MAÇONARIA ETERNO APRENDIZ

Ser ou estar M.'., não é apenas ter o conhecimento de sinais, toques e palavras. É muito mais que isto. É poder aplicar o seu conhecimento em busca da verdade que nós leva, sermos melhores a cada dia. É entendermos e aplicarmos os propósitos maçônicos, seus valores morais e éticos. É sabermos de como melhor servirmos ao próximo. QUE O DEUS DE SEU CORAÇÃO LHES CONCEDA LUZ, SABEDORIA E PROSPERIDADE. A TODOS PAZ PROFUNDA .'.
EM P,', e a O.'.
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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

POPULAÇAO DE RUA - direitos, deveres. POLITICAS PÚBLICAS PARA ATENDER ESTA DEMANDA

 
Tratarmos desta população, em situação de vulnerabilidade social, requerer um estudo muito mais profundo do que se imagina. Não se trata de simplesmente termos o que ofertar ao cidadão que esta nesta situação. Não basta o Estado, ter politicas públicas que promovam o acolhimento , o estudo , os encaminhamentos e a oferta de ajuda material. Não é abordar , convencer a que ele se sujeite a estar em um equipamento social prometendo que ele ali, terá a ajuda necessária para deixar esta condição. Enfrenta-se primeiramente a vontade do cidadão em querer ou não e ai, se inicia um grande dilema. Se ele é quem vai escolher e decidir, nos mostra que o trabalho de convencimento para que ele aceite ajuda, deva ser eficiente e eficaz. Não é tão simples, e não tem como ser durante as abordagens feitas pelas ruas na correria do tempo e do espaço, onde muitas são as adversidades encontradas para que se faça esta abordagem com eficácia . Na rua, nem sempre eles estão em seu estado normal. Como convencer este cidadão de que temos a oferta de que ele precise. Já escutei muito que , sair da rua porque ? Para ficar confinado em uma Entidade, onde tenho que ter hora para tudo ? Onde tenho que obedecer e respeitar critérios que me são impostos ? Muito difícil. Os que estão na condição de vulnerabilidade, na rua, convivem com uma serie de problemas, como a falta de documentos, envolvimento com álcool, drogas e a criminalidade. Quem já esteve em um equipamento social, sabe como tudo funciona e o argumento não terá o efeito desejado. Impormos uma "obrigação " , ele tem que aceitar sem a sua vontade ? A legislação não nos permite esta atitude. Até mesmo se esta pessoa estiver com problemas de saúde, não adianta, não adiantará a chamada do SAMU. Se ele não aceitar voluntariamente ele não será conduzido pela equipe paramédica . Chamar a policia . Esta também não terá poderes de promover esta ação. O cidadão somente poderá ser conduzido se, estiver em risco de vida e não tiver como se manifestar. E ai, José . Difícil solução. Quando dos períodos mais críticos, como inverno, chuva, eles aceitam e até mesmo procuram os equipamentos sociais , afim de que saiam da rua. Se estiverem correndo algum outro risco, quem sabe ? Cabe a toda a sociedade encontrar uma solução, mas ninguém quer assumir o risco sozinho. Elaborar uma legislação que modifique os procedimentos , fazendo com que este cidadão que está em vulnerabilidade social, seja assistido, mesmo contra sua vontade ? Quem fará esta legislação ? Quem terá coragem para dizer que foi ele quem elaborou tais normas ? Existem muitas contradições a respeito e tudo vai de encontro a politicagem existente. Muitos envolvimentos com movimentos sociais, religiosos, embasados em filosofias ultrapassadas mas que mostram ser politicamente corretas, mas não que elas sejam efetivamente corretas, disse POLITICAMENTE . A igreja , cada qual tem a sua visão própria. Cada um tem um diferencial, pois desta forma acaba de uma maneira ou de outra mostrando serem bonzinhos e que vivem em razão da fraternidade e solidariedade, que nem sempre é verdadeira. A verdade são interesses institucionais. O católico por exemplo em São Paulo, com a visão de Pe. JULIO, tem uma visão própria . O ESPIRITA , com outros olhos, tem procedimentos diferentes. Eles acabam até distribuindo sopa, em frente as entidades que estão acolhendo os moradores de rua , que ali estão cadastrados e que estão aguardando a sua vez de estarem dentro do equipamento e dele usufruírem os seus serviços. A EVANGELICA, também tem lá os seus meios, meios que acreditam sejam os mais certos, em datas pré estabelecidas, os acolhem , distribuem alimento, roupas e até fazem com que eles participem de alguns programas sociais, mas que se verifica não haver continuidade e que todos aqueles, voltam as ruas, voltam com seus problemas e tudo mais. Os que estão envolvidos com o álcool e drogas, são convencidos a estarem nas comunidades . Aceitam mas o tempo lhes mostra que ali, eles apenas trabalham, passam por um trabalho de evangelização. Se cansam disto tudo e voltam as origens.
Nos equipamentos sociais que fazem a acolhida, disponibilizam a sua estada no projeto, onde em media ficam por cerca de seis meses, um ano e quem sabe mais, mesmo aqueles que ficam todo este tempo, que participam de cursos de alfabetização, qualificação profissional, participação de cursos técnicos, adquirem profissão, conseguem obter toda a documentação pessoal, são encaminhados a tratamento medico, e muitos inseridos em grupos de apoio como AA, NA , são inseridos em tratamento junto ao CAPS AD , são alguns internos de clinicas e das comunidades terapêuticas, infelizmente o tempo os leva ao retorno as ruas, ou simples mudança para outro equipamento. Assim vão vivendo , de equipamento em equipamento e se eles fizerem uso de muitos que conhecem, ficam nesta mesma situação por pelo menos 20/30 anos. Houve evolução ? Houve progresso em suas vidas ? NÃO.
Muitos depois de todo aprendizado conquistado, encaminhado para trabalho legal, registrado, nos decepcionam pois é justamente quando conseguem renda, se inicia , a volta principalmente do uso do álcool e das drogas. Com tudo que foi feito, eles não conseguem dominar os vícios . Imaginam que já podem tudo e quanto menos esperamos, votamos a ver os mesmos de volta ao inicio de toda esta jornada. É MUITO TRISTE TUDO ISTO. MAS ESTA É A REALIDADE. Não podemos afirmar que acontece com todos, mas o percentual de que conseguem suas vitorias , são poucos. A sociedade é mais dura do que entendemos ser. Para os normais , que possuem estrutura , o que temos assistido hoje, é que muitos fracassam , muitos entram depressão. Muitos que tinham família , enquanto a vida material era aparentemente linda e maravilhosa, com a decaída, são abandonados. Vive algo, do qual não consigo esquecer. Um rapaz, jovem, branco, de boa aparência, vive pelas ruas. É acolhido, é tratado, e quanto se consegue encontrar a família e se imagina que seria o melhor caminho, eis que nos deparamos com uma atitude difícil de aceitar. A própria mão, somente o aceita em razão de nossa presença, mas ao deixarmos em sua casa, em pouco tempo nos deparamos com ele voltando as ruas, patrocinado pela própria mãe, que em razão de ser portador de esquizofrenia, a mãe não o aceitava e o mandou de volta para a capital. A própria mãe e a família , não teve a paciência devida, não teve o amor, a solidariedade de lutar por ele , E ai, senhores ? Hoje, me deparo com frequência com moradores que estiveram no equipamento em que trabalhei e onde o acompanhamos, encaminhamos para tudo que o projeto conseguia. Tiveram formação escolar, tiveram oportunidade de conquistarem profissão , mas continuam a procura de equipamentos para não dormirem pelas ruas e vivem mesmo com tudo que aprenderam, continuam pedindo ajuda pelas ruas. Apresentam até mesmo a carteirinha da entidade onde estão acolhido, passando-se por funcionários e que gostariam que colaborassem.
O discurso de muitos é digno de aplausos , mas não passam de discursos. REFLITAM.





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