MAÇONARIA ETERNO APRENDIZ

Ser ou estar M.'., não é apenas ter o conhecimento de sinais, toques e palavras. É muito mais que isto. É poder aplicar o seu conhecimento em busca da verdade que nós leva, sermos melhores a cada dia. É entendermos e aplicarmos os propósitos maçônicos, seus valores morais e éticos. É sabermos de como melhor servirmos ao próximo. QUE O DEUS DE SEU CORAÇÃO LHES CONCEDA LUZ, SABEDORIA E PROSPERIDADE. A TODOS PAZ PROFUNDA .'.
EM P,', e a O.'.
EMAIL:nelsongoncalvessocial@gmail.com
QUEREMOS APENAS AJUDAR .


Nos permitimos sugerir que você conheça: http://www.gomb.org.br/


Obs: para julgar é preciso primeiramente conhecer. Somos todos Irmãos .'.







terça-feira, 10 de junho de 2014

Nós e toda família GOMBIANA , nos preocupamos com você : leia, reflita e compartihe

UM ALERTA A VOCÊ MEU AMIGO, MEU IR.'. e FRC .'. - Você não pode se omitir. Queremos apenas lhe orientar e ajudar. Ou sua vida , nada vale ?
APENAS CITANDO UM EXEMPLO :- FATO REAL
2005 - diagnóstico CA - procedimento = CIRURGICO para retirada radical da próstata.
2010 - diagnostico de recidiva (reaparecimento da doença) - procedimento 37 seções de RADIOTERAPIA. - O CANCER TEM CURA, mas a recidiva , acontece, por isto é preciso se cuidar e não deixar de passar por acompanhamento constante. O texto abaixo é longo, mas terá indicações que irão lhe ajudar. Que o Grande Arquiteto do Universo, lhe abençoe. E tenho dito.'.


Projeto Diretrizes

Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina

INTRODUÇÃO

Cerca de 40% dos pacientes com câncer de próstata localizado

apresentam recidiva do antígeno prostático específico (PSA), após

terem sido submetidos a tratamento cirúrgico curativo1(C). A

detecção do local da recidiva, se pélvica ou à distância, é fundamental

para a definição do tratamento complementar. Variáveis

clínicas e anatomopatológicas, que incluem a graduação histológica

de Gleason; a presença de extensão extraprostática do tumor; o

comprometimento das vesículas seminais; o status das margens

cirúrgicas no pós-operatório; e, especialmente, o tempo e padrão

de recidiva do PSA, ajudam a predizer qual o local da recidiva.

DEFINIÇÃO DE PROGRESSÃO DO PSA

Cerca de 30 dias após a prostatectomia radical, os níveis de

PSA total devem atingir valores próximos de zero. Um pequeno

número de pacientes pode apresentar elevação do PSA após a

prostatectomia radical, devido à presença de tecido benigno residual

nas regiões apicais e junto ao colo vesical1(C), mas valores

elevados do PSA total devem ser considerados como indicativos

da presença de doença residual, local ou metastática. Na literatura,

os valores de PSA total indicativos de recidiva ou persistência

tumoral variam desde > 0,1 ng/ml até > 0,4 ng/ml. Há relato de

que 100% dos homens com níveis de PSA > 0,4 ng/ml após a

prostatectomia radical apresentam recidiva tumoral, entre seis e

49 meses2(B). Propõe-se que este é o valor mais apropriado para

caracterização de recidiva bioquímica, pois quando valores de 0,2

ng/ml são considerados, somente 49% dos pacientes apresentam

elevação progressiva do PSA em três anos3(B). Por outro lado,

demonstrou-se que 100% dos pacientes com valores > 0,2 ng/ml

apresentam elevação progressiva do PSA total em três anos4(B).

Um recente consenso europeu determinou que recidiva bioquímica

após cirurgia radical caracteriza-se por PSA > 0,2 ng/ml, seguido

por uma elevação subseqüente5(D).

Para pacientes tratados com radioterapia externa, intersticial

ou ambas, recidiva bioquímica deve ser considerada quando existir

três elevações consecutivas do PSA, utilizando-se o nadir (menor

valor atingido após o tratamento) como o valor de base (critérios

da ASTRO)6(B).

Projeto Diretrizes

Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina

4 Câncer de Próstata Localizado: Progressão Bioquímica (PSA) após Tratamento

CONCLUSÃO

Valores de PSA > 0,2 ng/ml são sugestivos

de recidiva ou persistência tumoral após

tratamento cirúrgico radical. Para pacientes

submetidos à radioterapia, deve-se utilizar os

critérios da ASTRO.

HISTÓRIA NATURAL DA ELEVAÇÃO

PROGRESSIVA DO PSA APÓS A

PROSTATECTOMIA RADICAL

Um grupo de 329 pacientes, que apresentou

recidiva bioquímica e que não recebeu tratamento

complementar, foi seguido por 10,5

anos apenas com cintilografia óssea anual. A

recidiva bioquímica foi definida como PSA

pós-operatório > 0,2 ng/ml. O tempo mediano

para aparecimento de metástases ósseas foi

de 7,5 anos. Estes pacientes foram então tratados

com bloqueio androgênico e o tempo

mediano de sobrevida foi de mais 6,5 anos.

Em análises multivariadas, recidiva bioquímica

antes do segundo ano após a cirurgia,

Gleason escore > 7 e tempo de duplicação do

PSA < 10 meses, foram fatores preditivos para

o aparecimento de metástases ósseas7,8(B).

FATORES PREDITIVOS DE RECIDIVA TUMORAL

Variáveis anatomopatológicas são utilizadas

para caracterização do local da recidiva tumoral

após a prostatectomia radical. Extensão

extraprostática do tumor, margens cirúrgicas

positivas e escore de Gleason < 7 correlacionamse

com recidiva pélvica local, enquanto que invasão

das vesículas seminais, comprometimento

linfonodal e escore de Gleason > 7 sugerem

a existência de doença disseminada (Tabela 1).

Entretanto, apesar da importância das características

anatomopatológicas do tumor, o padrão

de recidiva do PSA parece ser o fator mais importante

na distinção entre recidiva local e à distância.

Vários estudos demonstram que um intervalo

curto entre a cirurgia e a elevação do PSA é característico

de metástases ocultas disseminadas,

enquanto que intervalos maiores do que um a dois

anos são sugestivos de recidiva local. Foi documentado

que a recidiva local é mais freqüente quando

a velocidade do PSA é inferior a 0,75 ng/ml por

ano9(C). Demonstrou-se que o tempo de duplicação

do PSA superior a 12 meses correlaciona-se

com doença local, embora não exista correlação

estatística entre este parâmetro e positividade da

biópsia da anastomose uretro-vesical10(B

Variáveis Clínicas e Patológicas Utilizadas para Predizer o Local da Recidiva

Tumoral em Pacientes com Elevação Bioquímica Após Prostatectomia Radical11(D)

Provável Recidiva Local Provável Recidiva Sistêmica

Gleason < 7 Gleason > = 7

Sem invasão de vesículas seminais Com invasão de vesículas seminais

PSA detectável > 1 ano após a cirurgia PSA detectável < 1 ano após a cirurgia

Duplicação do PSA > 10 meses Duplicação do PSA < 10 meses

Velocidade do PSA < 0,75 ng/ml por ano Velocidade do PSA > 0,75 ng/ml por ano

CONCLUSÃO

Valores de PSA > 0,2 ng/ml são sugestivos

de recidiva ou persistência tumoral após

tratamento cirúrgico radical. Para pacientes

submetidos à radioterapia, deve-se utilizar os

critérios da ASTRO.

HISTÓRIA NATURAL DA ELEVAÇÃO

PROGRESSIVA DO PSA APÓS A

PROSTATECTOMIA RADICAL

Um grupo de 329 pacientes, que apresentou

recidiva bioquímica e que não recebeu tratamento

complementar, foi seguido por 10,5

anos apenas com cintilografia óssea anual. A

recidiva bioquímica foi definida como PSA

pós-operatório > 0,2 ng/ml. O tempo mediano

para aparecimento de metástases ósseas foi

de 7,5 anos. Estes pacientes foram então tratados

com bloqueio androgênico e o tempo

mediano de sobrevida foi de mais 6,5 anos.

Em análises multivariadas, recidiva bioquímica

antes do segundo ano após a cirurgia,

Gleason escore > 7 e tempo de duplicação do

PSA < 10 meses, foram fatores preditivos para

o aparecimento de metástases ósseas7,8(B).

FATORES PREDITIVOS DE RECIDIVA TUMORAL

Variáveis anatomopatológicas são utilizadas

para caracterização do local da recidiva tumoral

após a prostatectomia radical. Extensão

extraprostática do tumor, margens cirúrgicas

positivas e escore de Gleason < 7 correlacionamse

com recidiva pélvica local, enquanto que invasão

das vesículas seminais, comprometimento

linfonodal e escore de Gleason > 7 sugerem

a existência de doença disseminada (Tabela 1).

Entretanto, apesar da importância das características

anatomopatológicas do tumor, o padrão

de recidiva do PSA parece ser o fator mais importante

na distinção entre recidiva local e à distância.

Vários estudos demonstram que um intervalo

curto entre a cirurgia e a elevação do PSA é característico

de metástases ocultas disseminadas,

enquanto que intervalos maiores do que um a dois

anos são sugestivos de recidiva local. Foi documentado

que a recidiva local é mais freqüente quando

a velocidade do PSA é inferior a 0,75 ng/ml por

ano9(C). Demonstrou-se que o tempo de duplicação

do PSA superior a 12 meses correlaciona-se

com doença local, embora não exista correlação

estatística entre este parâmetro e positividade da

biópsia da anastomose uretro-vesical10(B).

CONCLUSÃO

Pacientes com tumores de alto grau, comprometimento

de vesículas seminais, tempo de

duplicação do PSA menor do que 10 meses e

PSA detectável antes do primeiro ano após a

prostatectomia radical, têm alto risco de apresentarem

doença disseminada. Pacientes com

tumores bem ou moderadamente diferenciados,

margens positivas, mas sem comprometimento

das vesículas seminais, tempo de duplicação do

PSA maior do que 10 meses e PSA detectável

somente após o primeiro ano da cirurgia tendem

a ter recidiva local.

TESTES CLÍNICOS E DE IMAGEM UTILIZADOS

PARA LOCALIZAÇÃO DA RECIDIVA

Diversos testes podem ser utilizados para o

diagnóstico do local da recidiva tumoral. Entre

eles, o toque retal, a ultra-sonografia transretal

(USTR), a biópsia da fossa prostática, tomografia

computadorizada (TC), ressonância magnética

(RM), mapeamento ósseo, radioimunocintilografia

(ProstaScint) e tomografia com

emissão de positrons (PET).

Setenta e um por cento dos pacientes com

massas pélvicas identificadas no toque retal têm

tumor residual confirmado por biópsia da fossa

prostática12(B).

A ultra-sonografia transretal pode ser útil

para complementar o toque retal, especialmente

nos casos em que a recidiva se faz na porção

superior e anterior da anastomose vésico-uretral

ou no espaço retrovesical. Em geral, documenta-

se recidiva local em 50% dos casos com anormalidades

ultra-sonográficas, sendo que 1/3 dos

pacientes necessitam duas ou mais biópsias para

comprovação histológica de câncer13(B). No

entanto, até 70% dos pacientes com biópsias

negativas da fossa prostática ou da anastomose

vésico-uretral apresentam queda do PSA após

tratamento com radioterapia pélvica

adjuvante14,15(B). Por isso, o valor da USTR

ainda não está definido plenamente, já que uma

biópsia negativa não afasta a possibilidade de

recidiva local, e quando positiva, não garante a

inexistência de doença sistêmica. TC e RM têm

pouco valor para detectar recidivas locais quando

o toque retal é normal, pois há necessidade

de existir doença clínica mensurável para obtenção

de imagens adequadas, fato que, em geral,

não ocorre nos pacientes com pequenas elevações

do PSA ou com margens cirúrgicas microscopicamente

comprometidas16(B). Podem

ser úteis na detecção de metástases extraósseas16,17(

B). A RM com coil endoretal tem

demonstrado grande acurácia para detectar

recidivas locais18(B).

O mapeamento ósseo também tem baixa

acurácia nestes casos com doença residual

mínima. Após prostatectomia radical, o

mapeamento ósseo é negativo em 95% dos

casos quando o PSA é < 40 ng/ml19(B).

O ProstScint é um mapeamento de corpo

O mapeamento ósseo também tem baixa

acurácia nestes casos com doença residual

mínima. Após prostatectomia radical, o

mapeamento ósseo é negativo em 95% dos

casos quando o PSA é < 40 ng/ml19(B).

O ProstScint é um mapeamento de corpo

inteiro que utiliza um anticorpo monoclonal,

que se liga diretamente no antígeno específico

da membrana prostática (PSMA), expressado

predominantemente pelo tecido prostático

neoplásico. Não tem afinidade pelo PSA ou

fosfatases. Devido à falta de uniformização do

exame e à ausência de correlação histológica

entre o mapeamento positivo e recidiva tumoral

na maioria dos estudos, seu valor como método

de imagem está indefinido20(C).

A reconstrução de imagens e a resolução do

Pet-Scan apresentaram grande melhora nos últi

mos anos21(B). Entretanto, a real utilidade deste

método de imagem para investigação de pacientes

com câncer de próstata que apresentam elevação

progressiva do PSA ainda não foi definida22(B).

CONCLUSÃO

Diversos testes de imagem podem ser utilizados

para confirmação de recidiva local ou

sistêmica, mas resultados imprecisos ocorrem em

cerca 50% dos casos. Os parâmetros clínicos e

patológicos têm melhor acurácia para este fim.

CONDUTA NA ELEVAÇÃO DO PSA APÓS

CIRURGIA RADICAL

Não é claro como e quando pacientes com elevação

do PSA devem ser tratados23-25(B)26 (C)27(D).

Radioterapia direcionada à fossa prostática tem

sido utilizada para tratar pacientes com elevação

do PSA após prostatectomia radical que tenham

recidiva local, confirmada ou presumida, pelos

parâmetros clínicos e anatomopatológicos mencionados.

Nestes casos, queda do PSA pode ser esperada

em 20% a 83% dos casos (média: 50%),

após um seguimento mediano de dois a cinco anos;

sugerindo que um número significativo de pacientes

é, na verdade, portador de doença

sistêmica23(B). Foi publicado um documento de

consenso que recomenda o uso de radioterapia

conformacional para pacientes com PSA < 1,5

ng/ml na dose de 64Gy28(D). Níveis maiores de

PSA provavelmente indicam um risco aumentado

de micrometástases e limitam a efetividade do

tratamento local. A associação de radioterapia externa

com tratamento hormonal nestas situações

ainda está em investigação, e nenhuma recomendação

pode ser feita. Não foi confirmado aumento

da sobrevida nos pacientes com recidiva local

submetidos à radioterapia conformacional, embora

tenha sido demonstrada menor progressão local

da doença (6% vs 13%; p = 0,0001) e de

metástases à distância (11% vs 17%; p =

0,01)28(D). Estes dados são, entretanto, derivados

de estudos de baixa qualidade metodológica,

havendo a necessidade da realização de estudos

randomizados para definir a melhor conduta a ser

tomada.

Pacientes com recidiva sistêmica devem receber

tratamento hormonal (Tabela 2)14,29-33(B)34(C)28(D).

A época da sua introdução e o tipo de bloqueio

androgênico são controversos. O tratamento

hormonal precoce promove aumento de sobrevida

nos pacientes com doença sistêmica de baixo volume35-

37(A)38(D). No programa EPC (Early

Prostate Cancer), que visa analisar o impacto do

uso de 150 mg de bicalutamida em adição ao

tratamento convencional para câncer de próstata

localmente avançado, após um seguimento mediano

de três anos, houve uma diminuição do

risco de progressão da doença de 42% (risco relativo

0,58; p < 0,0001) quando comparados

com placebo. Os pacientes que fizeram uso precoce

de bicalutamida tiveram uma redução de

33% na presença de metástases ósseas (risco relativo

0,67; p < 0,0001)39,40(A).

RECOMENDAÇÃO

Pacientes com PSA elevado após

prostatectomia radical e com suspeita de recidiva

local devem receber pelo menos 64Gy

na fossa prostática, antes do PSA atingir 1,5

ng/ml. Esta recomendação é baseada em consenso

que utilizou estudos com baixo nível

de evidências e não é possível fazer uma recomendação

mais forte pela ausência de dados

de boa qualidade28(D).

Pacientes com recidiva sistêmica devem ser

submetidos a tratamento hormonal. Não está

claro qual a época ideal e qual o tipo de bloqueio

androgênico recomendado. Há evidências

que o tratamento hormonal precoce é superior

ao tardio em termos de sobrevida.

CONDUTA NA ELEVAÇÃO DO PSA APÓS

RADIOTERAPIA

Pacientes que preenchem os critérios de

recidiva bioquímica devem ser submetidos à

biópsia prostática, cerca de 18 a 24 meses, pois

este é o intervalo necessário para obtenção do

nadir do PSA28,41(D). Se negativa, o paciente

deverá ficar em observação vigilante, com nova

biópsia se o PSA se elevar. Se positiva, na

ausência de doença sistêmica, as principais

opções disponíveis são: 1) Observação controlada;

2) Prostatectomia de salvamento para

pacientes com boas condições clínicas;

3) Hormonioterapia; 4) Tratamentos investigacionais,

como crioterapia, braquiterapia associada,

terapia gênica, entre outros41(D)

(Algoritmo 1). Não existem estudos com

metodologia adequada para definir qual a

melhor recomendação terapêutica.

RECOMENDAÇÃO

Pode-se realizar biópsia para os pacientes com

recidiva bioquímica após radioterapia, caso a intenção

de tratamento seja resgate cirúrgico. Naqueles

com biópsia negativa, recomenda-se observação

controlada. Nos casos com biópsia positiva, não há

definição sobre qual o melhor tratamento a ser instituído;

deve-se individualizar a terapêutica.

CONDUTA NOS CASOS COM MARGENS

POSITIVAS E PSA NORMAL APÓS A

CIRURGIA RADICAL

Aproximadamente 1/3 dos pacientes com tumores

clinicamente confinados à próstata que se

submetem à prostatectomia radical têm margens

cirúrgicas comprometidas pela neoplasia. Consideram-

se margens comprometidas quando o carcinoma

toca a tinta nanquim na qual a peça foi

embebida após a operação. O exame

histopatológico deve definir se a próstata foi totalmente

removida, se a neoplasia é órgão-confinada,

quais os limites do comprometimento da


“cápsula” e se existe extensão extraprostática. Os

locais mais freqüentes de comprometimento de

margens são: a) Ápice e/ou uretra (40% a 60%);

b) Região posterior (40%); c) Base (20%); d)

Vesículas seminais (5% a 10%)42,43(B).

Pacientes com extensão tumoral extraprostática

ou margens cirúrgicas positivas podem

apresentar alto risco de recidiva local e/ou

sistêmica. Os tratamentos convencionais para

estes casos são: 1) Aguardar-se até uma eventual

elevação do PSA e então indicar se radioterapia

de salvamento (casos com recidiva local) ou tratamento

hormonal (casos com recidiva sistêmica);

2) Radioterapia adjuvante precoce da fossa

prostática. Não existem estudos com metodologia

adequada para caracterizar-se qual a melhor conduta

a ser instituída nestes casos.

Historicamente, considera-se que a invasão das

vesículas seminais é sugestiva de recidiva sistêmica

Conduta na Recidiva Bioquímica Após Radioterapia Externa ou Intersticial41(D)

Elevação do PSA após radioterapia externa ou intersticial

3 elevações consecutivas do PSA após o seu nadir

realizar biópsia após 18 a 24 meses

positiva negativa obs vigilante

considerar nova biopsia se

PSA elevar-se

tratamento hormonal

obs controlada

tratamento investigacionais

(crioterapia, branquiterapia etc.)

prostatectomia radical de

salvamento se expectativa

de vida > 10 anos

e, portanto, estes pacientes deveriam ser tratados

como portadores de doença disseminada. Entretanto,

34% destes pacientes podem manter PSA

< 0,2 ng/ml, cinco anos após a cirurgia44(B). Estes

pacientes podem ser observados, beneficiarem-se

de tratamento radioterápico adjuvante local ou de

tratamento hormonal45(B). Não existem estudos

que demonstrem aumento da sobrevida com tratamento

local ou sistêmico.

RECOMENDAÇÃO

Após a prostatectomia radical, pacientes com

PSA < 0,2 ng/ml e comprometimento das margens

cirúrgicas podem ser seguidos com observação

controlada, ou serem tratados com radioterapia.

Não existem informações adequadas sobre

como conduzir pacientes com invasão das vesículas

seminais. Na presença de recidiva bioquímica,

deve-se seguir as recomendações anteriores.

Algoritmo 1

Câncer de Próstata Localizado: Progressão Bioquímica (PSA) após Tratamento 9

Projeto Diretrizes

Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina

REFERÊNCIAS

1. Shah O, Melamed J, Lepor H. Analysis of

apical soft tissue margins during radical

retropubic prostatectomy. J Urol

2001;165(6 Pt 1):1943-9.

2. Lange PH, Ercole CJ, Lightner DJ, Fraley

EE, Vessella R. The value of serum prostate

specific antigen determinations before and

after radical prostatectomy. J Urol

1989;141:873-9.

3. Amling CL, Bergstralh EJ, Blute ML,

Slezak JM, Zincke H. Defining prostate

specific antigen progression after radical

prostatectomy: what is the most appropriate

cut point? J Urol 2001;165:1146-51.

4. Freedland SJ, Sutter ME, Dorey F,

Aronson WJ. Defining the ideal cutpoint

for determining PSA recurrence after radical

prostatectomy. Prostate-specific

antigen. Urology 2003;61:365-9.

5. Boccon-Gibod L, Djavan WB, Hammerer

P, Hoeltl W, Kattan MW, Prayer-Galetti

T, et al. Management of prostate-specific

antigen relapse in prostate cancer: a

European Consensus. Int J Clin Pract

2004;58:382-90.

6. Hanlon AL, Hanks GE. Scrutiny of the

ASTRO consensus definition of

biochemical failure in irradiated prostate

cancer patients demonstrates its

usefulness and robustness. American

Society for Therapeutic Radiology and

Oncology. Int J Radiat Oncol Biol Phys

2000;46:559-66.

7. Eisenberger MA, Partin AW, Pound C,

Roostelaar CV, Epstein J, Walsh PC. Natural

history of progression of patients with

biochemical (PSA) relapse following radical

prostatectomy: update. Proc Am Soc

Clin Oncol 2003;22:380.

8. Pound CR, Partin AW, Eisenberger MA,

Chan DW, Pearson JD, Walsh PC. Natural

history of progression after PSA

elevation following radical prostatectomy.

JAMA 1999;281:1591-7.

9. Partin AW, Pearson JD, Landis PK, Carter

HB, Pound CR, Clemens JQ, et al.

Evaluation of serum prostate-specific

antigen velocity after radical prostatectomy

to distinguish local recurrence from distant

metastases. Urology 1994;43:649-59.

10. Patel A, Dorey F, Franklin J, deKernion JB.

Recurrence patterns after radical retropubic

prostatectomy: clinical usefulness of prostate

specific antigen doubling times and log slope

prostate specific antigen. J Urol

1997;158:1441-5.

11. Scattoni V, Montorsi F, Picchio M,

Roscigno M, Salonia A, Rigatti P, et al.

Diagnosis of local recurrence after radical

prostatectomy. BJU Int 2004; 93:680-8.

12. Saleem MD, Sanders H, Abu El Naser M,

El-Galley R. Factors predicting cancer

detection in biopsy of the prostatic fossa

after radical prostatectomy. Urology

1998;51:283-6.

13. Koppie TM, Grossfeld GD, Nudell DM,

Weinberg VK, Carroll PR. Is anastomotic

biopsy necessary before radiotherapy after


radical prostatectomy? J Urol 2001;

166:111-5.

14. Leventis AK, Shariat SF, Kattan MW,

Butler EB, Wheeler TM, Slawin KM.

Prediction of response to salvage radiation

therapy in patients with prostate cancer

recurrence after radical prostatectomy. J

Clin Oncol 2001;19:1030-9.

15. Leventis AK, Shariat SF, Slawin KM. Local

recurrence after radical prostatectomy:

correlation of US features with prostatic fossa

biopsy findings. Radiology 2001;219:432-9.

16. Tuzel E, Sevinc M, Obuz F, Sade M,

Kirkali Z. Is magnetic resonance imaging

necessary in the staging of prostate cancer?

Urol Int 1998;61:227-31.

17. Golimbu M, Morales P, Al-Askari S,

Shulman Y. CAT scanning in staging of

prostatic cancer. Urology 1981;18:305-8.

18. Sella T, Schwartz LH, Swindle PW,

Onyebuchi CN, Scardino PT, Scher HI,

et al. Suspected local recurrence after radical

prostatectomy: endorectal coil MR

imaging. Radiology 2004;231:379-85.

19. Cher ML, Bianco FJ Jr., Lam JS, Davis

LP, Grignon DJ, Sakr WA, et al. Limited

role of radionuclide bone scintigraphy in

patients with prostate specific antigen

elevations after radical prostatectomy. J Urol

1998;160:1387-91.

20. Kahn D, Williams RD, Manyak MJ,

Haseman MK, Seldin DW, Libertino JA,

et al. 111Indium-capromab pendetide in

the evaluation of patients with residual or

recurrent prostate cancer after radical

prostatectomy. The ProstaScint Study

Group. J Urol 1998;159:2041-6.

21. Chang CH, Wu HC, Tsai JJ, Shen YY,

Changlai SP, Kao A. Detecting metastatic

pelvic lymph nodes by 18F-2-deoxyglucose

positron emission tomography in patients

with prostate-specific antigen relapse after

treatment for localized prostate cancer. Urol

Int 2003;70:311-5.

22. Kao CH, Hsieh JF, Tsai SC, Ho YJ, Yen

RF. Comparison and discrepancy of 18F-

2-deoxyglucose positron emission

tomography and Tc-99m MDP bone scan

to detect bone metastases. Anticancer Res

2000;20:2189-92.

23. D’Amico AV, Whittington R, Malkowicz

SB, Wu YH, Chen MH, Hurwitz M, et al.

Utilizing predictions of early prostatespecific

antigen failure to optimize patient

selection for adjuvant systemic therapy

trials. J Clin Oncol 2000;18:3240-6.

24. Gretzer MB, Trock BJ, Han M, Walsh PC.

A critical analysis of the interpretation of

biochemical failure in surgically treated

patients using the American Society for

Therapeutic Radiation and Oncology

criteria. J Urol 2002;168(4 Pt 1):1419-22.

25. Kamat AM, Babaian K, Cheung MR, Naya

Y, Huang SH, Kuban D, et al.

Identification of factors predicting response

to adjuvant radiation therapy in patients

with positive margins after radical

prostatectomy. J Urol 2003;170:1860-3

26. Nilsson S, Norlen BJ, Widmark A. A

systematic overview of radiation therapy

effects in prostate cancer. Acta Oncol

2004;43:316-81.

27. Johnstone PA, Booth R, Riffenburgh

RH, Amling CL, Kane CJ, Moul JW.

Initiation of salvage therapy for prostate

cancer. Prostate Cancer Prostatic Dis

2002;5:136-43.

28. Cox JD, Gallagher MJ, Hammond EH,

Kaplan RS, Schellhammer PF. Consensus

statements on radiation therapy of prostate

cancer: guidelines for prostate re-biopsy

after radiation and for radiation therapy

with rising prostate-specific antigen levels

after radical prostatectomy. American

Society for Therapeutic Radiology and

Oncology Consensus Panel. J Clin Oncol

1999;17:1155.

29. Chawla AK, Thakral HK, Zietman AL, Shipley

WU. Salvage radiotherapy after radical

prostatectomy for prostate adenocarcinoma:

analysis of efficacy and prognostic factors.

Urology 2002;59:726-31.

30. Do LV, Do TM, Smith R, Parker RG.

Postoperative radiotherapy for carcinoma of

the prostate: impact on both local control

and distant disease-free survival. Am J Clin

Oncol 2002;25:1-8.

31. Garg MK, Tekyi-Mensah S, Bolton S,

Velasco J, Pontes E, Wood DP Jr., et al.

Impact of postprostatectomy prostatespecific

antigen nadir on outcomes

following salvage radiotherapy. Urology

1998;51:998-1002.

32. Song DY, Thompson TL, Ramakrishnan

V, Harrison R, Bhavsar N, Onaodowan O,

et al. Salvage radiotherapy for rising or

persistent PSA after radical prostatectomy.

Urology 2002;60:281-7.

33. Vicini FA, Ziaja EL, Kestin LL, Brabbins

DS, Stromberg JS, Gonzalez JA, et al.

Treatment outcome with adjuvant and

salvage irradiation after radical prostatectomy

for prostate cancer. Urology 1999;

54:111-7.

34. Cadeddu JA, Partin AW, DeWeese TL,

Walsh PC. Long-term results of radiation

therapy for prostate cancer recurrence

following radical prostatectomy. J Urol

1998;159:173-8.

35. Messing EM, Manola J, Sarosdy M, Wilding

G, Crawford ED, Trump D. Immediate

hormonal therapy compared with

observation after radical prostatectomy and

pelvic lymphadenectomy in men with nodepositive

prostate cancer. N Engl J Med

1999;341:1781-8.

36. Maximum androgen blockade in advanced

prostate cancer: an overview of 22 randomised

trials with 3283 deaths in 5710 patients.

Prostate Cancer Trialists’ Collaborative

Group. Lancet 1995;346:265-9.

37. Maximum androgen blockade in advanced

prostate cancer: an overview of the randomised

trials. Prostate Cancer Trialists’ Collaborative

Group. Lancet 2000;355:1491-8.

38. Messing E. The timing of hormone therapy

for men with asymptomatic advanced prostate

cancer. Urol Oncol 2003;21:245-54.

39. Iversen P, Tammela TL, Vaage S,

Lukkarinen O, Lodding P, Bull-Njaa T,

et al. A randomised comparison of

bicalutamide (‘Casodex’) 150 mg versus

placebo as immediate therapy either alone

or as adjuvant to standard care for early nonmetastatic

prostate cancer. First report from

the Scandinavian Prostatic Cancer Group

Study No. 6. Eur Urol 2002;42:204-11.

40. See WA, Wirth MP, McLeod DG, Iversen

P, Klimberg I, Gleason D, et al.

Bicalutamide as immediate therapy either

alone or as adjuvant to standard care of

patients with localized or locally advanced

prostate cancer: first analysis of the early

prostate cancer program. J Urol

2002;168:429-35.

41. Scherr D, Swindle PW, Scardino PT;

National Comprehensive Cancer

Network. National Comprehensive

Cancer Network guidelines for the

management of prostate cancer. Urology

2003;61(2 Suppl 1):14-24.

42. Connolly JA, Shinohara K, Presti JC Jr,

Carroll PR. Local recurrence after radical

prostatectomy: characteristics in size,

location, and relationship to prostatespecific

antigen and surgical margins.

Urology 1996;47:225-31.

43. Scattoni V, Roscigno M, Raber M,

Montorsi F, Da Pozzo L, Guazzoni G, et

al. Multiple vesico-urethral biopsies

following radical prostatectomy: the

predictive roles of TRUS, DRE, PSA and

the pathological stage. Eur Urol

2003;44:407-14.

44. Salomon L, Anastasiadis

AG, Johnson

CW, McKiernan JM, Goluboff ET, Abbou

CC, et al. Seminal vesicle involvement after

radical prostatectomy: predicting risk

factors for progression. Urology

2003;62:304-9.

45. Choo R, Hruby G, Hong J, Hong E,

DeBoer G, Danjoux C, et al. Positive

resection margin and/or pathologic T3

adenocarcinoma of prostate with

undetectable postoperative prostate-specific

antigen after radical prostatectomy: to

irradiate or not? Int J Radiat Oncol Biol

Phys 2002;52:674-80.


Nenhum comentário:

Postar um comentário