson – o seu texto fundador – anunciam que ela se pretende tornar o “Centro da União, [permitindo] uma amizade sincera entre pessoas que poderiam ter permanecido a uma distância perpétua”, seja por razões políticas, religiosas ou nacionais.
A loja que trabalha neste “centro da união” é uma comunidade que implementa uma “fraternidade electiva” em busca do pluralismo social, político e religioso. Ela só pode existir e durar porque é soldada por rituais rigorosos e eficazes.
A Loja Maçónica em trabalho é também um método, uma disciplina que contraria toda a espontaneidade e se opõe a todas as inclinações naturais, para realizar uma mudança de estrutura mental para assegurar a superação de intercâmbios interpessoais em benefício da unidade da loja. É uma contracultura tradicional na qual os Maçons, protegidos pelo segredo dos seus intercâmbios, se tornam tantos “contrabandistas” heterodoxos.
O que esta contracultura propõe é, antes de tudo, o trabalho sobre si mesmo – os Maçons falam do seu “templo interior” que torna possível encontrar a unidade interior, reconciliar-se consigo mesmo, a condição primeira para poder para realmente abrir para os outros que eles aprenderam a ver como irmãos e, ao fazê-lo, trabalhar para a melhoria da humanidade – no “templo da humanidade” – Esta contracultura afirma-se como um continuidade espiritual, uma tomada de consciência da solidariedade universal.
Ela é o lugar de uma certa igualdade, marca de tolerância e de abertura. Em loja, aceitar a diferença do outro, aceitar a sua palavra e a respeitar é, para todo Maçon, um requisito absoluto. Mas a tomada em consideração desta alteridade é feita no âmbito de referências comuns que não podem ser transgredidas.
Com as suas ferramentas tradicionais de pacificação progressiva das relações, a Maçonaria é, portanto, uma espécie de laboratório de sociedade, laboratório do laço social que faz germinar naturalmente o princípio do secularismo.
Embora supervisionadas de perto, as lojas maçónicas foram, na sociedade política muito fechada do século XIX francês, as únicas associações activas toleradas e, portanto, naturalmente, os lares subterrâneos do essencial da vida intelectual e política do país. É por isto que, desde a capitulação de Sedan, a República surgirá toda armada de lojas. Léon Gambetta, e todos os Jules, Simon, Grévy, Favre e especialmente Ferry, para citar apenas estas eminentes personalidades da primeira geração republicana, todos vieram directamente das lojas.

A construção republicana do secularismo

A República tem por ambição uma construção permanente do laço cívico além das designações identitárias de cada um, na busca e preservação do que é comum a todos. No final do século XIX e início do século XX, a Maçonaria será participará verdadeiramente dos combates políticos para a construção do secularismo do Estado e as concepções que ela defenderá não serão diferentes daquelas que a República se vai dedicar a implementar.
O secularismo é um conjunto de princípios jurídicos baseados no primado da liberdade de consciência. A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 26 de Agosto de 1789, tem a religião por uma “opinião” como qualquer outra (Artigo 1.0), que surge, portanto, exclusivamente da liberdade de cada um. Isto necessariamente decorre da igualdade de todas estas opções espirituais aos olhos da lei e, portanto, a igualdade de todos os cidadãos, independentemente das suas opiniões ou religião. A universalidade da lei comum que não se deve referir a nenhuma das diferentes religiões para se impor ao conjunto dos cidadãos é indispensável.
O secularismo torna-se, assim, um princípio de organização social.  O poder público e a esfera a ele associada, com vistas a constituir, estabelecer e garantir os direitos e liberdades que beneficiarão a universalidade dos cidadãos, deve estar sujeitos a uma reserva absoluta em matéria de opções espirituais.
A esfera privada é a dos indivíduos e das comunidades, livre no respeito a lei.  Cada cidadão devem poder exercer estas liberdades individuais e privadas, que são as liberdades de consciência, de opinião religiosa ou outras – e da expressão, fora do domicilio privado, ao nível do espaço civil aberto a todos, no respeito ao direito comum e à ordem pública.
Ao mesmo tempo, o Estado garante a independência destas duas esferas e da unidade da comunidade política dos cidadãos em torno de valores comuns compartilhados.
Numa sociedade secular, o reconhecimento do direito de cada um construir e expressar a sua diferença é, portanto, sempre concebida num espaço de relacionamento, confronto e diálogo com os outros. Este comportamento representa, obviamente, um ideal difícil de construir e alcançar, que produziu no nosso país um modo de vida que é objecto de um consenso duradouro.
Ninguém precisa conhecer as escolhas filosóficas ou religiosas uns dos outros, elas pertencem-lhes. Ninguém precisa de as conhecer, especialmente o Estado, que se proíbe de os recensear. Aqui, novamente, a religião é entendida como uma escolha individual, uma opinião – que se pode mudar – e não como um pertencimento. O culto público, que é legítimo, é praticado em lugares que lhe são normalmente reservados  e isto traduz-se no nosso país pelo surgir gradual de uma cultura compartilhada da discrição das expressões religiosas na sociedade civil.
É a própria essência da tradição histórica e jurídica francesa que vê nessa discrição compartilhada a melhor maneira de garantir que todos tenham a oportunidade de viver juntos numa convivência serena e pacífica, baseada no respeito aos diferentes pensamentos.
Fundamentalmente, se o secularismo francês respeita todas as opções espirituais, é antes de tudo na medida em que elas são expressões da liberdade de consciência dos cidadãos. Assim, a República estará, sem dúvida, menos preocupada expressamente com o indivíduo cuja afiliação a uma comunidade é adquirida do que com o ateu, o agnóstico ou o crente individualista que rompe com o seu grupo, porque eles estão sozinhos e a sua liberdade precisa da protecção do Estado, que também deve ser capaz de proteger o direito de acreditar e de blasfemar.

Os desafios do presente

A construção republicana define-se pelo seu carácter universalista, do qual o secularismo é uma ferramenta essencial.. Actualmente, assistimos a um ressurgir de manifestações de afirmação identitária inspiradas na religião, mas que vão muito além das questões de culto, desafiando abertamente o secularismo e os princípios republicanos. E também observamos que a liberdade de consciência e a igualdade de todos recuam e não são mais garantidas em certos espaços privados.
No exacto momento em que, portanto, parece que o nosso secularismo constitucional devia, sem dúvida, ser exercido, além dos serviços públicos, na protecção do espaço social, “um lugar de compartilhamento sob o olhar dos outros”, em face de demandas urgentes de expressão religiosa, percebemos que o secularismo perdeu muito da sua força simbólica. O Estado republicano tem o dever de se envolver na defesa de projectos universalistas diante  ataques comunitaristas de certos grupos de pressão.
Como as lojas sabem fazer, a República deve esforçar-se para criar públicos comuns.  Ela deve saber lutar contra as discriminações com base na igualdade, apresentando o que é comum aos indivíduos e grupos sociais, e não através do reconhecimento identitário, que se fechará como uma armadilha implacável sobre o cidadão e os seus direitos.
Um estado neutro, sensível apenas à liberdade do cidadão individual é um modelo moderno e portador de progresso para o futuro. O seu instrumento fundamental é o secularismo, que por si só é capaz de impregnar um pensamento universalista da diversidade, livre da vulgata culturalista que actualmente se está a espalhar sem restrições alguma no debate político e na Comunicação Social. Ela aparecerá então como um princípio universal de pacificação social.
Jean-Philippe Hubsch
Adaptado de tradução feita por José Filardo

RITO ESCOCÊS PRIMITIVO - FREEMASONS .'. TFA A TODOS .'.

A aclamação escocesa no Rito Escocês Primitivo

Muitos são os maçons em cujos Trabalhos rituais se faz uso de uma Palavra em duas sílabas pronunciadas de diferentes maneiras de acordo com o Rito. Esta palavra sempre carrega uma Maiúscula e muitas vezes está escrita em letras maiúsculas. Além disto, a palavra é parte integrante de uma designação que inclui um atributo de identidade caro aos Maçons para formar uma expressão que acompanha:
  • A proclamação da abertura e a declaração de encerramento dos Trabalhos nos três primeiros graus em Loja Simbólica,
  • Igualmente nas Recepções desses três Graus,
  • Ou ainda nas Sessões particulares, tais como de Lembrança e Fúnebres, durante as quais será feito para adoptar uma formulação incluída num Ritual previsto para esta finalidade.
Prescrito nos actos rituais, o enunciado desta palavra exige duas expressões, uma corporal e a outra sonora, precedida de Sinais, entre as quais a Bateria. São, assim, solicitados alternadamente os sentidos ligados à audição, visão, gestual, e finalmente vocal.

Quem sou eu?

Perfeitamente integrado no curso dos Trabalhos, revestido da especificidade comum aos vocábulos incluídos nas cerimónias, esta palavra está em linha com o ritualismo, pela sua grafia (primeira letra maiúscula),a  sua adição de um valor qualitativo (adjectivo que a precede ou a segue) ou de uma medida quantitativa (simples ou tripla), que lhe dão uma marca conferida pelo Rito.
Pronunciada em muitas ocasiões e, invariavelmente, três vezes em seguida, encontramo-nos pela primeira vez esta palavra na chamada geral do Mestre da Loja, imediatamente após a invocação ao Grande Arquitecto do Universo, como um apóstrofo indicando a passagem do mundo secular, a partir daí abandonado, ao espaço sagrado do Templo. Esta chamada sela a união e a adesão dos participantes aos Trabalhos, como um hino cujo acordo perfeito é dividido em três etapas:
  • Na primeira, corporal nos gestos correspondentes ao Sinal de Ordem do Grau dos Trabalhos em Loja,
  • Imediatamente encadeado em segunda etapa pela Bateria do Grau dos Trabalhos, chamada simples e, Loja de Aprendiz porque composta de três golpes, e dita ” tripla Aclamação na Câmara do Meio,
  • Finalmente, em terceira instância, o último elemento não corporal, mas sonoro que fecha a intervenção Assembleia que se cala sobre o Mestre da Loja.

Eu sou a Aclamação Escocesa.

Esta aclamação surge directamente da tomada da palavra colectiva à altura de uma única palavra pronunciada, se não é gritada três vezes consecutivas, sabendo que ele mantém o seu desenvolvimento em três acções separadas em todos os Graus. Com efeito, é evidente constatar o fluxo dessa palavra cantada por todos, além de visitantes aceitos no Templo, e os Aprendizes normalmente sujeitos à regra do silêncio.
Esta aclamação no seu desenrolar é realmente bem pontuada, ou seja, sincronizada nessas três etapas, e ela é reproduzida numa ordem idêntica no encerramento dos Trabalhos, segundo procedimento correspondente, ou seja, precedida pela invocação ao Grande Arquitecto do Universo renovada uma última vez antes que todos os participantes em Loja deixem o Templo sob a Lei do Segredo dos Trabalhos que acabam de ter lugar.
Esta Aclamação é expressa, como já dissemos, três vezes com uma única palavra: Huzza (pronuncia Huzzé).

Mas o que quer dizer Huzza?

O nosso Ritual estipula ” Aclamação Escocesa “. A lembrança do Iniciado dá uma precisão complementar quanto à sua interpretação esotérica traduzida da seguinte forma: ” Esta é minha força “, alusão ao Grande Arquitecto do Universo, que assenta perfeitamente este grito imediatamente dados após a sua invocação pelo Mestre de Loja, como foi recordado acima.
Sabemos também que um grande número de vocábulos do ritualismo maçónico, e isto em vários ritos têm origem em línguas mais antigas, incluindo o latim, hebraico, grego, árabe e … Huzza não é uma excepção a esta regra.
Houzza seria assim derivado da interpretação fonética “Houzzé”. Na origem, trata-se de O’Z-ZE, composto pela raiz O’Z e do sufixo ZÉ que viria do hebraico ‘ Oza” significando ” força ” e ” poder ” e é dessa língua que foi tirada a origem da palavra ‘ Huzzé”, que significa “Vida”, com a introdução de uma outra palavra que tomaria, ela também lugar em certos ritos; trata-se de “Vivat”.
De acordo com Albert Lantoine, Huzzé pronunciado três vezes é uma velha aclamação escocesa, cuja origem inglesa significa “Viva o Rei”, por analogia com o termo “Vivat” mais comumente usado no sentido de “bravo”, enquanto que vivat tem, no entanto, o sentido de “vida “.
Os antigos árabes, que usavam esta palavra nas suas ovações, tinham dado este nome a Deus na sua língua. No antigo Egipto, os sacerdotes e iniciados usava um ramo de acácia que tinham baptizado “houzza”.
Uma outra explicação é revelada, notadamente a deformação de Houzzé em Hochée ou Hosana, grito de alegria que é encontrado nas narrativas da entrada de Jesus em Jerusalém, no Domingo de Ramos. Esse grito de júbilo encarna a vitória e traduz-se por “assim salva”.
Após este percurso intercontinental, voltemos à escritura desta palavra inglesa na sua forma mais recuada através dos tempos. Segundo Vuillaume, é de recordar que Huzza com maior precisão na sua pronúncia como ” Houzzai ”, que difere da sua escrita.

Porquê?

Porque esta escrita, não muito distante de fonética é a mais apropriada à personificação de uma alegria em resposta ao Vivat dos latinos, e encontramos a implicação dada a esta palavra pelos comentaristas da época que a associaram um fervor popular em favor do rei.
Em resumo, Huzza deve é só um símbolo da uma Aclamação, mas oferece nuances salvadoras que se relacionam não apenas com a força ou o poder, mas à vitória, e para os Ocidentais à alegria e à vida.
Enquanto que para:
  • Albert Lantoine a palavra Huzzé tem valor sinónimo de Hurra!
Nota: como tal, a palavra deve aproximar-se do verbo ”Huzzar’ ‘ traduzido do inglês para o português pelo verbo aclamar. Ele produziu a Aclamação que conhecemos, que se inscreve no prolongamento da Bateria qualificada de Alegria. Esta Bateria fazia-se sempre em honra de um evento feliz para uma Loja ou um irmão, e hoje é estabelecido o facto de que os Maçons Escoceses usam esta Aclamação, principalmente no momento da Recepção de um Candidato quando o Venerável pede uma Bateria de Alegria em sinal de júbilo por uma aquisição feliz que fez a Maçonaria em geral e a Loja em particular. E para:
  • o autor do livro Telhador do Escocismo, Francois Henri Stanislas Delaunay, esta palavra expressa uma tradução melhorada da ”palavra de ordem ” mencionada acima: “Viva o rei!” com vocação para substituir o nosso Vivat (originário do latim). Delaunay confirma a afirmação de Vuillaume quanto à grafia desta palavra e relatamos aqui a sua proposta exacta tal como ele a transmite na página 5 do seu livro supracitado:
” A bateria faz-se em três golpes iguais. Aqui junta-se a tripla aclamação Huzé, que deve ser escrita HUZZA, palavra inglesas que significa: Viva o Rei, e que substitui o nosso Vivat”.
Nota: esta interpretação tinha por objectivo lembrar que os Maçons, tão irritantemente denunciados como inimigos do trono, não escondem a sua alegria muito perceptível na sua sessão, na sua assembleia, no seu banquete, através de um grito que não tem outra pretensão que não seja uma homenagem ao soberano reinante pela expressão: ” Viva o rei! ”.
Na verdade, esta segunda análise está em perfeita coesão com as obrigações de um Maçon estabelecidas pelas famosas Constituições de Anderson, que descrevem no seu Capítulo II – Do magistrado civil supremo e subordinado:
“Um Maçon é um súbdito pacífico do Poder Civil, onde quer que more ou trabalhe, nunca se envolverá em complots ou conspirações contra a paz ou o bem-estar da nação e nem se comportará irresponsavelmente perante os magistrados…”
Para terminar, algumas linhas sobre o emprego da Aclamação Escocesa
Para nós, Maçons que trabalhamos segundo os rituais do Rito Escocês Primitivo, quaisquer que sejam os nossos Graus e qualidade, incluindo os Aprendizes obrigados ao silêncio, todos em uníssono, gritamos três vezes Huzzé levantando o braço direito estendido horizontalmente, palma da mão voltada para o chão, em sinal de lembrança do juramento feito, porque, no momento dessa prestação tínhamos este mesmo braço direito estendido e a mão sobre a Bíblia. A cada Sessão, expressamos juntos a nossa alegria, certamente, mas confirmamos a nossa vontade e a nossa força na renovação das promessas que fizemos no primeiro dia, o dia da nossa Iniciação.
Vimos que esta palavra é declinada em diferentes escritas e fonéticas, sobre as quais nos vamos concentrar alguns minutos, porque somos chamados a ouvi-las nas nossas Viagens. Se esta palavra difere de um rito para outro, em alguns deles, ela é totalmente ausente, nomeadamente do Rito Escocês Rectificado.
Em uso no R∴ E∴ A∴ A com a fonética Houzzé, a pronúncia e escrita de acordo com os Usos antigos são mantidos no Rito Escocês Primitivo em benefício de Huzza. Nos rituais da Maçonaria Escocesa em Sete Graus pela Loja Mãe Escocesa da França no Oriente de Marselha fez-se a adopção da Bateria seguida pela tripla Aclamação Huzzé. Quanto à Aclamação “Vivat ”, de acordo com as Lojas e Oficinas, ela é usada para o rito Francês em concorrência com o tríptico ”Liberdade, Igualdade, Fraternidade “. Por outro lado, e mais habitualmente, os Rituais para os Trabalhos de Mesa empregam para os cinco Brindes a Bateria tripla seguida por um triplo Vivat. Em caso de Banquete branco do qual participam profanos, não acontecem Bateria nem Aclamações rituais. No entanto, podem ser batidos os “bans”, seguidos da tripla Aclamação: “Vivat, Vivat, Vivat”.
Podemos, ainda, houver outra Aclamação: ” Vivat, Vivat, Semper Vivat ”, cuja tradução é: “Que ele viva, que ele viva, que ele viva sempre”’, a respeito da qual Jules Boucher disse o seguinte: ” Esta aclamação foi utilizada por muito tempo nas Lojas, antes que fosse adoptada a fórmula ” Liberdade, Igualdade, Fraternidade “. Contrariamente à opinião geral, achamos que esta última divisa foi adoptada pela Maçonaria, na esteira da Revolução Francesa, e que não foi a Maçonaria quem deu esta divisa à Revolução. A Maçonaria manifestou, assim, uma espécie de oportunismo que, infelizmente, ela não esteve isenta durante a sua existência. 
É por isto que esta divisa retomou o seu nome de Aclamação dita maçónica noutros Ritos articula-se, com frequência, em torno não da divisa da qual se apropriou a República (francesa), mas do ternário ”Liberdade, Igualdade, Fraternidade “, brandido por alguns Potência, e precisamente pelas mais importantes. Paradoxo sem surpresa, uma vez que são elas que reivindicam a igualdade e a fraternidade, enquanto se consideram as únicas mais regulares e autênticas, eles estão em plena faculdade de discriminação das Formações entre as quais elas não se reconhecem, de modo que algumas entre elas que rejeitam a validade da Iniciação de Maçons de Lojas não colocadas sob a sua tutela, mesmo se eles trabalham com os mesmos Rituais. No entanto, devemos bem admitir que a igualdade entre todos os homens nem sempre foi colocada no perímetro e na paisagem maçónica, uma vez que as antigas Lojas operavam uma distinção entre os homens originários da nobreza e os originários da burguesia.
Em conclusão, retomando desta vez sobre a proposta de Jean-Pierre Bayard
Notemos que por engano escrevemos com frequência que Louis Claude de Saint-Martin era o autor desta fórmula do ternário sagrado. Não é assim: St. Martin nunca usou essa aclamação e as oficinas martinistas não conservaram dela qualquer traço. Não foi, portanto, a Maçonaria que inventou este ternário, mas a República da 1792. A Maçonaria, respeitosa do poder estabelecido, retomou esta aclamação ”Liberdade, Igualdade, Fraternidade ”, que figurava como uma divisa nos papéis do novo Estado. Vamos lembrar-nos do famoso estudo de Robert Amadou (um próximo de Robert Ambelain) publicado sob o título ” Liberdade, Igualdade, Fraternidade ” na revista Renaissance Traditionnelle a partir dos números 17-18 de Janeiro de 1974”.
Adaptado de tradução feita por José Filardo

GRANDE ENCONTRO MAÇÔNICO NA EUROPA - LISBOA PORTUGAL .'.

Maçonaria Europeia reunida em Lisboa

Grande Loja Simbólica de Portugal vai organizar a Assembleia Geral Extraordinária da Aliança Maçónica Europeia, no próximo dia 22 de Junho, em Lisboa.
Trata-se de um importante evento da Maçonaria Europeia onde vão estar presentes os lideres das principais Obediências Maçónicas da Europa.
Nessa reunião irão ser abordados os principais temas da actualidade social da Europa e delinear uma estratégia conjunta através da Aliança Maçónica Europeia.
Irá ser enunciada uma declaração publica no final desta Assembleia Magna.
A organização deste importante evento maçónico é da responsabilidade da Grande Loja Simbólica de Portugal.
É a terceira Obediência Maçónica portuguesa, com Lojas Maçónicas em todo o território nacional, que se tem pautado por uma particular descrição na Sociedade Portuguesa.
Têm uma estreita ligação ao Grande Oriente de França ( a maior Obediência Maçónica da Maçonaria Liberal a nível mundial), possui Tratados de Amizade e Reconhecimento Mutuo com as principais Obediências Maçónicas da Maçonaria Liberal e são membros das principais Organizações Maçónicas internacionais, nomeadamente AME- Alliance Maçonnique Européenne, UMM – União Maçónica do Mediterrâneo e CLIPSAS, onde são particularmente activos.
A Grande Loja Simbólica de Portugal instalou pela primeira vez, em Portugal, o Rito Antigo e Primitivo Memphis Misraim e o Rito de Emulação na Maçonaria Liberal. Actualmente trabalha também o Rito Escocês Antigo e Aceite com a Carta Patente do Grande Oriente de França.