C R A T O D SP -Rua Prates - Estação da Luz Centro da Cidade de São Paulo
Assistam ao vídeo e verifiquem de que ELA sugere irmos além do assistido, mas trabalharmos a família.
SUGESTÃO PARA
ACOLHIDOS EM EQUIPAMENTOS SOCIAIS,ENVOLVIDOS COM O PROBLEMA DO ÁLCOOL E DAS
DROGAS.
I-
Que se efetue a sua inscrição junto aos
grupos de apoio ( AA e NA ). Em alguns Equipamentos Sociais, o grupo existe no
próprio equipamento de acolhida. Entendemos de que deveríamos inserir em todos
. Ele na verdade promove reuniões nos moldes de AA e NA , podendo de fato ter a
presença de representantes destas Instituições. O fato de que as reuniões são
institucionalizadas , algumas das regras, são de certa forma desobedecidas, como
por exemplo o “anonimato” . Todo equipamento tem as suas regras e se o
anonimato for obedecido, como acontece nas unidades de AA e NA , o acolhido,
assistido, mesmo tendo feito o uso da bebida alcoólica e ou drogas , se faria
presente e neste caso isto não é possível nos grupos existentes nos
equipamentos sociais que devem obedecer regras de comportamento.
II-
No caso do serviço social, permitir que o
acolhido vá as unidades de AA e ou NA , fora do Equipamento Social, isto
deveria ocorrer, nas reuniões que acontecem diariamente ,mas durante o dia,uma
vez que existe um horário para que ele esteja no equipamento e faça uso do
pernoite. Para um controle de quem atende o acolhido/usuário, os grupos de AA e
ou NA fornecem comprovante de comparecimento. Este comprovante é necessário
quando existe alguma indicação promovida pelo Judiciário (quando por exemplo no
cumprimento de pena alternativa). Vejam , que apesar do “anonimato” se faz
necessário esta comprovação solicitado pelo Magistrado.
III-
Nas unidades de acolhida, as reuniões
deveriam ocorrer pelo menos duas vezes por semana, no horário entre 20 e 22 hrs,
horário este que não prejudicaria o acolhido em seu horário de entrada no
equipamento bem como com seu horário de janta e quanto ao seu horário de estar
no dormitório.
IV-
Nas reuniões , caso aconteçam com a
colaboração de integrantes dos grupos de AA e NA , enviados pelas Centrais,
entendemos de que deveria haver também a presença de um técnico que teria assim
a oportunidade de acompanhar o comportamento destes acolhidos/usuários, durante
as reuniões , o que ajudaria na evolução do acompanhamento.
V-
Reuniões com grupos de acolhidos,
periodicamente , no sentido de se levar informações a respeito de toda esta problemática,
promovendo não somente palestra sobre o tema, mas apresentando uma dinâmica onde
o acolhido usuário, venha a efetivamente participar desta discussão, dando a
sua opinião, oferecendo subsídios para um melhor entendimento. A apresentação
de vídeos, convidando palestrantes da DISE DENARC por exemplo, dos Centros de
Referência , do CRATOD , do CAPS , do CAPS AD , seria de muita valia na
condução de se tratar desta problemática complicada, complexa, onde os
resultados são tão pequenos.
VI-
A interação entre Assistentes Socais dos
Equipamentos de acolhida , com os AS , das Unidades Básica, do CAPS AD, do
CRATOD, das UBS , seriam também grandes contribuições, pois propiciaria melhor
entendimento e acompanhamento de caso. O acolhido/usuário deve ter todas as informações
possíveis no sentido de melhor avaliar o seu problema e de forma a se convencer
de que tudo na verdade, depende mais dele do que dos que lhe ajudam. Ele deve
conhecer as causas, as consequências ocasionadas pelo uso do álcool e das
drogas, como deve conhecer os caminhos que ele pode percorrer no sentido de
retomar a sua vida normal na sociedade. Ele deve entender que tem jeito, se ele
assim o decidir. Precisamos mostrar o que existe de negativo e positivo nisto
tudo.
VII-
Um trabalho com maior dedicação no sentido de
se localizar familiares e a tentativa de retorno a elas , é sem duvida alguma
um caminho que deve sempre ser percorrido. Não só a problemática do acolhido usuário
que deve ser vista, mas tudo que envolveu ele , principalmente com a perda do
vinculo familiar. Com isto o atendimento deve ser estendido à família. Não
basta tão somente ajudarmos o acolhido usuário, da mesma forma que tratarmos
apenas das crianças. O trato com a família é de suma importância para o resgate
de uma vida digna, produtiva, prospera.
VIII-
CAUSAS, ligadas não só a esta problemática,
mas a toda problemática apresentada pelo cidadão em vulnerabilidade social,
deve ser estudada e trabalhada. Neste sentido o técnico deve ter a preocupação
em ampliar o seu atendimento e buscar dentro do que existe na sociedade
caminhos que permitam o cidadão a reconquistar a sua dignidade.
IX-
A criação de oficinas terapêuticas, também
contribuiriam e muito , na evolução e recuperação do acolhido usuário. E a
participação deles nestas oficinas também ajudam a acompanhar a evolução quanto
a possibilidade de conquistar a sua reabilitação. Não podemos no entanto
deixarmos de termos os pés no chão. A luta
é árdua, difícil e os índices de recuperação são mínimos. Basta observarmos o
que vem acontecendo com a conhecida CRACOLANDIA. A experiência que se adquire
no acompanhamento dos acolhidos usuários, nos mostra de que tudo é muito
relativo e que durante o período em que o acolhido usuário esta envolvido ele
até se modifica, mas quando ele inicia um novo período onde ele deve colocar em
pratica tudo que aprendeu , deve evitar tudo que lhe prejudica, nem sempre ele
encontra forças para enfrentar a realidade da vida , no convívio normal da
sociedade.
X-
COMUNIDADES TERAPEUTICAS :- quase todas
possuem suas próprias dinâmicas e neste sentido o Estado , ao negociar convênios,
deveriam exigir um atendimento diferenciado do que acontece nas comunidades. Na
grande maioria, não existe o acompanhamento médico e psicológico. Em algumas é
até proibido o uso de algum medicamento, mesmo prescrito. Impera a
evangelização e o envolvimento dos acolhidos nas comunidades , em trabalhos específicos,
desenvolvidos nas próprias comunidades. Acredito que a evangelização é muito
importante , mas não podemos nos limitar a isto.
XI-
O corpo técnico dos Equipamentos de acolhida ,
deveriam juntamente com todos os profissionais com quem os acolhidos tenham
contato diário, participar dos cursos promovidos pelo CRATOD, CAPS AD, DENARC.
Entender melhor esta problemática ajuda entender melhor a situação do acolhido
e com isto ter se uma melhor postura na ajuda a eles.
XII-
PAINEIS , deveriam existir nos Equipamentos
de acolhida, no sentido de levar informações importantes a respeito desta problemática
,bem como de outras como saúde, educação, formação escolar, aquisição de uma
profissão. É um direito que eles tem de obterem informação a respeito do que
existe para ajuda-los a se modificarem.
Observação:
O que recentemente assistimos pela mídia em relação a
CRACOLANDIA e o programa ali existente ,
acolhendo em “hotéis” verdadeiras especulas, mostra que realmente não é isto
que ajuda o usuário. Ela esta ali, mais próximo do crime como se imagina e
mesmo a ONG , os hotéis , estão diuturnamente expostos a intervenção do “traficante”
. Queiram ou não. Gostem ou não, para
que eles possam estar distante do que lhes faz continuar no uso e no crime,
seria sem duvida alguma estarem em comunidades terapêuticas, onde teriam um
tempo necessário para lutarem contra algo que é muito difícil de ser
enfrentado.
E tenho dito Nelson Gonçalves – cress 28629 .’. PAZ
PROFUNDA a todos .’. 
