MAÇONARIA ETERNO APRENDIZ

Ser ou estar M.'., não é apenas ter o conhecimento de sinais, toques e palavras. É muito mais que isto. É poder aplicar o seu conhecimento em busca da verdade que nós leva, sermos melhores a cada dia. É entendermos e aplicarmos os propósitos maçônicos, seus valores morais e éticos. É sabermos de como melhor servirmos ao próximo. QUE O DEUS DE SEU CORAÇÃO LHES CONCEDA LUZ, SABEDORIA E PROSPERIDADE. A TODOS PAZ PROFUNDA .'.
EM P,', e a O.'.
EMAIL:nelsongoncalvessocial@gmail.com
QUEREMOS APENAS AJUDAR .


Nos permitimos sugerir que você conheça: http://www.gomb.org.br/


Obs: para julgar é preciso primeiramente conhecer. Somos todos Irmãos .'.







quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

REFEXÃO A RESPEITO DE LEIS MAÇÔNICAS


L e i s    M a ç ô n i c a s :

Com base no conteúdo publicado por Albert G. Mackey, em seu livro editado em 2009 – Universo dos Livros ( vol. II ) , nos permitimos expor a nossa humilde opinião a respeito.

Iniciação na Ordem:

Nos dias de hoje,constata-se o crescimento, inesperado talvez pelas Grandes Lojas ( aqui no Brasil G.O.B.), onde é certo a existência de um número significativo de novas Potências, consideradas por alguns Irs.’. e algumas G.’.L.’. ; não reconhecidas, espúrias e outros adjetivos conhecidos no Mundo da Maçonaria.

Nos dias de hoje, nos deparamos com questionamentos polêmicos e isto em todo o mundo e principalmente no Brasil.

Nos dias de hoje, convivemos com uma realidade diferente daquela que lideres existente na Maçonaria sempre pregavam e ainda pregam.

Nos dias de hoje, convivemos com as Potencias Independentes e que se somadas, apresenta um número significativo de Irs.’. iniciados; que acreditam muitos equivale ao existente no GOB , no Brasil.

Reconhecemos no entanto de que o Grande Oriente do Brasil, tem o maior número de Lojas , espalhadas por todo o território brasileiro e que evidentemente tem , teve e continuará tendo um papel relevante na vida de todos nós. Mas......

Convivemos hoje, com Potencias MASCULINAS, MISTAS E FEMENINAS. Que estão ligadas à Potencias Independentes e que são combatidas por muitos Irs.’. . O GOB , recomenda que não sejam aceitas e reconhecidas.

Sabemos no entanto de que NINGUEM É DONO DA MAÇONARIA e que ELA , pertence a todos nós e que NELA , estamos, promovendo os princípios pregados por ELA , em todo o Mundo, e que nos levam à pratica de ações para o crescimento pessoal de cada cidadão, no mundo; para que sejamos a cada dia melhor e que efetivamente atinjamos os nossos objetivos que são o de promover o bem comum; de tornarmos real os valores adquiridos no caminhar pela senda; que saibamos entender o sentido da vida e praticarmos a LIBERDADE, IGUALDADE e a FRATERNIDADE. Que sejamos LIVRES E DE BONS COSTUMES.

Reconhecemos no entanto de que existem muitos, chamados, profanos de avental, que iniciaram na senda , com outros propósitos e que devemos nos manter vigilantes para que estes não atinjam esta milenar Ordem, face as suas ações, que visam tão somente as conquistas dos METAIS. Não se importam com o seu crescimento interior, mas o importante é poder expor o quanto  conquistaram materialmente. Já haviam escutado de que na Maçonaria, ficariam RICOS e o foco , não foi o da riqueza de valores morais e éticos , mas de poder mostrar a todos o quanto podem ostentar nesta vida terrena.

Como MAÇONS, temos nosso papel na sociedade e infelizmente uma vigilância constante deverá existir para que poucos não impeçam que pessoas do bem, que praticam a verdadeira MAÇONARIA, continuem a trabalhar em prol da humanidade.

Não podemos no entanto, estacionarmos no passado. As mudanças são necessárias preservando a essência de todos os preceitos existentes desde que a senda existe.

Rever conceitos, acredito que faz parte de nosso trabalho. A evolução é uma constante em nossas vidas. As Leis Maçônicas devem sim  obedecer a base dos ensinamentos, mas da mesma forma que nos aperfeiçoamos , ou buscamos o conhecimento para que consigamos ser melhor, as Leis devem acompanhar este mesmo principio. Devemos continuar vencendo nossos vícios e valorizando nossas virtudes e isto nos diz que nesta transformação encontraremos o NOVO e se este for em prol do bem comum, devemos pelo menos refletirmos sobre este novo e aplica-lo gradativamente e continuarmos a entender sempre o que é preciso mudar para continuarmos a ser a cada dia melhor que ontem e que hoje.

Observações:

No Livro das Constituições – 1723 consta :

NENHUM MESTRE DEVE TOMAR UM APRENDIZ, A MENOS QUE ELE SEJA DE UMA PERFEITA JUVENTUDE, NÃO TENDO NENHUMA MUTILAÇÃO OU DEFEITO QUE POSSA TORNA-LO INCAPAZ DE APRENDER A ARTE.

Para se iniciar nos Mistérios da Maçonaria, consta que ( registros antigos) deveria ser observado alguns aspectos a respeito do CANDIDATO. Aspectos MORAIS, FISICO, INTELECTUAL E POLITICO.

A 1ª Lei Escrita se deu  em 1663 e nela verifica-se que havia a expressão “CORPO CAPAZ”

No regulamento o registro é de que o candidato poderia ser feito em todos os Graus; quer dizer, livre de nascimento, de bons parentes, verdadeiros, e não fiador,e que tivesse seus membros corretos como um homem deve ter.

E no decurso do tempo, várias tentativas de se modificar estes conceitos , foram feitas, porem por muito tempo a resistência se mostrou presente , mantendo-se os mesmos critérios.

Em 1764 – Grande Loja dos Maçons em antigo YORK na Inglaterra, como outros da Grande Província e Grupos da America, verificamos o registro de:

HOMENS DE BOA REPUTAÇÃO, NASCIDOS LIVRES, DE IDADE MADURA, NÃO DEFORMADOS NO MOMENTO DE SUA IINICIAÇÃO, NENHUMA MULHER OU EUNUCO.

No Livro da Constituição 1807 “ TODA PESSOA QUE DESEJA A SUA ADMISSÃO DEVE SER DE CORPO ERETO, NÃO DEFORMADO OU DESMEMBRADO NA INICIAÇÃO.

No Tempo antigo, era necessário que toda pedra fosse perfeita, era o símbolo da verdade.

Com isto a perfeição deveria ser necessária em um candidato, NÃO POR MOTIVOS FISICOS, MAS PORQUE O DEFEITO DETERMINAVA O SIMBOLISMO DA PEDRA PERFEITA.

Verificamos ainda , outro conceito onde se admitiria o candidato fosse portador de alguma deficiência, desde que lhe fosse possível obter o aprendizado da arte.

Em determinado momento surge um conceito de que o espírito da aptidão, fosse de menos importância e com isto verificou-se que ocorrera a iniciação de cidadãos , sem um braço, cego , surdo e mudo. Na França por exemplo a iniciação se deu fazendo-se o uso da linguagem dos sinais , a um surdo mudo. Na Florida se permitiu a iniciação, desde que a pessoa não tivesse a privação de seus movimentos

Sempre existiu a preocupação quanto aos aspectos MORAIS, FISICOS,POLITICOS,ÉTICOS , tudo em razão de termos membros, que fossem representantes dignos, verdadeiros, transparentes, de boa índole, respeitadores da Leis , da ordem e que tivessem o espírito da solidariedade, da fraternidade, pessoas do bem e com vontade de se tornarem exemplos à sociedade com suas atitudes, de forma a servir o seu irmão e à humanidade.

Verificamos, que a base , ainda é a mesma, mas que felizmente, graças a nossa evolução interior, espiritual, temos a coragem de aceitar o NOVO, as mudanças necessárias para que possamos efetivamente servirmos a humanidade e observarmos de que nossos propósitos estão atingindo nossos objetivos , no sentido de termos uma humanidade mais harmoniosa, fraterna, solidaria, onde as diferenças estejam gradativamente sendo vencidas e que ao compartilharmos os nossos ensinamentos estamos de fato contribuindo para que a nossa vida profana seja igualitária e que estejamos de fato a caminho da quase perfeição, uma vez que PERFEIÇÃO , é algo que precisamos entender ser um plano bem maior do que imaginamos.

Na admissão de futuros Irs.’., devemos sim, nos aprimorarmos quanto a seleção, mas sempre devemos aplicar conceitos que não venham a levarmos ao preconceito, discriminação.

Até mesmo em relação à idade, não temos como fixarmos propriamente uma idade, como já ocorreu, onde a idade mínima era de 21 anos, e que iriam até 25 anos, pelo conceito de que o homem , deveria estar em idade madura. Mas hoje, qual é a idade que efetivamente estamos maduros ? Tem gente , que nem após os 25 anos , o levou a estar “maduro”.

Na antiguidade , muitos não sabiam ler e escrever, da mesma forma que à época haviam os que não tinham nascidos livres. Nos nossos ensinamentos iniciamos como Aprendizes e é ai que começamos a lapidar a pedra bruta até que esta se torne cúbica. Isto nos mostra que temos um longo caminho a percorrer, estudar, melhorar, adquirirmos o conhecimento necessário ao nosso desenvolvimento interior e exterior, pois as nossas ações nos levam ao julgamento e consequentemente ao julgamento à Ordem há qual pertencermos. A associação é inevitável, quando sabe-se de que alguém teve um comportamento inadequado e este alguém era um Maçom.

Na antiguidade havia-se restrições para a iniciação, aos que não fossem livre ( escravos), bem como aos que eram temporariamente privados de sua liberdade.      

ESTAMOS EM CONSTANTE EVOLUÇÃO E SE FAZ NECESSÁRIO QUE NESTE CAMINHADA TENHAMOS O ENTENDIMENTO NECESSÁRIO PARA QUE POSSAMOS EFETIVAMENTE ACOMPANHAR ESTA EVOLUÇÃO E TERMOS A CORAGEM PARA NOS ADEQUARMOS A NOVA REALIADADE QUE SURGE A CADA MOMENTO. TUDO É PARA FRENTE E PARA O ALTO COMO DIZIA O SAUDOSO IRMÃO “ANTONIO CARVALHO” . QUE ASSIM SEJA. T.’.F.’.A.’. A TODOS.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

feliz natal - luz e sabedoria. paz profunda.'.vida longa e próspera .'. a todos .'. FELIZ 2017 .


                            
http://youtu.be/JqwDrZ4bNY0                   

                             http://www.youtube.com/watch?v=6LKeJkvttto&feature=colike


Feliz natal – Que o deus de seu coração, o arquiteto do universo, lhe propicie a luz , saúde e sabedoria e que você possa efetivamente ser livre e de bons costumes .

www.atendimentosocialmaconariasp.blogspot.com - WWW.MESTREAPRENDIZNELSONSOCIAL.BLOGSPOT.COM  - 
Que a cada dia você consiga ser melhor que ontem e possa efetivamente ser mais um colaborador para que conquistemos melhores dias. PAZ PROFUNDA. Vai aqui as nossas saudações pelas três sagradas pontas do triangulo e três vezes três .

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

HABITOS E COSTUMES REFLITA A RESPEITO

Acreditamos que o ser humano pode efetivamente promover mudanças em seus hábitos e costumes. Que ELE pode vencer os seus vicios .ELE pode crescer como pessoa do bem. ELE pode deixar de pensar em si mesmo e agir em prol do bem comum.
AA, NA e algumas filosofias de vida como ROSACRUZES , MARTINISTAS, DEMOLAY, E MAÇONARIA , mostram os caminhos a serem percorridos para que possamos ser melhores em nossa vida profana. Na MAÇONARIA revemos conceitos e valores e acredito NADA SERMOS. Apenas estamos isto ou aquilo e com o aprendizado, com a LUZ recebida, nosso agir é realmente para que a humanindade seja a cada dia melhor, mais fraterna e solidaria, minimizando a crueldade existente no mundo.
Acreditamos em DEUS , e temos a certeza de que a FAMILIA ainda é a base de tudo e nosso dever é preserva-la.

terça-feira, 6 de novembro de 2012


I SIMPÓSIO DOS MALHETES INDEPENDENTES
DAS 08:00 AS 17:00 HORAS - DIA 10.11.2012
AVENIDA MIRIAM 86 CENTRO DE CARAPICUIBA
                TEATRO JORGE AMADO
Inf.:- 11 - 4183.5934 , 4184.6282 ou 9 9143.6177
Presentes Irs.'. de SP, de outros Estados e da Europa (ITALIA).

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Titãs - Desordem

PRECISAMOS REFLETIR E COBRAR DE NOSSOS LEGISLADORES NO CONGRESSO QUE SEJAM PESSOAS DE BEM , QUE TENHAM CORAGEM E MODIFIQUEM O ECA E MESMO O CODIGO PENAL BRASILEIRO, POIS APENAS OS HOMENS DE BEM TEM PAGO PENALIDADES.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

domingo, 21 de outubro de 2012

A VERDADEIRA MAÇONARIA NO BRASIL E NO MUNDO

NINGUEM É DONO DA VERDADE. POR ISTO QUESTIONAMOS TUDO QUE LEMOS E ESTAMOS APRENDENDO. NAO PODEMOS SIMPLESMENTE ACREDITAR EM ALGUMA COISA SE NAO NOS APROFUNDARMOS E CONHECERMOS DE FATO O QUE LEMOS, OUVIMOS OU ESTAMOS VENDO.  NINGUEM É DONO DA MAÇONARIA . NENHUMA PESSOA , NENHUMA POTENCIA E É POR ISTO QUE TEMOS HOJE ALGUMAS POTENCIAS FILIADAS À UMA CHAMADA GRANDE LOJA COMO O GOB , OU ALGUMA CONFEDERAÇÃO MAS AS LOJAS INDEPENDENTES SAO EM GRANDE NUMERO. E SE ELA CUMPRE COM OS COMPROMISSOS DA MAÇONARIA, É REGULAR, J.'.P.'., É SERIA, TRANSPARENTE , VERDADEIRA, TODOS SEUS INTEGRANTES SAO LIVRES E DE BONS COSTUMES, NÃO HA COMO NAO HAVER O RECONHECIMENTO. SOMOS TODOS IRMÃOS, MUITO MAIS PELO QUE SOMOS INTERIORMENTE DO QUE PELOS SINAIS, TOQUES E PALAVRAS. PENSE NISTO. SEMPRE EM PE E A ORDEM. HOJE ESTAMOS NO GOMB - GRANDE LOJA MAÇONICA DO BRASIL. www.gomb.com.br LOJA CAVALEIROS DE ATHENAS 07 EM SAO PAULO, CAPITAL.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

SEMINARIO: SOBRE CRIANÇA E ADOLESCENTES

SEMINARIO SOBRE A CRIANÇA E AO ADOLESCENTE
Estivemos na data de hoje em um encontro que o reconhecemos de grande importância para todos nós.
Para mim a FAMÍLIA ainda é a base de tudo e o cuidado para com ela deve ser efetivo e compartilhado entre nós cidadãos e o poder público, que tem que nos oferecer os serviços necessários para que todo aquele que por alguma razão fique em situação de vulnerabilidade, na minha visão mesmo os que aparentemente deveriam estar em situação de equilíbrio, mas que pelas adversidades da vida , vivem momentos de dificuldades. Obvio de que todos os cidadãos que estão morando hoje, em área de risco, periferia, sem qualificação profissional, sem escolaridade , sem duvida alguma sofram muito mais para se manterem na dignidade e frente as oportunidades que a vida social, profissional, estudantil, que deve ser de igualdade para todos.
Ouvimos os ilustres representantes do Poder Público, como AS CRAS LAGEADO e CONSELHEIRO TUTELAR DO LAGEADO, representantes outros, da Saúde, Educação, e obtivemos um grande esclarecimento a respeito das atividades de cada um.
No meu entendimento um grande problema nas políticas publicas, na prestação de serviços aos cidadãos,esta justamente no desconhecer o papel de cada um e alguns se achando mais importantes que outros, quando deveríamos nos dar as mãos e formarmos de fato a tão sonhada REDE. E na REDE , ilustres palestrantes do evento de hoje na Igreja São Francisco, no bairro de Ermelino Matarazzo, bem como os integrantes da Equipe do III Milênio, REDE , se faz com a participação efetiva de todos os órgãos do poder publico e acredito que faltam serem inseridos representantes da Sec.Segurança Publica (PM, PC,GCM), representantes da Vara da Família (AS por exemplo), representantes do MP , além da SAUDE,EDUCAÇÃO E SMADS, pois os atendimentos em muitos momentos necessitam de uma continuidade. Não podemos apenas atender à CRIANÇA e ao ADOLESCENTE, mas todo o contexto familiar, pois as problemáticas são constatadas em todo este contexto, como em uma comunidade como um todo e isto se faz necessário que todas as Secretarias de Estado , estejam juntas , lutando, compartilhando pelos mesmos problemas. O DESCONHECIMENTO é fator preponderante para que existam os conflitos, da mesma forma que falta muitas das vezes a humildade e a visão de que NADA SOMOS. APENAS ESTAMOS e nada se faz sozinho, nesta sociedade que é cruel para todos nós. A luta tem que ser continua e estimulada sempre, para que possamos de fato termos uma manha mais solidário, fraterno e que todos tenhamos as mesmas oportunidades de crescimento. Obvio de que o cidadão tem que entender que ter direitos requer muitas das vezes , o dever de cumprir com algumas obrigações e que não podemos apenas esperar ajuda eterna sem nada fazer para que a situação se modifique. Cada um tem o seu papel e com isto torcemos para que todos tenhamos o devido conhecimento do papel de cada um e que unidos caminhemos em prol do bem comum. Tivemos nesta oportunidade de conhecermos o Programa FLORECER , que assiste as adolescentes em situação de gravidez indesejada (?) e promove palestras com o fim de prevenir , bem como o programa ONDAS DO RADIO, onde jovens estudantes ao se inserirem neste projeto, tiveram um aprendizado e com ele o gostar mais da CULTURA e o melhor conseguem levar aos seus colegas estudantes, crianças, adolescentes e familiares destes informações que também levam a todos a serem mais participativos nesta atividade que em muitos momentos é elitizada.
PARABENIZAMOS A TODOS E TORCEMOS PARA QUE ESTES ENCONTROS PROMOVAM DE FATO A IGUALDADE NOS ATENDIMENTOS. Que tenhamos de fato o SUS – Sistema Único da Saúde, o SUAS Sistema Único da Assistência Social, que devem ser padrão ,ou seja o atendimento seja igual em todos os Equipamentos, Serviços voltados a assistir a sociedade civil e da mesma forma deveríamos ter UMA POLICIA, UMA JUSTIÇA , também padrão em todo o território brasileiro e não com diferenças de entendimentos e procedimentos por força de gestores com visões diferentes.
http://youtu.be/JFidxFGJ6GI -este é um video sobre a criança e adolescente tambem.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

MANIFESTO ELEIÇÕES 2012

Prezados Irs.'. M.'. , ESTAMOS VIVENDO MOMENTOS DE GRANDE INQUIETUDE, INSEGURANÇA E POUCA VONTADE POLITICA NO SENTIDO DE SE PROMOVER AÇÕES EM PROL DO BEM COMUM. TODO POLITICO , DO LEGISLATIVO OU DO EXECUTIVO, É NOSSO REPRESENTANTE E ESTA ELEITO PORQUE VOTAMOS NELES. SUAS AÇÕES DEVEM SER VOLTADAS EM PROL DA SOCIEDADE, PARA QUE POSSAMOS TER EDUCAÇÃO , SAUDE, SEGURANÇA, e tantos outros direitos que ao longo do tempo, estamos conquistando. Mas o que estamos conquistando ? Voce conhece a pessoa para quem voce dará o seu voto? Voce sabe o que ele vem promovendo em sua vida publica/politica , seus projetos ? Cabe a cada um de nós avaliarmos a situação de nosso candidato, pois ele é quem vai legislar à nosso favor ou contra, ou a favor de outros interesses. A MAÇONARIA tem a obrigação de estar mais participativa no sentido de que façamos acontecer mudanças. LAPIDAR A PEDRA BRUTA. Precisamos de homens e mulheres livres e de bons constumes, nos representando e não representando outros interesses que não , os da sociedade civil. Voce tem este compromisso. Voce M.'. NAO PODE DEIXAR DE SE FAZER PRESENTE NESTA LUTA QUE NÃO É NOSSA, MAS DE TODA A SOCIEDADE E A MAÇONARIA EM OUTROS TEMPOS JA ESTEVE PRESENTE EM GRANDES MOMENTOS DA POLITICA , AJUDANDO NA CONSTRUÇÃO DE BENFEITORIAS EM FAVOR DO POVO.
O GOMB - GRANDE ORIENTE MAÇONICO DO BRASIL, atravéz de nosso Ser.'. RICARDO SALIBA, espera que todos nós possamos estar consciente de nosso papel nas próximas eleições , e nomeando os candidatos comprometidos com o bem de todos nós, que tenham uma vida limpa e que tem promovido ações dignas, honestas, que de fato façam a diferença e que possamos ter uma melhor qualidade de vida.

domingo, 2 de setembro de 2012

INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

7 DE SETEMBRO - INDEPENDÊNCIA DO BRASIL .
Em outros tempos fazia parte da grade de estudos das escolas no Brasil , a diciplina MORAL E CIVICA , onde aprendiamos muita coisa onde nos orgulhava falarmos do nosso querido BRASIL. Gostariamos muito que copiar o povo americano, neste sentido. Meu Ir.'. , precisamos retomar o papel da MAÇONARIA UNIVERSAL ,que sempre esteve presente em muitas das decisões que acontecem em nossa Patria para que saibamos valorizar mais a nossa Terra e termos mais orgulho de onde nascemos. A MAÇONARIA , tem por obrigação promover ações em prol do bem comum.Não pode mais continuar a estar omissa. Aproveitamos para inserir um texto para que possamos ler e refletir a respeito da Independência do Brasil.


A MAÇONARIA E A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL (*)

 

 


 

 

 

PREÂMBULO

 

 

A História da nossa Independência está intimamente ligada com a Fundação do Grande Oriente do Brasil, Obediência Mater da Maçonaria Brasileira.

 

Apesar do farto material documental existente, pouco se publica sobre o papel importante, decisivo e histórico que a Maçonaria, como Instituição, teve nos fatos que precipitaram a proclamação da Independência.

 

Deixar de divulgá-los é ocultar a verdade e conseqüentemente ocorrer no erro da omissão, que nem a História e nem o tempo perdoam, principalmente para com aqueles nossos Irmãos, brava gente brasileira, que acreditavam, ou ainda mais, tinham como ideário de vida a Independência da Pátria tão amada.

 

O Objetivo principal, sem dúvida nenhuma, da criação do Grande Oriente, foi engajar a Maçonaria na luta pela Independência Política do Brasil.

 

Desde sua descoberta em 1500, o Brasil foi uma Colônia Portuguesa, sendo explorada desde então pela sua Metrópole. Não tinha, portanto, liberdade econômica, liberdade administrativa, e muito menos liberdade política.

 

Como a exploração metropolitana era excessiva e os colonos não tinham o direito de protestar, cresceu o descontentamento dos brasileiros.

 

Inicia-se então as rebeliões conhecidas pelo nome de Movimentos Nativistas, quando ainda não se cogitava na separação entre Portugal e Brasil. Estampava-se em nosso País o ideal da liberdade. A primeira delas foi a Revolta de Beckman em 1684, no Maranhão.

 

No início do século XVIII, com o desenvolvimento econômico e intelectual da colônia, alguns grupos pensaram na Independência Política do Brasil, de forma que os brasileiros pudessem decidir sobre seu próprio destino. Ocorreu, então, a Inconfidência Mineira (1789) que marcou a história pela têmpera de seus seguidores; depois a Conjuração Baiana (1798) e a Revolução Pernambucana (1817), todas elas duramente reprimidas pelas autoridades portuguesas. Em todos estes movimentos a Maçonaria se fez presente através das Lojas Maçônicas e Sociedades Secretas já existentes, de caráter maçônico tais como: "Cavaleiros das Luz" na Bahia e "Areópago de Itambé" na divisa da Paraíba e Pernambuco, bem como pelas ações individuais ou de grupos de Maçons.

 

I – ANTECEDENTES – As Cortes de Lisboa

 

 

A 16 de dezembro de 1815, precisamente no dia do aniversário de Dª Maria I, que estava louca, foi o Brasil elevado a Reino, através da régia carta de D. João VI, assinada no Palácio do Rio de Janeiro, e cujos dois principais artigos estabeleceram:

 

1) “ Que os meus Reinos de “Portugal”, “Algarves” e do “Brasil” formem d´ora em diante um só e único  Reino, debaixo do Título de REINO UNIDO DE PORTUGAL, DO BRASIL E DE ALVARAVES”;

 

2) “Que os títulos inerentes à Coroa de Portugal, e de que até agora hei feito uso, se substituam em todos os Diplomas, Cartas de Lei, Alvarás, Provisões e Atos Públicos pelo novo Título de – PRÍNCIPE REGENTE DO REINO UNIDO DE PORTUGAL, DO BRASIL E DE ALVARAVES”, d´Aquem e d´Além Mar, em “África de Guiné” e da “Etiópia”, “Pérsia” e “Índia”.

 

Com efeito, o Brasil prosperava a olhos vistos. Sua grande riqueza natural determinava o célere progresso, uma ascensão vertiginosa entre as demais nações, contrastando com o notório estacionamento, senão declínio de Portugal.

 

Por isso, depois da volta de D. João a Lisboa, ampliou-se a política de reação a tudo quanto se tinha fundado no Brasil. A permanência de D. Pedro no Rio de Janeiro decepcionou a Assembléia das Cortes, que esperava o retorno de toda a família real e o conseqüente abandono da terra brasileira ao Governo das Juntas Provinciais, cuja formação era ruidosamente promovida em Lisboa.

 

Pressentiam os portugueses que o engrandecimento do Brasil ocasionaria sua inevitável emancipação política, o que seria de  resultados desastrosos para a Metrópole, que tinha nesta opulenta colônia seu maior sustentáculo econômico. Com essa clara visão do futuro, resolveram as Cortes empenhar-se em inglória batalha, no sentido de fazer o Brasil regredir, para enfraquecer-lhe o nacionalismo crescente.

 

As Cortes eram constituídas de 181 deputados, dos quais 72 apenas do Brasil e destes somente 46 estavam empossados. A disparidade era mais espantosa ao ter-se em conta que a população do Brasil já era maior que a de Portugal.

 

Descriteriosamente, porém, na sede do Reino, o total de habitantes do Brasil era considerado com base num censo realizado em 1800, antes da vinda da família real.

 

Afinal, em 29 de setembro de 1821, aprovaram-se os Decretos nºs 124 e 125.

 

O primeiro extinguia os governos provinciais independentes, restabelecendo as juntas provisórias de governo com “toda a autoridade e jurisdição na parte civil, econômica, administrativa e de polícia”, ficando subordinados às juntas “todos os magistrados e autoridades civis”. O segundo, como ponto nevrálgico, determinava o imediato regresso a Portugal do Príncipe D. Pedro.

 

O historiador português ROCHA MARTINS, em “A independência do Brasil”, sintetiza o fato: “Era uma situação singular de regresso ao período colonial, uma medida irritante, despótica, só própria para ferir as suscetibilidades brasileiras”.

 

Certamente, afigura-se o golpe na unidade do Brasil, com seu esfacelamento em várias províncias. A reação brasileira foi imediata, a partir de seus deputados em Lisboa, os quais, tendo à frente o Maçom Cipriano José Barata, lançaram-se em acirrados debates com os representantes portugueses, que procuravam esmagar pela quantidade os brasileiros. Simultaneamente, aqui, a Maçonaria inflamava o movimento emancipador, fazendo agigantar-se a consciência nacional e despertar o anseio já incontido de ver surgir um Brasil livre.

 

Nos redutos maçônicos, particularmente na Loja “Comércio e Artes”, que se reinstalara em 24 de junho daquele ano (1821), intensificou-se o trabalho pela organização, no reino ultramarino, de um governo livre e independente, sob a regência do Príncipe D. Pedro, que por influência dos maçons se rebelara contra os Decretos 124 e 125.

 

II – O CLUBE DA RESISTÊNCIA –  “O FICO”

 

Naqueles três meses seguintes, tal era o burburinho da nacionalidade que o Intendente-Geral da Polícia, João Inácio da Cunha, comunicou-se com o Ministro do Reino, por ofício de conteúdo sigiloso, informando-lhe da impossibilidade de agir com as tropas de que dispunha, pois estavam os seus integrantes, na maioria, filiados à Maçonaria. E terminava o ofício com o seguinte enunciado: “... o movimento da Independência é por demasia generalizado pela obra maldita dos maçons astuciosos, sob a chefia de GONÇALVES LEDO”.

 

Do Grupo de Gonçalves Ledo, entre outros, faziam parte, destacadamente, o Cônego Januário da Cunha Barbosa, José Clemente Pereira, Frei Francisco de Santa Teresa Sampaio, José Domingos Ataíde, o coronel Francisco Maria Gordilho de Barbuda e o Capitão-mor José Joaquim da Rocha.

 

Núcleo da idéia de emancipação, a Loja “Comércio e Artes”, sob a liderança de Gonçalves Ledo, trabalhava infatigavelmente. Desponta, no entanto, um ardoroso patriota e maçom, o Capitão-mor José Joaquim da Rocha, e planeja o empreendimento de que resultou “O FICO”, definitivo ato de rebeldia de D. Pedro contra as Cortes de Lisboa, que insistiam em seu retorno a Portugal.

 

Os malsinados decretos das Cortes chegam ao Rio de Janeiro, no dia 9 de dezembro pelo bergantim de guerra “Infante D. Sebastião”. Precisamente nesse dia, José Joaquim da Rocha funda em sua casa o “CLUBE DA RESISTÊNCIA”, tendo como companheiros Frei Francisco de Santa Teresa Sampaio, consagrado orador da época, Antônio Menezes de Vasconcelos Drumonnd, Joaquim José de Almeida, Luiz Pereira da Nóbrega e Francisco Maria Gordilho de Barbuda. O Clube visava, precipuamente, projetar com segurança a adesão de D. Pedro ao movimento nacionalista.Para evitar a vigilância da Polícia, reuniam-se na residência de José Joaquim da Rocha, na Rua da Ajuda, e muitas vezes na cela de Frei Sampaio, no Convento de Santo Antônio, onde se realizavam verdadeiras sessões maçônicas.

José Joaquim da Rocha considerou necessária a adoção de três providências para o êxito da empresa:

 

1) Consulta Dr. Pedro sobre o movimento e sentir sua receptividade;

2)Convite para a adesão de José Clemente Pereira, então Presidente do Senado da Câmara;

3) Envio de emissários a São Paulo e Minas.

 

Gordilho de Barbuda, que era camareiro de D. Pedro, foi incumbido de auscultar a opinião do Príncipe. Recebendo a proposta com hesitação, o que era justo, em fase da grave atitude de rebeldia que ia adotar, não tardou muito a resposta de D. Pedro, que assim se expressou: “No caso de virem as representações, pedindo-me para não partir, ficarei”.

 

Exultante, Barbuda apressou-se em ir à casa de José Joaquim da Rocha para transmitir-lhe a resposta de D. Pedro. Encontravam-se lá os maçons Vasconcelos de Drumonnd, José Joaquim de Almeida, Luiz Pereira da Nóbrega e José Mariano de Azevedo Coutinho. Ante as manifestações de júbilo de todos, José Mariano foi incumbido de solicitar o apoio de José Clemente Pereira.

 

Rocha Martins, no livro citado, comenta que os patriotas do Clube da Resistência reputavam difícil a missão de José Mariano Coutinho, pois José Clemente Pereira, que era português, avia sido nomeado Presidente do Senado da Câmara por influência do General Jorge Avilez, comandante da Divisão Auxiliadora, força portuguesa de apoio às Cortes e que deveria retornar a Portugal com D. Pedro.

 

Mas o maçom José Clemente Pereira prestou sua inteira solidariedade ao movimento, sugerindo até que fixasse a data de 9 de janeiro para a entrega das representações de D.Pedro lhe afirmara que não hesitaria em ficar, se o pedido se fizesse através das representações do Rio, São Paulo e Minas.

 

Como era de se esperar, São Paulo e Minas aderiram. José Bonifácio era Vice-Presidente da Junta de São Paulo e redigiu a enérgica representação daquela Província, na qual advertia D. Pedro: “Nada menos se pretende do que desunir-nos, enfraquecer-nos e até deixar-nos em mísera orfandade, arrancando do seio da grande família brasileira, o único pai que nos restava, depois de terem esbulhado o Brasil, do benéfico fundador deste reino. Se V.A.R. estiver (o que não é crível) pelo deslumbrado e indecoroso Decreto de 29 de setembro, além de perder para o mundo a dignidade de homem e de príncipe, tornando-se escravo, de certo, de um pequeno número de desorganizadores, terá também de responder, perante o céu, do rio de sangue que vai correr pelo Brasil com sua ausência...”.

 

Essa manifestação paulista, redigida por José Bonifácio, cegou ao Príncipe no dia 8 de janeiro.

Entrementes, o “Clube da Resistência” e a Loja “Comércio e Artes”, unem-se a pugnar na elaboração do “Fico”. Acertou-se que a palavra oficial da representação fluminense seria dirigida por José Clemente Pereira, na qualidade de Presidente do Senado da Câmara e membro da Loja “Comércio e Artes”.

 

Ao meio-dia de 9 de janeiro, o Príncipe D. Pedro recebeu os representantes. Em seu longo discurso, José Clemente Pereira afirmou-lhe: “Senhor, a saída de Vossa Alteza Real dos Estados do Brasil será o fatal decreto que sanciona a independência deste Reino. Exige, portanto, a salvação da Pátria que Vossa Alteza suspenda a sua partida, até nova determinação do soberano Congresso”.

 

Em resposta, proferiu D. Pedro: “Convencido de que a presença de minha pessoa no Brasil, interessa ao bem de toda a Nação portuguesa e conhecendo que a vontade de algumas províncias assim o requer, demorarei a minha saída até que as Cortes e meu Augusto pai e Senhor deliberem a esse respeito, com perfeito conhecimento das circunstância que têm ocorrido”.

 

Mas suas palavras não foram bem recebida. Pelos militares portugueses, porque refletiam elas o adiamento de sua partida para Lisboa e, pelos brasileiros, porque nelas não sentiram sua decisão de ficar.

 

Solicitada sua presença pelo povo, que prorrompeu em aplausos, D. Pedro assomou a uma das janelas do Paço e disse-lhes: “Agora só tenho a recomendar-vos união e tranqüilidade”.

 

Depois que todos se retiraram, verificou D. Pedro que nem aos brasileiros nem aos portugueses satisfizera. Por interferência de alguns membros do “Clube da Resistência”, que com ele mantinham estreita ligação, mandou chamar horas depois o Presidente do Senado da Câmara e determinou-lhe que substituísse a resposta que dera por esta: “Como é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto: diga ao Povo que fico”.

 

No dia 11, o General Jorge Avilez, Comandante da Divisão Auxiliadora, convocou oficiais de vários corpos de tropa e, entre eles, ficou assentada a volta de D. Pedro para Portugal, como ordenaram as Cortes. Combinaram, também, que para levantar toda a tropa seria necessário espalhar a notícia de que aquele General havia sido destituído do comando pelo Príncipe. Assim o fizeram. À noite, soldados portugueses percorreram as ruas, dirigindo insultos aos brasileiros e provocando distúrbios. Boatos começaram a circular, alarmando a cidade.

 

D. Pedro naquele momento estava no Teatro São João, quando chegou a seu conhecimento a agitação das ruas. Imediatamente, chamou o Brigadeiro Carreti e ordenou-lhe que mantivesse a ordem. Carreti deixou o teatro,voltando momentos após, para comunicar a D. Pedro que os soldados já estavam recolhidos. Os patriotas do “Clube da Resistência” colocaram D. Pedro a par de todas as ocorrências, pois mantinham vários agentes espalhados pela cidade. A peça do teatro terminara, quando veio informação de que a tropa de Avilez se  movimentava para cerca-lo. D. Pedro, acompanhado dos membros do Clube e de oficiais brasileiros, seguiu para São Cristóvão. Ao chegar na Quinta de Boa Vista, providenciou a ida da família para Santa Crua.

 

Em conseqüência de enfermidade adquirida na longa viagem a Santa Cruz, veio a falecer o filho de D. Pedro, o príncipe João Carlos, de 3 anos.

 

Decepcionado com o malogro do plano para deter D. Pedro no Teatro, mas nutrindo, ainda, a idéia de forçá-lo a cumprir as ordens das Cortes, Avilez determinou que a tropa portuguesa tomasse posição no Morro do Castelo, de onde passaria a dominar toda a cidade. No dia 12 pela manhã, enquanto a tropa de Avilez se encontrava em atitude ameaçadora, chegaram ao Campo de Santana as forças de 1ª linha, que ficaram fiéis ao Príncipe, regimentos de milicianos e batalhões patrióticos organizados pelo “Clube da Resistência”. Por toda a parte os movimentos da reação se multiplicavam. Arranjaram-se de improviso as armas possíveis do momento: espingardas velhas, trancas, cacetetes e até cacos de garrafa. Todos queriam combater.

 

Às oito horas da manhã, D. Pedro chegou ao Campo de Santana, sendo aplaudido. Chamou o Capitão-tenente José de Lemos Viana e ordenou-lhe que dissesse a Avilez que embarcasse com sua tropa para Lisboa. O General respondeu-lhe que não lhe atenderia, porque suas ordens contrariavam o que as Cortes haviam decidido. À tarde, D. Pedro mandou o General Xavier Curado entender-se com Avilez. O acordo foi estabelecido. Avilez passaria imediatamente com sua tropa para a Praia Grande, sujeitando-se às ordens do Príncipe e recebendo o soldo devido, juntamente com a tropa, até sua viagem para Portugal.

 

No dia 5 de fevereiro, Avilez foi intimado a deixar o Brasil. Determinou D. Pedro que, se não o fizesse, perderia o direito ao soldo e à comida. Avilez não embarcou. No dia 9, Dr. Pedro para bordo da Fragata “União” e mandou dizer-lhe que, se na manhã do dia 10 não começasse a embarcar sua tropa, iria atacá-lo. Na manhã do dia 10, Avilez iniciou o embarque e, no dia 15, zarpou do Rio de Janeiro.

 

Depois do vitorioso episódio do FICO, o “Clube da Resistência”, sob a direção de José Joaquim da Rocha, foi transformado em “Clube da Independência” e, mais tarde, na Loja “9 de janeiro”.

 

III – REPERCUSSÃO NAS LOJAS MAÇÔNICAS – A ASEMBLÉIA CONSTITUINTE

 

Prosseguiu desenvolvendo-se, intensamente, o movimento da emancipação política, sempre com a iniciativa dos maçons. Mário Melo, em seu livro “A Maçonaria no Brasil”, anota que ninguém era iniciado nas Lojas Maçônicas sem que fosse conhecida sua opinião sobre a Independência do Brasil e os candidatos assinavam um termo de compromisso de defendê-la.

 

No dizer do historiador Assis Cintra, “a independência era fatal, era um fruto maduro pendente da árvore, prestes a ser colhido. Em todos os recantos fervilhava o ardor patriótico. Nas Lojas Maçônicas, generais, doutores, juizes, almirantes, funcionários públicos, capitalistas, fazendeiros, artífices e até padres dos mais ilustres desse tempo, conspiravam” (v. “Na Margem da História”).

 

Em abril de 1822. estava D.Pedro tão enfeitiçado pelo Brasil que escreve a Antônio Carlos, deputado paulista às Cortes de Lisboa, havendo na carta o seguinte trecho: “Eu o conheço como o mais digno deputado americano; conheça-me a mim como o maior brasileiro, e que pelo Brasil dará a última gota de sangue”.

 

Domingos Alves Branco Muniz Barreto, em sessão da loja “Comércio e Artes”, propôs que se desse ao Príncipe um título conferido pelo povo, de “Protetor e Defensor Perpétuo do Brasil”. A idéia foi aprovada por todos e marcaram a data de 13 de maio, dia do Aniversário de D. João VI. D. Pedro disse que aceitava o Título, mas sem o “Protetor”, apenas como “Defensor”.

 

Avançava, desse modo, a evolução política para o 7 de setembro de 1822, tudo temperado e argamassado nas disposições cada vez mais fortes das Lojas Maçônicas.

 

Gonçalves Ledo, Januário Barbosa e Clemente Pereira lançam a idéia da convocação de uma Constituinte e solicitam uma audiência a D. Pedro, por intermédio de seu ministro José Bonifácio. Inteirado do objetivo da audiência, D. Pedro escreve a D. João VI expressiva carta, mostrando-se francamente favorável à idéia dos maçons. Diz D. Pedro ao Rei: “É necessário que o Brasil tenha Cortes suas: esta opinião generaliza-se cada dia mais. O povo desta capital prepara uma representação que me será entregue para suplicar-me que as convoque, e eu não posso a isso recusar-me, porque o povo tem razão, é muito constitucional, honra-me sobremaneira e também a Vossa Majestade, e merece toda sorte de atenções e felicidade. Sem Cortes, o Brasil não pode ser feliz. As leis feitas tão longe de nós por homens que não são brasileiros e que não conhecem as necessidades do Brasil, não poderão ser boas. O Brasil é um adolescente que diariamente adquire forças, deve ter em si tudo quanto é necessário (...), é absurdo retê-lo debaixo da dependência do velho hemisfério”.

 

Gonçalves Ledo e Januário Barbosa redigiram o projeto e, no dia 3 de junho, publicou-se o Decreto firmado pelo Príncipe Regente e José Bonifácio, “convocando a Assembléia Geral Constituinte e Legislativa, composta de deputados das Províncias do Brasil, novamente eleitos na forma das instruções que em Conselho de acordarem e expedidas com a maior brevidade”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

IV  - O IMPERADOR MAÇOM – “INDEPENDÊNCIA O MORTE”

 

 


 

 

 

Era preciso, ainda, fazer maçom o Príncipe D. Pedro. José Bonifácio já lhe falara da Maçonaria, da ação de Gonçalves Ledo e outros líderes maçônicos.

 

Não seria ele o primeiro Príncipe a conhecer os preceitos da Ordem. Reis e Imperadores, na Europa, haviam sido maçons. Assim, a 13 de julho de 1822, foi aprovada sua proposta de admissão, endossada por José Bonifácio. A 2 de agosto, D. Pedro era iniciado na Loja “Comércio e Artes”, “ardendo em curiosidade, a fantasia despertada pelo mistério de um rito perfumado de magia oriental” – como escreve Pedro Calmon, em “A Vida de D. Pedro I”.

Recebeu o nome histórico de “Guatimozim”. Mas, por que “Guatimozim” e o que significava isso? Trata-se do último imperador Asteca morto em 1522, conforme conta-nos, parabolicamente, o historiador Rocha Martins, em sua obra “A Independência do Brasil”:

 

“Era uma vez, nos tempos recuados de 1697, um imperador azteca, de Anahuac, México... Vieram de longe, de 1522, os conquistadores e ele, de armas em punho diante do Cortez audaz que lhe queria tesouros. Ele, o filho do Rei Ahintzot, sucessor do Irmão de Montezuma II, deixara reclinar o seu corpo em brasas, preferira ser chagado sobre as grelhas rubras, que os soldados conduziam como se fossem inquisidores; ser martirizado, sofrer as mordeduras do lume nas suas reais carnes antes que dizer aos bárbaros onde ocultava as opulências, as riquezas e as magnificências do seu império”. “E D. Pedro, regente, devia meditar muito no simbolismo, na realeza, nos carvões candentes”.

 

Da iniciação ao Grão-Mestrado, o certo é que o ingresso de D. Pedro na Maçonaria resultou de sua mais íntima ligação com a causa de independência.

 

Foram os maçons que o proclamaram Imperador e, em conseqüência, a própria libertação política do Brasil, em sessão de 20 de agosto do Grande Oriente do Brasil, quando D. Pedro se encontrava em viagem para São Paulo.

 

Na verdade, como afirmam em uníssono os historiadores, maçônicos e profanos, no 20 de agosto de 1822, Gonçalves Ledo propôs e se aprovou por unanimidade “que fosse inabalavelmente firmada a proclamação de nossa independência e da realeza constitucional na pessoa do augusto príncipe”.

 

Aliás, o próprio Ledo, em vibrante artigo no “Revérbero”, já o concitara antes: “Príncipe! Não desprezes a Glória de ser o fundador de um novo império”.

Em nota à margem do livro “História da Independência do Brasil”, de Adolfo Varnagem, escreve o Barão do Rio Branco. “No dia 23, em outra sessão, ainda presidida por Gonçalves Ledo, continuou-se a discussão. Por proposta sua, foram nomeados os emissários, que deviam ir tratar a aclamação nas diferentes províncias, entre eles, Januário Barbosa, designado para ir a Minas. João Mendes Viana, para Pernambuco, e José Gordilho de Barbuda, para a Bahia. Vários maçons ofereceram as somas necessárias para as despesas de viagem”.

 

Assim, na tarde de 7 de setembro de 1822, às margens do Ipiranga, D. Pedro limitou-se com seu gesto a promulgar o que já fora resolvido a 20 de agosto no Grande Oriente do Brasil.

 

Perguntam-se, entretanto, os escritores da história: Que papéis foram aqueles recebidos por D. Pedro, de que foram portadores Paulo Bregaro e Antônio Cordeiro? Nenhum documento esclarece quais os papéis que, “... pouco mais ou menos às 4 e meia da tarde”, D. Pedro recebera das mãos do Major Cordeiro e do Correio Bregaro. Por que tantos documentos secretos foram divulgados e só aqueles que impeliam D. Pedro a proferir o brado histórico não se publicaram. Que segredos, que assuntos tão misteriosos continham eles? Se a própria correspondência confidencial entre D. Pedro e D. João tornou-se do conhecimento público, o que impediria que outras pessoas se inteirassem dos papéis entregues a D. Pedro e que, depois, os divulgassem?

Gustavo Barroso, com sagacidade, alvitra que deve ter sido entregue a D. Pedro alguma prancha do Grande Oriente do Brasil, aconselhando-o a assumir aquela atitude. D. Pedro, indócil e voluntarioso, atendeu às recomendações da Maçonaria.

 

Nem quanto ao grito teria ávido originalidade. Segundo Adelino de Figueiredo Lima, em “Nos Bastidores do Mistério”, “INDEPENDÊNCIA OU MORTE” era a denominação de uma das “palestras” da sociedade secreta “Nobre Ordem dos Cavaleiros de Santa Cruz”, conhecida por “Apostolado”. Sabe-se, hoje, que essa sociedade foi fundada por José Bonifácio. D. Pedro era, com o título de Archonte-Rei, o presidente, sendo José Bonifácio, já então Grão-Mestre da Maçonaria, seu lugar-tenente. O “Apostolado”, a que também pertenciam outros maçons ilustres, possuía rituais próprios, liturgia bastante severa e sinais e palavras de reconhecimento, exprimindo motivos patrióticos, o que evidenciava os fins políticos da sociedade.

 

A organização se assentava sobre três colunas fundamentais (“Palestras”), que por sua vez orientavam e dirigiam as pequenas assembléias locais (“Decúrias”). As “Palestras” constituíam três poderes distintos, correspondendo a primeira (“Independência ou Morte”), à “Alta Venda” do sistema carbonário; a segunda (“Firmeza e Lealdade”), à Cabana”, e a terceira (“Pátria Redimida”), ao que a antiga nomenclatura revolucionária européia chamava “Barraca”.José Bonifácio, que viajou por todos os países onde a “Carbonária” lançara seus tentáculos, deixara-se empolgar pelo sistema de organização da poderosa sociedade, mas procurou simplifica-la de acordo com a viabilidade nacionais.

 

Indiscutível, afinal, é que a independência política de nossa terra foi, certamente, assinalada com o FICO, em 9 de janeiro, declarada pela Maçonaria em 20 de agosto e consagrada em 7 de setembro, com o brado do Maçom D. Pedro.

 

Disse-o bem Gustavo Barroso, em sua obra “História Secreta do Brasil”: “A Independência do Brasil foi realizada à sombra da Acácia, cujas raízes prepararam o terreno para isso”.

 

Uma dezena de tomos e ainda menos o tempo desta sessão seriam insuficientes para registrar todos os fatos que vieram a culminar com a emancipação política do Brasil, em 1822.  Desse marco da História, contenta-nos a possibilidade de rememorar, hoje, a breves toques de buril, emocionantes feitos de uma plêiade de homens admiráveis, maçons como nós, mas intérpretes sagrados dos ideais da liberdade, magníficos patriotas, como já, infelizmente, não se vêm mais.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(*) Palestra proferida pelo Ir\ JOSÉ ROBSON GOUVEIA FREIRE, M\I\ e Servidor da Ordem, da Pátria e da Humanidade, 33\, na A\R\L\S\ Pioneiros de Brasília nº 2288, em  05/09/2006.

BIBLIOGRAFIA

 

 

 

A Independência do Brasil

Rocha Martins

 

A Maçonaria no Brasil

Mário Melo

 

A Maçonaria e as Forças Secretas da Revolução

Morivalde Calvet Fagundes

 

A Maçonaria e a Independência Brasileira

Tito L. Ferreira e Manoel Rodrigues Ferreira

 

A Maçonaria na Independência do Brasil

Teixeira Pinto

 

História do Grande Oriente do Brasil

José Castellani

 

História da Independência do Brasil

Adolfo Varnagem

 

História Secreta do Brasil

Gustavo Barroso

 

Na Margem da História

Assis Cintra

 

Os Maçons na Independência do Brasil

José Castellani

 
TEMOS ORGULHO EM ESTARMOS MAÇONS E PODERMOS PROMOVER AÇÕES QUE VALORIIZEM AFAMILIA PROFRANA E MAÇONICA. SOMOS IRMÃOS LIVRES E DE BONS COSTUMES E LUTAMOS EM PROL DE UMA SOCIEDADE MAIS JUSTA E FRATERNA
Nelson Gonçalves MI.'. hoje junto ao GOMB -Grande Loja Regular e Simbolica do Grande Oriente do Brasil- Loja Cavaleiros de Athenas 07 -SP .

7 DE SETEMBRO - MAÇONARIA UNIVERSAL

CONSEGUIMOS A INDEPENDENCIA EM 7 DE SEMTEMBRO MAIS AINDA ESTAMOS DEPENDENTES DESTES NOSSOS POLITICOS QUE NADA FAZEM EM PROL DO BEM COMUM. PRIMEIRO PARA ELES, DEPOIS PARA O POVO . O Homem , excelentissimos querem DIGNIDADE e isto se consegue com TRABALHO E RENDA e não auxilios, como voces vem fazendo, nas areas de maior probresa e vulnerabilidade. Os jovens continuam saindo de suas casas e de suas cidades, pois passam fome e não possuem a menor possibilidade de se tornaram dignos. Onde está o investimento em TRABALHO E RENDA ?Mas não é trabalho de garis, nas Prefeituras lociais , que admitem aqueles que votaram na situação.

Irs.'. A MAÇONARIA SEMPRE TEVE UM PAPEL RELEVANTE NA SOCIEDADE. PRECISA A VOLTA A TE-LO. Será que se perdeu a coragem ? Onde estamos que não cumprimos o nosso dever ? PENSEM NISTO.