MAÇONARIA ETERNO APRENDIZ

Ser ou estar M.'., não é apenas ter o conhecimento de sinais, toques e palavras. É muito mais que isto. É poder aplicar o seu conhecimento em busca da verdade que nós leva, sermos melhores a cada dia. É entendermos e aplicarmos os propósitos maçônicos, seus valores morais e éticos. É sabermos de como melhor servirmos ao próximo. QUE O DEUS DE SEU CORAÇÃO LHES CONCEDA LUZ, SABEDORIA E PROSPERIDADE. A TODOS PAZ PROFUNDA .'.
EM P,', e a O.'.
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terça-feira, 21 de maio de 2019

Conhecer é preciso .'. tfa a todos .'.

Doutrina do grau de Aprendiz e de Companheiro

Em linhas gerais, a escalada iniciática do simbolismo maçónico é inerente aos seus três graus. A sua constituição dá-se pela “intuição (Aprendiz), análise (Companheiro) e síntese (Mestre)”.
Para tanto, cabe entender que a estrutura doutrinária maçónica, despida das fantasias e das ilações temerárias, respeitando ainda a metodologia e a cultura de cada um dos seus ritos, especificamente sugere ao homem iniciado as três etapas que compreendem a alegoria da vida – infância, juventude e maturidade.
Nesta acepção, o admitido na Maçonaria tem que se despir das nodoas profanas, o que em primeira análise significa deixar dos costumes temerários morrendo para os vícios e para as praticas condenáveis para que, na ordem natural das coisas, haja de facto o renascer de um novo homem. A síntese iniciática desse teatro é o mesmo que o despertar numa infância que traz consigo a índole pura e inocente. É o apólogo dos primeiros anos de uma nova vida. Compreenda-se que simbolicamente o Iniciado morre (Inverno) para renascer (Primavera).
Em Maçonaria, é isto que o iniciado tem por missão de representar na sua primeira fase da aprendizagem. Assim, o Aprendiz Maçon, dado ao seu carácter de pouco conhecimento diante dessa nova realidade, deve antes, com a devida prudência, preparar-se para encontrar o verdadeiro caminho da rectidão. Embora ele ainda siga caminhando por lugares sombrios, se bem compreendida a Arte, a sua intuição levá-lo-á ao seu guia (a razão) para que com perseverança um dia ele alcance o seu objectivo.
Mas qual será esse objectivo? Se utilizando as ferramentas certas, é o de se aprimorar reconstruindo no seu interior um Templo para servir de abrigo da Luz.
Filosoficamente essa primeira etapa, comum pelo desconhecido à frente, traz ao Iniciado a consolidação da dúvida e ele, ainda de visão embotada pelo desconhecido processo do esclarecimento, tenta enxergar por entre os devaneios e as tribulações aquilo que lhe é salutar.
O Aprendiz, digno representante da infância iniciática, utilizando-se da faculdade intuitiva, ainda tacteando pela escuridão, busca conhecimento imediato na plenitude da sua realidade. Entretanto, o pressentimento para as coisas correctas e saudáveis, paulatinamente o irão fazer perceber a importância de se conhecer a si próprio. Assim, a máxima socrática do “conhece-te a ti mesmo” surge como matéria principal da doutrina do grau do Aprendiz maçónico.
Cumprida a primeira etapa da senda iniciática, agora como Companheiro Maçon o admitido percorre a sinuosidade do caminho (Escada em Caracol), o que significa em primeira análise vencer os obstáculos da vida com sacrifício, dedicação e perseverança. É chegado o tempo de sopesar o que concebe o bem e o mal. Da dúvida, simbolizada pelo princípio da dualidade e dos antagónicos do Aprendiz, o Companheiro agora segue o estudo mais completo da essência da Vida. É essa a missão daquele que atinge o Segundo Grau na senda do aperfeiçoamento da Maçonaria.
Com a pragmática da juventude, da acção e do trabalho, toda a produção desse ciclo da vida deve interagir com a aplicação do seu conhecimento até aqui adquirido (método).
A evolução intelectual desvenda mistérios, mas exige a aplicação de mais outras ferramentas. Somente a prática e a dedicação ao trabalho trarão conhecimento suficiente para se usufruir das benesses dos utensílios, novos e apropriados. Cabe então ao Companheiro do Ofício perscrutar o porquê de se utilizar outras ferramentas além do Maço e do Cinzel. O seu discernimento, zelo e prudência fará com que o artífice do Segundo Grau golpeie cautelosamente a pedra esquadrejada durante o seu assentamento. A justa medida da sua força fará com que o golpe aplicado com o maço não esfacele a pedra (conhecimento e comedimento). O Maço, o Cinzel e o Aprendiz denotam a etapa dos conhecimentos das coisas terrenas, já o Companheiro aplicando outras ferramentas anuncia a investigação das coisas elevadas (astrais e espirituais).
Do estudo profundo das regras da Arte da Construção depende a realização humana. Examinar com minúcia o trabalho é também o esquadrinhar do caminho da vida. É a intenção; é o objectivo de tudo que até então tenha se apresentado na técnica de dirigir e orientar a construção do Templo interior.
Em linhas gerais, o Companheiro, depois de ter, ainda como Aprendiz, conhecido a si próprio, tem agora o desiderato de apreciar e examinar a razão e o porquê do seu próprio ser. A contingência de analisar as suas acções e delas perscrutar as suas consequências é um os motes da doutrina do Companheiro Maçon. Assim, a juventude é propícia para uma análise mais sucinta da Obra da Vida. Estudar a quintessência e investigar a leis da Natureza é o suporte para a elevação da Obra.
Por fim, a síntese de toda a escalada iniciática está representada no grau de Mestre Maçon. Na realidade o epítome é o resultado final da Arte. É a beleza da Obra acabada. É o Templo preparado para que nele se concentrem todos os segredos do Ofício. Tal é o seu mistério que essa não é matéria apropriada para esse arrazoado.
De tudo aqui comentado, nada é mais do que uma síntese dessa alegoria iniciática. A doutrina do Aprendiz e do Companheiro Maçon discretamente se encontra nos meandros da liturgia dos rituais autênticos e as suas prelecções (instruções). Além do que lhes é revelado, cabe também aos iniciados dedicação e observação meticulosa no desvendar dessa filosofia. Por óbvio, a Moderna Maçonaria mantém um método velado por símbolos e alegorias dos quais, boa parte desse relicário fora herdada das tradições, usos e costumes dos nossos ancestrais, antigos artífices e canteiros que esquadrejavam a pedra calcária e que viviam reunidos nas guildas que abrigavam as corporações de ofício da Idade Média.
Assim, o arcabouço doutrinário montado pela Moderna Maçonaria traz embasado nas antigas construções das catedrais um suporte metodológico que compara o homem, bruto e áspero tal qual a pedra retirada da jazida (matéria prima) com o homem esquadrejado e polido que pela constância e dedicação ao trabalho se tornou matéria prima especulativa imprescindível para fazer parte como elemento construtivo das paredes de um Templo dedicado à Virtude Universal.
É neste contexto de transformação que actuam as doutrinas de cada grau do simbolismo maçónico.
Como a discrição é um dos métodos da Arte, comenta-se que na construção do lendário Templo de Jerusalém (o primeiro), tido como a maior alegoria maçónica, não se ouvia nenhum ruído durante os trabalhos.
Com este propósito a Moderna Maçonaria traz de modo velado os seus ensinamentos, cujos quais são reservados somente aos iniciados. Sem tumulto e sem ruído, as grandes verdades muitas vezes estão tão próximas que não raras vezes podem passar despercebidas. Nada está colocado por acaso, porém tudo o que está colocado é inexoravelmente necessário. Intuir, analisar e sintetizar é o conjunto que serve de base para os ensinamentos maçónicos.
Concluindo, superficialmente a doutrina está em ensinar ao Iniciado que, com a utilização das ferramentas simbólicas, ele pode ser tornar um novo homem, aprimorado e preparado, para ser útil à sociedade. Especulativamente, é o transformar a pedra bruta e tosca num elemento aproveitável na construção – a Loja (Oficina) é o canteiro e o Homem, a matéria prima.
Adaptado de texto publicado por Pedro Juk

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