MAÇONARIA ETERNO APRENDIZ

Ser ou estar M.'., não é apenas ter o conhecimento de sinais, toques e palavras. É muito mais que isto. É poder aplicar o seu conhecimento em busca da verdade que nós leva, sermos melhores a cada dia. É entendermos e aplicarmos os propósitos maçônicos, seus valores morais e éticos. É sabermos de como melhor servirmos ao próximo. QUE O DEUS DE SEU CORAÇÃO LHES CONCEDA LUZ, SABEDORIA E PROSPERIDADE. A TODOS PAZ PROFUNDA .'.
EM P,', e a O.'.
EMAIL:nelsongoncalvessocial@gmail.com
QUEREMOS APENAS AJUDAR .


Nos permitimos sugerir que você conheça: http://www.gomb.org.br/


Obs: para julgar é preciso primeiramente conhecer. Somos todos Irmãos .'.







sexta-feira, 29 de novembro de 2019

ESTAMOS NO FIM DE MAIS UM CICLO. FELIZ NATAL E PROSPERO ANO ANO.'.


Que possamos ser contemplados com as bençãos do DEUS de nosso coração. Que ELE nos permita termos a sabedoria devida, para sermos melhores a cada dia . Que ELE nos conceda a graça , de termos forças para enfrentarmos as adversidades que existem em nossas vidas. Que sejamos mais justos e perfeitos. A humanidade em todo o mundo , vem se esquecendo de que viver em sociedade , é ter respeito ao próximo. Que deveríamos caminhar com serenidade e observarmos melhor tudo que esta a nossa volta. Somos imperfeitos, e como tais, cometemos erros que precisam ser consertados. Precisamos pensar mais coletivamente e não , simplesmente em nós mesmos. NADA SOMOS . Quase nada SABEMOS . Apenas achamos que somos, mas....NÃO SOMOS .'.
Paz profunda a todos .'. TFA.'. feliz natal , mas de felicidade não de bens materiais, que vem sendo a causa de muitas tristezas. NATAL , não é a festa que grande parte da sociedade entende que é . Precisamos SER , e não e tão somente querermos TER .'.


domingo, 24 de novembro de 2019

Pedreiros de Deus

A bela que foi destruída pelas drogas - Amy Winehouse





TRISTE . MUITO TRISTE, MAS VERDADE ABSOLUTA . Por isto é que precisamos mais do que nunca ,nos atentarmos para assumirmos atitudes no sentido de efetivamente ajudarmos a todos que estão com esta problemática.   A CRACOLÂNDIA TEM QUE TER JEITO .

Amy Winehouse - Rehab - Back To Black [Live Isle of Wight Festival]





porque a perdemos tão cedo ? Você precisa parar para pensar nisto.



Aqui no BRASIL , absurdamente perdemos uma pessoa do bem, GUGU . Porque ?

Essas pessoas fazem parte de nós e nos fazem falta. PP.'. TFA.'.

FREEMASONS -

A Maçonaria e a sua Origem com os Pedreiros Analfabetos

Considerações iniciais

O Dia de São João Baptista, apesar de ser mais conhecida pela comemoração dos cristãos, esta data (24 de Junho) é também importante para a história da Maçonaria, pois nela comemora-se o aniversário da reunião entre representantes de quatro lojas maçónicas de Londres, na taberna Goose and Gridiron, para a fundação da Grande Loja de Londres em 24 de Junho de 1717 (Mazet, 1992: 257; Cerinotti, 2004: 14 e Jacob, 2007: 11), depois reformulada como Grande Loja Unificada da Inglaterra em 1813, com a adesão da Loja de York, inicialmente descontente. A escolha desta data para a reunião não foi por acaso, mas em razão da afinidade com este santo cristão, admirado por outras sociedades esotéricas, sobretudo pelos Templários, as quais os maçons da época supunham serem fontes da Maçonaria (Cerinotti, 2004: 109). Mesmo não tendo jurisdição universal, pois a Maçonaria está fragmentada em incontáveis divisões, a multiplicidade aumenta ainda mais quando se leva em contas as lojas irregulares, este foi um marco importante na história da Maçonaria Moderna.
Agora, quem conhece os fascinantes símbolos e os pomposos rituais, bem como a sumptuosidade dos templos (lojas) e a celebridade dos adeptos da actual Maçonaria, terá dificuldade em acreditar que esta faustosa sociedade secreta teve a sua origem numa corporação (Craft) de pedreiros (Publicado em freemason.pt) analfabetos, a qual pode ser a razão da conservação dos seus ensinamentos, durante a fase da Maçonaria Operativa, exclusivamente através de símbolos e de ritos, ao invés também de textos escritos.
As pesquisas sobre a origem da Maçonaria estão envolvidas numa teia intricada de teorias controversas, desde as mais delirantes até às mais sóbrias (Cerinotti, 2004: 8-11). O assunto ainda carece de mais pesquisa académica, quando comparado com a grande quantidade de estudos sobre outras tradições, pois o número de estudos académicos é escasso, de modo que a quantidade de publicações pelas mais importantes universidades do mundo é muito pequena. Tentando contornar estes obstáculos, o estudo abaixo pretende apontar, no meio de um oceano de relatos fabulosos (para conhecer um exemplo, ver: Anderson, 1734: 07-45), a origem iletrada da corporação dos Pedreiros Livres (Free-masons), durante o período denominado pelos pesquisadores de Maçonaria Operativa, a partir dos poucos estudos crítico-históricos, independentes das interpretações da tradição e da propaganda maçónicas.

Etimologia da denominação Franco Maçonaria

Do inglês Freemasonry e do francês Franc Maçonnerie, não existe consenso entres os pesquisadores quanto à origem do termo. Alguns apontam que significa que estes pedreiros (do francês: maçon) e construtores medievais, em virtude do ofício, tinham salvo-conduto das autoridades para transitarem livremente de uma região para outras, conforme as obras exigiam o seu trabalho, portanto a denominação de pedreiros livres (free-masons). Outros acreditam que receberam esta denominação em razão do carácter mais especializado das suas habilidades de ofício, portanto eram profissionais livres, para diferenciá-los dos escravos que, no passado, eram a mão de obra majoritária nas edificações. Ainda, outra etimologia é apontada na palavra inglesa free stone (pedra de cantaria), aquela pedra particularmente adequada ao trabalho do entalhador (Cerinotti, 2004: 14-6).
Qualquer que seja a etimologia, Franco Maçonaria é a denominação para a corporação de pedreiros e construtores que, a partir de certo momento, ainda desconhecido pelos historiadores, quando os seus membros passaram a reunir-se nos alojamentos (lojas, do inglês: lodge e do francês: loge) nos canteiros das obras, além da prática habitual das refeições e do descanso, para trocarem informações sobre os simbolismos e os segredos por trás das artes e da arquitectura nas catedrais e nos mosteiros que edificavam, que os levaram, em seguida, com o acúmulo de informações secretas, a praticarem rituais iniciáticos nestes alojamentos (lojas), para a admissão de novatos e a transmissão secreta dos ensinamentos. Por outras palavras, uma corporação que combinava o ofício da construção com a construção do carácter dos seus membros sob o véu do segredo. Parece que, segundo os manuscritos mais antigos, o segredo foi utilizado inicialmente apenas para a salvaguarda das técnicas do ofício da construção, depois estendeu-se para o objectivo de velar os símbolos, as senhas e os rituais maçónicos (Mazet, 1992: 251), daí se desenvolveu o espírito corporativista, que até hoje marca tanto o carácter da Maçonaria.

Maçonaria e religião

Os maçons são unânimes em afirmar que a Maçonaria não é uma religião, a definição clássica é: “um peculiar sistema de moralidade, velado em alegoria e ilustrado por símbolos” (Mazet, 1992: 248). Apesar da recusa, os maçons insistem que que todo candidato deve ser um religioso, pois não é possível ingressar na sociedade sem acreditar em deus (Anderson 1734: 48 e Cerinotti, 2004: 102). Os juramentos dos adeptos são feitos diante de um livro religioso (Bíblia, etc.), conforme o regulamento da jurisdição. Enfim, a Maçonaria é uma sociedade que não se considera religiosa, mas aos seus adeptos solicita-se que sejam religiosos.
Agora, o que leva os maçons a pensarem que a Maçonaria não é uma religião deve-se ao conceito circunscritamente cristão de religião, entretanto, quando se expande o conceito de religião para além dos limites do teísmo, a Maçonaria demonstra traços muito comuns com outras tradições não teístas. Por exemplo, o Hinduísmo também tem um sistema de moral (dharma shastra), grande parte das suas concepções estão veladas por símbolos, concede iniciações e, ademais, pratica uma quantidade de ritos muito maior que a Maçonaria. Os maçons não são teístas, mas sim deístas, a realidade suprema é o Grande Arquitecto do Universo (GADU), de maneira que, na Maçonaria, não existe cultos de louvor, adoração ao senhor, orações, súplicas pela graça divina, romaria, bem como (Publicado em freemason.pt) sacramentos de baptismo, de casamento, etc. Em resumo, o conceito de religião é controverso, porém, conforme a abrangência, a Maçonaria apresenta elementos tão comuns com as religiões em geral, que se torna difícil excluí-la do rol das religiões, sobretudo quando se tem em mente que religião não é só teísmo, fé e devoção. Para resumir, a Maçonaria não se considera uma religião, mas, paradoxalmente, tudo nela tem origem e natureza religiosas.

Maçonaria Operativa e Maçonaria Especulativa (Moderna)

A história da Maçonaria possui um crucial turning point, a transição de Maçonaria Operativa (composta exclusivamente de pedreiros e construtores) para a de Maçonaria Especulativa (composta de adeptos que não são mais pedreiros e construtores, portanto denominados de “maçons aceitos”). Esta transição aconteceu nos séculos XV, XVI e XVII e. c., quando houve uma redução drástica no número de construções de catedrais, de fortalezas e de mosteiros, bem como a expansão da Reforma Protestante, as quais resultaram em prejudicais consequências na corporação dos maçons. Consequentemente, perderam o elo com os padres da Igreja, que patrocinavam as construções, para então, buscarem trabalho noutras fontes, a fim de que a corporação sobrevivesse (Mazet, 1992: 253 e Jacob 2007: 12). Foi nestas circunstâncias que a Maçonaria, de uma corporação exclusivamente constituída por pedreiros e mestres de obra, abriu as portas para a entrada de membros de fora da profissão.
Estes novos adeptos, os quais eram intelectuais, pessoas da nobreza, profissionais de outras áreas, portanto candidatos bem mais instruídos, ficaram fascinados com a descoberta de que os maçons guardavam muitos segredos antigos. Entretanto, ao mesmo tempo, por serem cultos, perceberam que os antigos maçons não guardaram, ou já tinham perdido, o significado por trás daqueles símbolos e ritos, daí que estes novos interessados sentiram a necessidade de especular e pesquisar sobre a origem dos mesmos. Foi então, a partir daí, que se iniciou o que é conhecido como Maçonaria Especulativa, quando elementos de outras tradições tais como a Cabala, a Rosa Cruz, a Alquimia, as Lendas de Cavaleiros Medievais e o Hermetismo foram infiltrados na Maçonaria, por obra destes novos membros aceitos. Especulação que resultou numa prolífera criação de novos graus, além dos antigos dois graus do período operativo (o grau de Aprendiz e o de Companheiro, já do grau de Mestre Maçom só se tem registro a partir do ano de 1770 – conhecidos como os três graus simbólicos), numa sucessão na qual os graus superiores tentam explicar, também através de símbolos e ritos, os graus anteriores, de modo que o candidato permanece na contínua expectativa de conseguir a explicação do simbolismo do seu grau no grau seguinte. Assim, com o tempo, a Maçonaria transformou-se numa sociedade na qual o significado encoberto pelos seus símbolos e ritos é sempre explicado por outro símbolo e rito, de maneira que nunca se alcança uma explicação discursiva e exegética. Como interpretam alguns críticos, “um poço sem fundo onde nunca se encontra a água para saciar a sede”.
Este processo de busca do significado da simbologia e de criação de novos graus continua até hoje, cujo resultado foi o surgir de incontáveis lojas e ordens irregulares (aquelas não reconhecidas por uma Grande Loja ou por um Grande Oriente). Mas este critério de reconhecimento é vago, pois se os próprios fundadores da Maçonaria Moderna (Especulativa) tiveram de especular sobre o significado e a origem da Maçonaria que herdaram dos maçons operativos, nos séculos XVI e XVII, os quais eles julgaram como perdidos, não significa que a busca está concluída, pois eles mesmo herdaram uma tradição desprovida de exegese.

O fascínio pelo segredo

As religiões têm início e crescem em razão da admiração e da fascinação de um grupo de seguidores pela mensagem, pelo carisma, pela santidade ou pelos milagres de um líder religioso, bem como por mitos e mistérios de relatos antigos, depois estes primeiros discípulos sobrevalorizam a mensagem, ao ponto de então criar um significado que é organizado em doutrinas e práticas, as quais só fazem sentido dentro da sua própria lógica, transformando este conjunto de doutrinas e práticas num sistema, para enfim se organizar em instituição social. Com o surgir da Maçonaria Moderna (Especulativa) não foi tão diferente, os novos candidatos ficaram fascinados, no período da transição, com a tradição dos maçons operativos, que eles atribuíam guardarem segredos antigos, e deste fascínio pelo segredo, a Maçonaria prosperou e diversificou-se, actualmente com milhares de adeptos pelo mundo (Cerinotti, 2004: 96-101).

A modalidade de analfabetismo da Maçonaria Operativa

Os historiadores são unânimes em afirmarem que, durante a Antiguidade e a Idade Média, de 80% a 90% da população destas épocas era analfabeta. O alfabetismo era um privilégio de poucos, pois não existia o imenso sistema de educação em grande escala, aberto para todos, como actualmente. Porém, dentro desta grande população analfabeta, existiam os que eram apenas analfabetos funcionais (aqueles que só conseguiam ler ou escrever os assuntos dentro da sua ocupação funcional), bem como os que só eram treinados na sua profissão, através de um processo de treino, geralmente passado de pai para filho, o qual os historiadores da educação denominam, para diferenciar da educação propriamente, de “aprendizagem do trabalho” ou de “tecnização do conhecimento” (Manacorda, 2006: 70-2, 106-10; 138-9 e 161-7). Este processo consistia inicialmente da aprendizagem das técnicas da profissão (artesãos, lavradores, carpinteiros, etc.) transmitida pelos pais aos filhos, sem a necessidade da alfabetização, até a formação das primeiras corporações de aprendizagem na Europa (Manacorda, 2006: 161-7).
A corporação (Craft) dos maçons operativos pode ter sido uma das primeiras corporações de aprendizagem a surgir, cuja transmissão não era aquela de pai para filho, mas de um Maçom para outro. Com isto os maçons operativos superavam nas suas habilidades profissionais os outros trabalhadores do mesmo ofício, os escravos, daí a suposta origem da denominação “pedreiros livres” (free masons). Que os maçons operativos eram hábeis nas técnicas da construção, pois conheciam até Aritmética e Geometria que eram aplicadas nas construções, está bem confirmado, no entanto, fortes indícios levam a supor que eram despreparados, quanto à capacidade de ler ou de escrever textos. As principais pistas para tal suspeita estão na inexistência de escritos, de autoria de maçons, durante o período medieval, bem como a conclusão de Edmond Mazet de que: “… não é difícil adivinhar qual deve ter sido o conteúdo da Maçonaria Operativa na Idade Média. Ele só pode ter sido inteiramente cristão e certamente reflectiu os ensinamentos dos padres; que é, foi fundado na Bíblia e na exegese bíblica, que os maçons não conheciam de ler o livro ou os comentários sobre ele, mas de ouvir os sermões dos padres sobre eles e de esculpir cenas históricas e simbólicas extraídas deles” (Mazet, 1992: 252).
Os escassos conhecimentos que temos da Maçonaria operativa da Idade Média são extraídos dos Old Charges (Antigos Deveres), sobretudo os dois textos mais antigos: o manuscrito Regius (1390 e. c.) e o manuscrito Crook (1450 e. c.), sendo que, curiosamente, ambos foram escritos por padres (Haywood, 1923b e Mazet, 1992: 251). Segundo E. Mazet, “eles contem (especialmente o Regius) um conjunto de instruções religiosas e morais que expressam o interesse dos padres em moralizar e catequizar os maçons” (Mazet, 1992: 251). Os Old Charges seguintes, que só aparecem a partir de 1583 e. c. (Mazet, 1992: 253), podem ter sido escritos por maçons. Portanto, mais uma evidência de que, quanto mais antiga a referência (Publicado em freemason.pt) aos maçons operativos, maior a confirmação do seu analfabetismo. Enfim, sendo analfabetos, eles só podiam registar através de símbolos e de ritos, o que aprendiam com os padres cristãos e com as esculturas que esculpiam nas catedrais, nas fortalezas e nos mosteiros.
Octavio da Cunha Botelho

Obras consultadas

  • ANDERSON, James. The Constitutions of the Free-Masons. Printed London: 1723, reprinted Philadelphia: 1734; Online Eletronic Edition, Lincoln: University of Nebraska.
  • CERINOTTI, Angela. Maçonaria, São Paulo: Editora Globo, 2004.
  • GOULD, Robert Freke. The Concise History of Freemasonry. London: Gale & Polden Limited, 1951.
  • HAYWOOD, H. L. Symbolical Masonry: An Interpretation of the Three Degrees. New York: George H. Doran Company, 1923a.
  • ________________ The Old Charges of Freemasonry em The Builder. September, 1923b.
  • JACOB, Margaret C. Living the Enlightenment: Freemasonry and Politics in EighteenthCentury Europe. New York/Oxford: Oxford University Press, 1991.
  • __________________The Origins of Freemasonry: Facts and Fictions. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 2007.
  • MANACORDA, Mario A. História da Educação: da Antiguidade aos nossos dias. São Paulo: Cortez Editora, 2006.
  • MAZET, Edmond. Freemasonry and Esotericism em Modern Esoteric Spirituality. Antoine Faivre and Jacob Needleman (eds.). New York: Crossroad, 1992, p. 248-76.
  • PIKE, Albert. Moral and Dogma of the Ancient and Accept Scottish Rite of Freemasonry. Charleston: Supreme Council of the Thirty-Third Degree, 1871.
  • WILMSHURS, W. L. The Meaning of Masonry. London: P. Lund, Humphries & Co, 1922.

POLICIA CIVIL DE SÃO PAULO - a melhor policia judiciária do Brasil

POLÍCIA CIVIL DE SÃO PAULO - e a valorização de todo pessoal que faz acontecer , que conduzem as ações operacionais ??

Bom dia a todos.'. o nosso objetivo é promovermos tão somente uma reflexão a respeito da Instituição.
Temos hoje , nos cargos de comando, um pessoal capacitado, que sempre estiveram à frente dos procedimentos operacionais, no sentido da elucidação do caso. Temos um grupo de profissionais com grande reconhecimento de toda a classe, pois são pessoas dedicadas ao cumprimento de todas as obrigações da Policia Civil, junto a sociedade. Todos conhecem de como todo o sistema funciona; de como caminha. Sabe que em alguns momentos, nem tudo caminha como deveria, mas sabem que se não for desta forma, nem sempre se consegue o que se precisa. Isto não quer dizer que o operacional , trabalhe na ilegalidade. Quer dizer que em alguns momentos ele precisa de criatividade , de sabedoria. Toda as categorias desempenham uma atividade de constante risco. Tem que ter uma dedicação exclusiva, até porque todos estão à disposição do Estado e da sociedade, 24 hrs por dia. Hoje , já existe uma condição, um pouco melhor , mas mesmo assim, nem sempre se consegue ter direitos que merecidamente deveriam ter , pois cada caso, exige de todos uma postura específica , onde o que alguns não sabem que direitos , não podem ser usufruídos, como férias, horas regulares de trabalho sem horas extras e tudo mais. Muitos pensam que sabem como é o sistema, mas , não sabem. 
Os que hoje estão no comando, conhecem muito bem , toda dinâmica necessária para que a POLICIA JUDICIÁRIA seja eficiente, justa e quase perfeita. O que não se consegue aceitar mais é a consideração que o Estado, tem, ou melhor não tem para com o profissional e nem sempre também a sociedade , por desconhecimento julga de forma equivocada os procedimentos utilizados, na elucidação dos casos. 
Precisaríamos que todos os atuais comandantes, levassem ao Governo, o conhecimento de nossas dificuldades , sem nos esquecermos aos inativos, pois todos , em determinado momento. estarão nesta mesma condição. Há muitos e muitos anos , não temos tido o reconhecimento necessário e sempre o que os governantes apresentam em justificativa é que eles tem um limite para "a folha de pagamento" dos servidores, mas , não estudam nenhuma alternativa para que o POLICIAL , possa ter uma valorização melhor , quanto ao salário base , que sem duvida alguma é ridículo . A sociedade precisa saber que o salário base , é um pouco acima do salário mínimo. O que , ajuda são os chamados penduricalhos, mas estes , podem ser modificados e podem deixar de existir , como é o caso do Regime Especial do Trabalho Policial. Quando da aposentadoria , que agora acontece a todos aos 65 anos de idade, independentemente do tempo de serviço na Instituição, também alguns benefícios , não são mais contemplados.
Aos nossos comandantes, pedimos reflitam sobre a situação real e que levem ao Governo, as informações que precisamos , para sonharmos com uma vida mais digna e justa, principalmente no final da carreira. PAZ PROFUNDA .'. TFA.'. e tenho dito .'.

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

ESTE É A NOSSA CORTE ......stf Deuses braziliz


ATÉ ONDE VAMOS CONTINUAR ASSISTINDO A TIRANIA IDEOLÓGICA DO STF ????

DIANTE DA INÉRCIA DOS LEGISLADORES , que estão no Congresso Nacional, o que se verifica é de que O STF , tem ido em busca de decisões que caberiam tão somente ao CONGRESSO.

Nossos legisladores , não estão atentos às necessidades de ajustes, na legislação atual . Por isto temos sido surpreendidos com algumas atitudes , que por razões de não se ter bem definido na LEI , atos que nos tem entristecido.
Todo aquele que está no crime , mas que tem todos os recursos necessários, consegue através destes , protelação nas decisões sem que se consiga JULGAR . Os recursos são tantos que tudo caminha para a PRESCRIÇÃO . Por isto , estamos vendo , um entra e sai , dos PRESÍDIOS , que não deveriam ocorrer.
A lentidão , das decisões também , deveriam ser revistas e leis neste sentido deveriam ser propostas e aprovadas com urgência, para que não continuemos a assistir o que o nosso Judiciário esta fazendo.


quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Simplesmente "absurdo" o que os legisladores brasileiros, deixam acontecer"

Você sabe quem são os criados das nossas Leis ? Acreditamos que sim. Todos eles estão em BRASÍLIA , mais precisamente no CONGRESSO NACIONAL. Temos ainda nos Estados e Municípios , nossos REPRESENTANTES . TODOS DEVERIAM CRIAR LEIS EM PROL DO BEM COMUM , mas.......

Continuamos assistindo um "boa vida" pelo poder e pela grana que tem, ficar livre, mesmo tempo matado pessoas e destruído famílias. Pelo poder e pela grana, tem um "causídico" que o defende ferozmente e tudo se faz para que a IMPUNIDADE continue presente.  Isto nos confirma que somente o POBRE , fica preso, pois não tem como ESTE riquinho ,matador e tantos outros como os Chefe dos Chefes , LULA LÁ e tantos outros. Tem grana para fiança, para financiar advogados bons e até mesmo para comprarem laudos frios , como o "velhote estuprador" que era o rei da cocada junto as sras. da ELITE brasileira.

É absurdo como a LEI DE TRANSITO , ainda beneficia quem deveria estar preso. Temos um outro caso , lembram-se ?  filho do um tal de EIKE ???? Todos sacanas, como JOESLEY e outros mais que ....continuam vivendo vida de rei .

IDOSOS , sendo internados em "casas" que na verdade são verdadeiras arapucas, mas.....familiares querem é estar livre de incômodos e assim , assistimos de tudo um pouco .
MULHERES , sendo mortas , como se fossem baratas e ou insetos e a lei , infelizmente não é dura o suficiente para manterem estes canalhas na cadeia.

Esta DEMOCRACIA , não pode continuar representando os brasileiros do bem. Não pode ser aceita pela sociedade e principalmente pelo Governo atual.
Há mais de trinta anos VIVEMOS NA MENTIRA , sob o comando dos ditos socialistas comunistas, ditos , pois não são nada além de grandes golpístas , enganadores do povo brasileiro. Conseguiram doutrinar jovens, que vieram a ser professores e estes doutrinados continuaram , nas escolas, faculdades e tudo mais. Nas instituições , muitos foram colocados em cargos de poder . Detonaram as forças armadas . Queriam destruir de vez as POLICIAS . Os comandos todos foram mudados. Os comandos foram para a reserva. Os comandos foram para a APOSENTADORIA forçada. Tudo elaborado pelos petistas que governaram o Brasil .

Infelizmente ELES continuam tendo crédito. Pessoas se beneficiaram ao longo do tempo e não podem agora deixa-los de lado. A luta é grande , mas será preciso mais atitude do povo .

Até quando tudo isto , vai continuar ?        você deverá decidir isto . você será o responsável pela melhora ou piora da nossa vida .

E tenho dito .'. saudações .'. paz profunda.'.

quarta-feira, 31 de julho de 2019

H U M A N I S M O

Humanismo e maçonaria

Humanismo é um termo abrangente que se refere a ideias e atitudes de muitos filósofos e pensadores distintos. O humanismo enfatiza a dignidade humana, a liberdade do indivíduo, a sua razão, as suas oportunidades e os seus direitos. Muitos ideais do humanismo foram primeiro expressos no mundo greco-romano da antiguidade, época em que os filósofos formularam conceitos sobre o mundo e a humanidade que, pela primeira vez, não se baseavam na religião. A cronologia do saber humano deu-se da seguinte forma: Primeiramente a religião, depois a filosofia e por fim a ciência.
Sócrates foi o indivíduo que mais influenciou o desenvolvimento da filosofia humanista. Desenvolveu ideias próprias, fundamentadas nos problemas humanos. Ele “trouxe a filosofia do céu para a terra, deu-lhe um lar nas cidades, forçando as pessoas a pensar sobre o bem e o mal, a vida e a moral”. Sócrates foi um racionalista que acreditava firmemente na razão humana, e criou a ideia de que o pensamento correcto produz a acção correcta. Aquele que sabe o que é o bem será bom, e só quem é bom poderá ser um ser (Publicado em freemason.pt) humano contente; quando fazemos o mal, é porque não conhecemos nada melhor do que isto. Assim, é importante ampliar os nossos conhecimentos. Para saber o que é certo ou errado, é crucial a nossa convicção interna, e não obedecer a mandamentos e regras herdadas. A verdadeira sabedoria consiste em ser consciente daquilo que não sabemos.
Os estóicos representam outra importante contribuição para a história do humanismo. Escola filosófica fundada em Atenas por volta de 300 a. C., eles acreditavam que a base para se decidir entre o certo e o errado estava na própria natureza. Todos compartilham o mesmo entendimento universal, diziam; logo, deve existir uma justiça universal, a chamada justiça natural ou lei natural. Sendo a lei natural fundamentada na compreensão do homem, ela não se altera com o tempo e aplica-se a todos os seres humanos, independentemente da sua classe social. Vários ideais e lemas do humanismo tiveram a sua origem nos estóicos: ”O homem perante outro homem permanecerá inviolado”.
O humanismo contemporâneo deriva basicamente do humanismo renascentista. A partir de meados do século XIV, a arte e a cultura, a ciência e o pensamento tomaram uma nova direcção na Europa. Este movimento começou em algumas cidades da Itália central, mas nos séculos seguintes foi-se espalhando para o Norte. A palavra renascença significa “renascimento”, “novo nascimento”. E quem estava a nascer de novo era o humanismo da Antiguidade. Durante a Idade Média, a filosofia e a moral cristãs dominavam a cena. Agora os humanistas da Renascença voltavam a aprofundar-se nas culturas pré-cristãs da Grécia e de Roma, ao passo que a Idade Média passava a ser percebida como uma época obscurantista e bárbara, separando duas épocas de ouro.
“Voltar às fontes”, isto é, à arte e à cultura da Antiguidade, tornou-se a palavra de ordem, incluindo também a aspecto educacional. Os humanistas da Renascença não viam contradição entre a cultura clássica e o cristianismo, e trouxe uma redescoberta do valor do ser humano. Nasceu uma nova fé na humanidade. O homem agora era visto como algo grandioso e belo. “Conhece-te a ti mesmo, ó raça divina em forma humana!”. Se o homem conseguisse desenvolver-se livremente, o seu potencial seria ilimitado. Os humanistas romperam com as velhas autoridades e começaram a ver o mundo com os seus próprios olhos. Isto estabeleceu uma base inteiramente nova para a ciência. O método experimental passou a existir. Cada pesquisa tinha de ser fundamentada na observação, na experiência e na experimentação.
O século XVIII viu surgir um novo capítulo na história do humanismo: o Iluminismo, que começou na Inglaterra e logo se difundiu na França, onde atingiu o seu apogeu. Os filósofos do Iluminismo tinham uma fé inabalável na razão humana, que por isso é conhecido como Idade da Razão. O objectivo era estabelecer uma base moral, religiosa e política coerente com a razão. Agora era a massa que precisava ser esclarecida, este era o pré-requisito para uma sociedade melhor, pois a carência e a opressão tinham como causas a superstição e a ignorância. Deu-se muita atenção à educação das crianças e também à educação popular, se a razão e o conhecimento conseguissem expandir-se, a humanidade avançaria. Com igual intensidade, os filósofos do Iluminismo procuraram (Publicado em freemason.pt)derrubar os baluartes sociais, lutando pela inviolabilidade do indivíduo, e isto relacionava-se com a liberdade de imprensa. Quer fosse em assuntos religiosos, morais ou políticos, o direito do indivíduo a expressar as suas opiniões tinha de ser garantido.
O valor supremo do indivíduo foi formulado na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, proclamada pela Assembleia Nacional francesa em 1789. Esta declaração formou a base para a Declaração dos Direitos Humanos da ONU em 1948.
A grande maioria dos humanistas da Renascença era cristã por convicção. Muitos humanistas do Iluminismo também se consideravam cristãos e acreditavam que o humanismo nada mais era do que o cristianismo interpretado correctamente. Muitos ideais humanistas estão expressos na Bíblia, inclusive a ideia de que todas as pessoas têm igual valor. “Não há judeu nem grego, não há escravo nem livre, não há homem nem mulher; pois todos vós sois um só em Cristo Jesus”. A caridade e a misericórdia também são ideais humanistas que têm um papel central no cristianismo.
Através dos tempos, os humanistas cristãos criticaram o poder eclesiástico e a intolerância religiosa, enquanto ressaltavam as necessidades religiosas do homem. É a razão humana e a sua capacidade de percepção religiosa que fazem do homem mais do que um mero animal. Este último ponto em particular distingue o humanismo cristão daquele conhecido como humanismo profano (não sagrado). Já na Renascença havia tendências para o humanismo profano, mas foi apenas no século XIX que este rompeu totalmente com a tradição humanista cristã. Isto ocorreu por causa das novas descobertas científicas, em especial a teoria do biólogo Charles Darwin sobre as origens do homem (a teoria da evolução).
Podemos afirmar que o humanismo se caracteriza por uma forte confiança na razão humana. Mas precisamos usar também a nossa capacidade de recolher experiências. A nossa razão e a nossa experiência é que formam a base de tudo o que conhecemos do mundo. Os humanistas reconhecem que as faculdades humanas são limitadas. Há perguntas que não conseguimos responder. Há enigmas que não conseguimos solucionar. Mesmo assim, faz parte do ser humano formular ideias acerca do desconhecido.
Os humanistas costumam definir o homem como um ser espiritual. Ele tem mais capacidade e mais potencial do que qualquer outra criatura, e tem uma liberdade muito diferente da de qualquer outro ser vivo. Outro ponto capital: ele tem a capacidade de criar algo por meio do seu trabalho e das suas actividades artísticas. Segundo os humanistas, cada ser humano é uma criação única. Mas embora sejamos diferentes, todos os homens têm igual valor. A tolerância mútua das diferenças que distinguem as pessoas é um dos (Publicado em freemason.pt)ideais mais importantes do humanismo, e o objectivo ideal é que todos os seres humanos consigam realizar o seu potencial e os seus talentos.
Concluindo, a ética humanista estabelece que certos valores e normas básicas podem ser estabelecidos com base puramente na razão humana. O princípio ético superior do humanismo é o princípio da reciprocidade: “Trata os outros como gostarias de ser tratado”. Com a sua ênfase na vida sobre a terra, no aqui e agora, os humanistas apoiam uma prosperidade material crescente. Mas este objectivo deve ser constantemente julgado de acordo com valores fundamentais e com qualidade de vida no sentido mais amplo. A meta não é alimentar um impulso cego para a eficiência, nem um materialismo complacente. Neste caso, o humanismo critica o progresso materialista e tecnológico unidimensional, seja sob a forma socialista ou capitalista.
António César Dutra Ribeiro

CONCEITO DE GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO .'. FREEMASSONS

O Conceito de Grande Arquitecto do Universo

A criação e divulgação da expressão – G∴ A∴ D∴ U∴ – ainda que seja atribuída, por muitos, à Maçonaria, o facto é que ela é bastante mais antiga.
Morenz [2], um célebre egiptólogo alemão, ainda que controverso, no seu livro acerca da religião egípcia – coloca estas palavras na boca do sábio Amenopop: …O Homem é argila e palha. Deus é o chefe da Obra. Ele constrói e destrói todos os dias.
Fácil será verificar, nesta frase, a similitude com a criação e a morte física do Homem… Lembra-te Homem que és pó e ao pó voltarás...
No Livro de Job (JB 38 4-6), Javé, o Deus do Antigo Testamento, igualmente pode ser identificado como um Arquitecto, quando elabora este conjunto de perguntas: …Onde é que te encontravas, quando eu fundava a Terra? Faz-me sabê-lo, se tens inteligência…. Quem lhe pôs as medidas, se é que o sabes? Ou quem estendeu sobre ela a corda…. Sobre em quê é que estão fundadas as suas bases, ou quem assentou a sua pedra de esquina?
Igualmente se encontram nestas questões uma ligação (Publicado em freemason.pt) aos instrumentos simbólicos do trabalho maçónico.
Jesus Cristo, dias antes de morrer, por altura da Páscoa, e em nome do Pai, também se refere que pode destruir o Templo de Jerusalém e o reconstruir em 3 dias.
Já mais tarde, por altura da segunda fase da Reforma Protestante e tomando como ponto de partida aquilo que Lutero defendera na Alemanha, João Calvino, no seu livro L’Institution de la Religion Chrétienne, que seria publicado em 1536, pela 1ª vez, em Genebra [3], chama a Deus, por várias vezes, Grande Arquitecto ou Arquitecto do Universo. Ainda que o calvinismo tivesse tido influência na Reforma Suíça, a mesma não seguiu as pisadas iniciais do luteranismo, tal como Calvino, mas sim as orientações do suíço Ulrico Zuínglio ou Huldreych Zwingli.
Para Calvino, profundo conhecedor da Bíblia, a justificação da existência de Deus era desnecessária. A sua evidência estava na própria natureza do Homem (…todo o homem é pecador por natureza… a salvação é concedida por Deus para as pessoas eleitas…) bem como na sua complexidade e inteligência… A natureza, por Deus construída, é a imagem visível de Deus invisível. Por isso, não há necessidade de se ter uma imagem que represente Deus, porque a própria natureza prova a sua existência. Daí o ter defendido que… o culto religioso deve ser feito em local simples e sem imagens…
Philibert de L’Orme [4], um arquitecto francês proveniente de uma família de construtores, e um dos grandes mestres do Renascimento, que estudara em Itália, e tendo por isso estado ao serviço do Papa Paulo III, publica, em 1567, no seu Tratado Completo da Arte de Construirque… a integridade da arte do traçado provinha de um saber transmitido em segredo, no âmbito das corporações dos construtores... O que é interessante, é que para De L’ Orme, que chega a romper com a tradição dos Mestres Construtores de Catedrais franceses, o Homem não é um ser criador. A Criação é exclusiva de Deus –… só Deus é o Grande Arquitecto do Universo, enquanto Senhor da Criação.
Esta expressão será igualmente usada pelo astrónomo alemão, Johannes Kepler [5], no final do séc. XVI, em 1596, no seu Mysterium Cosmographicum publicado na Universidade de Tübingen. Na sua exposição, Kepler pensa ter revelado o plano geométrico de Deus para o Universo quando afirma –… o Universo, em si (Publicado em freemason.pt) mesmo, é uma imagem de Deus, em que o Sol corresponde ao Pai, a Esfera Estelar ao Filho e o Espaço entre os corpos estelares ao Espírito Santo. Grande parte da assimilação ou interpretação que Kepler fez do modelo de Nicolau Copérnico, está ligada às suas convicções religiosas acerca da relação entre o mundo físico e o espiritual. Para ele… Deus omnipotente é o Criador e Organizador do Céu e da Terra.
No Mysterium existe igualmente um extenso capítulo, em que Kepler procura fazer a ligação do heliocentrismo com as passagens bíblicas assentes no geocentrismo.
Deste modo se constata que, muitos anos antes das Constituições de Anderson serem dadas à estampa, em 1723, seis após a fundação da Grande Loja de Inglaterra, a designação de G∴ A∴ D∴ U∴ era já um facto conceptual estabelecido, ainda que disperso nos rendilhados das abordagens quanto ao Princípio de todos os Princípios, e em especial o da Antropogénese.
Se, por um lado, se pode atribuir a estas Constituições o apadrinhamento designativo e divulgativo do termo, por outro, não deixa de ser curioso o facto desta designação – G∴ A∴ D∴ U∴ – só aparecer escrita uma única vez no seu preâmbulo. Na primeira obrigação/preceito das Constituições, verifica-se que a mesma diz respeito a Deus e à religião, e não ao G∴ A∴ D∴ U∴.
A este propósito, Charles Porset, citado por Robert Kalbach [6], estranha igualmente que a invocação do G∴ A∴ D∴ U∴ prime pela sua ausência nas actas da Grande Loja de Londres, onde seria expectável a sua existência.
Muito provavelmente, esta situação pode dever-se ao facto de, quer no séc. XVII, como no início do séc. XVIII, os primeiros maçons serem todos, ou quase todos, cristãos – católicos ou protestantes. Daí, a razão de os antigos manuscritos maçónicos utilizarem muito raramente a expressão de G∴ A∴ D∴ U∴, preferindo ou mantendo a designação de Deus.
Tendo por base vários textos, pode concluir-se que, até à criação da Grande Loja de Londres (1717), a maçonaria britânica se orientaria pelos cânones da Religião Cristã ou, até mesmo, da Igreja Católica Romana, tal como se encontra plasmado nos Deveres que as Lojas continham [7] – The Old Charges – onde é invocado Deus, e a Trilogia Sagrada. No próprio manuscrito de Dumfries (1710), onde se ensina as sete artes liberais, a começar pela Aritmética, seguida da Gramática e da Retórica, fundidas com as demais na Geometria, é referido várias vezes – Nosso Senhor Jesus Cristo – …e que o aprendiz maçon deve ser fiel a Deus e à Santa Igreja Católica.
Por razões que se desconhece, no início dos anos 20 do séc. XVIII, ter-se-á dado uma vandalização dos arquivos das Lojas de Inglaterra, tendo subsistido, apenas, a nova carta da Maçonaria Moderna, designada pelas Constituições de Anderson, publicadas, como se disse, em 1723, e redigidas por 2 pastores protestantes – James Anderson e Teóphilus Desaguliers. Neste texto já não se encontra a menor referencia a Deus nem ao cristianismo, chegando a afirmar-se (Anderson) –… que no cume da glória de Roma, no reinado de César Augusto, nasce o Messias, o Grande Arquitecto da Igreja e do Mundo. Adivinhava-se, então, uma rotura conceptual, relativamente aos Old Charges ou Antigos Deveres, compostos por vários documentos e manuscritos – D. Regius de 1390; Mscrpto. de Cook 1410; Mscrpto. da Grand Lodge nº1, de 1583; Mscrpto. de William Watson, de 1687; Mscrpto. de Dumfries de 1710 – que viria até aos dias de hoje.
Só para se fazer uma ideia, enquanto que no Mscrpto. de Dumfries, o mais recente dos Antigos, se encontram escritas (Jonh Dee ?[7] as seguintes advertências –… o maçon não deve ser tentado pela idolatria, mas honrar e adorar sinceramente o Grande Arquitecto do Céu e da Terra, fonte e origem de todo o Bem… e que deu ao Homem o meio de medir a sua omnipotência, com maior exactidão da sua inteligência, para que tenha ainda mais horror ao ofendê-lo… – já nas Constituições de 1723, no seu Art.º 1º se afirma que – um maçon é obrigado, pela sua condição, a obedecer à lei moral, e que, se compreender bem a Arte, nunca será um ateu estúpido nem um libertino irreligioso…
Para Anderson e outros maçons só existia uma única obrigação religiosa – que era a de seguir …aquela religião, sobre a qual todos os homens estão de acordo – serem homens de bem e leais, e homens de honra e probidade.
Na verdade, nas Constituições de Anderson já não se faz a evocação a Deus, nem é mencionada a catequese acerca do Pecado Original, e da Vida Celestial para além da Morte, nem tão pouco a existência do Inferno. Apenas se assume a existência de uma (nova) moral humana muito “abrangente”, no dizer de Kolbach [6]. Mas a pedra de toque do conflito com a Igreja Católica, assim como com outras religiões, prende-se com o facto de as Constituições irem no sentido de que nenhuma religião seria mais verdadeira (Publicado em freemason.pt) do que as outras, ou seja, no caso vertente do Catolicismo Apostólico Romano, o mesmo deixaria de constituir a única verdade estabelecida, uma vez que, do ponto de vista maçónico, todas as religiões estariam em pé de igualdade.
Claro que as condenações a esta posição não se fizeram esperar. A primeira surge em 1738, por Clemente XII, com a bula “In Eminenti Apostulatus Specula”; a que se seguiu Bento XIV, em 1751, com a encíclica “Providas”; e Leão XIII, em 1884, com a encíclica “Humanum Genus”. Ainda, em termos do Direito Canónico, em 1917, é expresso que, qualquer católico que pertencesse a uma loja maçónica, seria imediatamente excomungado. Esta interdição será reiterada, em 1981, pelo então cardeal Ratzinger, e em 2007, já como Papa.
Mas não foi somente o Vaticano a demonizar a Maçonaria. Algumas confissões protestantes, como a Metodista, a Baptista, de entre outras, afirmaram que era incompatível a pertença dos seus fiéis à Maçonaria.
Os muçulmanos só mais recentemente aderiram às críticas, impondo, inclusivamente, “fatwas”, em que era proibido a pertença à maçonaria por parte dos seus crentes [6]. Felizmente que os países menos radicais não aderiram – caso de Marrocos, da Tunísia e da Turquia.
Na 2ª metade do séc. XVIII e na 1ª do séc. XIX, quando a Maçonaria se abre aos praticantes de outras religiões e a outras concepções [7], particularmente as deístas, que a expressão G∴ A∴ D∴ U∴ é então cada vez mais utilizada, substituindo a palavra Deus.
As Constituições de Anderson tiveram, desde a sua concepção, vários tipos de adaptações e de traduções, chegando, por via disso, a serem recusadas por certas obediências, como a da Grande Loja de Berlim, em 1770.
Um processo idêntico veio a desenvolver-se na Grande Loja dos Antigos (1751-1813), rival da Grande Loja de Londres, baptizada pelos primeiros como a Loja dos Modernos.
Ora nestes primeiros tempos, diga-se em abono da verdade, a abordagem da questão religiosa, na literatura e no pensamento maçónico do séc. XVIII, era, de certa forma, um pouco confusa, porquanto tanto se afirmava que – o maçom deve praticar a religião do seu país – o que, equivalia, ao tempo, dizer – pertencer a, ou ser crente de, uma religião cristã – como… “mas como bom noaquita pode alargar a escolha aos outros monoteísmos históricos, como o judaísmo…
Anos mais tarde, com a união entre os Antigos e os Modernos, em 1813, dando corpo à Grande Loja Unida de Inglaterra, o Artigo 1º passa a ter a seguinte redacção…. Seja qual for a religião do homem, ou a sua prática de culto, não é excluído da Ordem, desde que creia no Glorioso Arquitecto do Céu e da Terra… Esta redacção era, de certa forma, mais aberta e pretendia fazer uma ponte entre o que era defendido pelos Antigos – a crença em um Criador – e o que era pretendido pelos Modernos.
Trata-se, na verdade, de uma necessidade de, nessa altura, estender o cor conceptio maçónico a um campo mais vasto do que o cristão, que fosse efectivamente comum às Religiões do Livro.
Apesar deste aparente corte com o cristianismo britânico, houve um agudizar de posições, em 1849, com o Grande Oriente de França, devido à redacção de concepção liberal do seu 1º Artigo dos Deveres, quanto à crença no G∴ A∴ D∴ U∴.
A polémica estava então lançada, tanto assim que, em 1875, o Congresso de Lausanne declarava que a Maçonaria tinha por doutrina o reconhecimento de uma Força Superior da qual proclama a sua existência com o nome de G∴ A∴ D∴ U∴. Contudo, esta pronunciação, que pretendia acalmar os ânimos e estabelecer um fio condutor à Ordem, acabou por agudizar ainda mais a questão, relativamente a algumas das obediências que já tinham suprimido a referência obrigatória ao G∴ A∴ D∴ U∴ como os GG∴ OO∴ da Bélgica, em 1872, da Itália, em 1874, a que se seguiria, mais tarde, o da França, em 1877 [8].
Perante estes dados, e sobretudo por causa da França, surge do outro lado da Mancha uma reacção, não tanto de cariz místico-filosófica, mas mais de timbre político, da G∴ L∴ U∴ de Inglaterra que, indo mais longe, recusa, a partir desse momento, reconhecer como autênticos II∴, aqueles que tivessem sido iniciados em Lojas que negassem ou ignorassem a crença no G∴ A∴ D∴ U∴.
Ainda que o Universo Maçónico não se tivesse cindido, o facto é que as obediências britânicas se recusaram, então, a reconhecer várias obediências como regulares. Entretanto, os americanos, com uma política de maior latitude, mantiveram várias formas de reconhecimento, incluindo outras obediências mais “liberais”.
De toda esta problemática de posições conceptuais, acaba por surgir a criação de outros ritos, ou Organizações Maçónicas, como o R∴ E∴ R∴, o R∴ E∴ A∴ A∴, a par da existência, no sul da Europa e na América Latina, de uma manta de retalhos de obediências. Concomitantemente, na Ásia, as obediências britânicas, tendo que engolir, muito provavelmente alguns sapos, ao dar o dito por não dito, apesar de muito debilmente, começavam a dar provas de maior abertura, chegando ao ponto de se poder oficiar, no mesmo Templo, com 7 Livros Sagrados: as duas Bíblias – a cristã e a judaica – o Alcorão, o Dhammapada dos Budistas, o Bhagavad-Gita hinduísta, o Avesta Zenda Zoroastrista…
Em 1929, a G∴ L∴ U∴ de Inglaterra volta a manifestar-se, desta vez contra a recém Aliança Maçónica Internacional, criada em Genebra, em 1921, com o patrocínio de 41 obediências americanas e europeias, ao apresentar os 8 princípios básicos para o (Publicado em freemason.pt) reconhecimento de uma G∴ L∴. De entre os mesmos, no seu ponto 2, era afirmado que o seu reconhecimento estava dependente da crença no G∴ A∴ D∴ U∴ e na sua vontade revelada.
Apesar da AMI ter sido criada em Genebra, a G∴ L∴ Alpina pronuncia-se a favor da G∴ L∴ U∴ de Inglaterra, a favor da invocação do G∴ A∴ D∴ U∴ e a presença do Livro Sagrado nos Trabalhos Rituais. Esta posição iria levar, mais tarde, já em 1950, à auto-dissolução da AMI.
Neste caldo maçónico hodierno e cheio de ondulações, existem, como se pôde constatar, inúmeras posturas sobre a questão do G∴ A∴ D∴ U. Ainda que, simbolisticamente, haja um somatório de representações ou de interpretações, relativamente ao conceito, e ao contrário do que alguns pretendem demonstrar, o mesmo é bastante lato e, por isso mesmo, representa um verdadeiro factor de União, de Fraternidade, de reconhecimento mútuo da Razão entre os Homens de Bem.
Permitam-me, então que, ao finalizar esta prancha, Vos proponha uma prece que bem espelha a dimensão do G∴ A∴ D∴ U∴, assente naquela descrita por vários autores, como tendo sido publicada em 1760, na Irlanda, na Three Distinct Knocks:
Ao Senhor Deus Grande e Universal Masson do Mundo e primeiro construtor do Homem, como se ele fosse um Templo, que nos ajude nos nossos trabalhos de embelezamento desse Templo, para que a Sociedade possa atingir a Catedral da Paz, da Harmonia e da Fraternidade.
Disse
Um Mestre Maçon da GLLP/GLRP

Notas e Bibliografia

[1] Viswakarma é igualmente considerado como Brahma de cujo umbigo emanariam todas as coisas visíveis e que ajudou Tvashtar – a sua forma ou criação de poder visível – a criar os Reinos do Céu e da Terra.
[2] Morentz, S. (1992): Egyptian Religion, Cornell University Press 380 pp
[3] João Calvino era inicialmente católico, tendo-se convertido ao luteranismo em 1533. Tendo sido posteriormente perseguido em França refugiou-se em Genebra em 1536. Para além de Instituição da religião Cristã publicou mais 3 obras.
[4] Encyclopoaedia Britannica: Philibert de L’Orme. Consultar igualmente Pauwells, Y (2008): Aux Marges de la Règle. Essai sur les Ordres d’Architecture à la Renaissance. Warve Mardaga.
[5] Voelkel, J. R (1999): Johannes Kepler and the New Astronomy, Oxford University Press, 1999 144pp. Johannes Kepler texto da AMES Research Center da NASA
[6] Kalbach, R. (2012): O Grande Arquitecto do Universo, do símbolo à fractura. Campo da Comunicação.182 pp.
[7] Négrier, P. (1996).Textes fondateurs de la Tradition maçonnique 1390-1760. Introduction à la pensée de la franc-maçonnerie primitive. Les Ecritures Sacrés, París, Bernard Grasset, 381pp .
[8] Kinney, J. (2010): O Mito Maçónico. Edições Saída de Emergência.287pp.