MAÇONARIA ETERNO APRENDIZ

Ser ou estar M.'., não é apenas ter o conhecimento de sinais, toques e palavras. É muito mais que isto. É poder aplicar o seu conhecimento em busca da verdade que nós leva, sermos melhores a cada dia. É entendermos e aplicarmos os propósitos maçônicos, seus valores morais e éticos. É sabermos de como melhor servirmos ao próximo. QUE O DEUS DE SEU CORAÇÃO LHES CONCEDA LUZ, SABEDORIA E PROSPERIDADE. A TODOS PAZ PROFUNDA .'.
EM P,', e a O.'.
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terça-feira, 21 de maio de 2019

O AVENTAL .'.

O avental é branco

Avental de Aprendiz Maçon
Como elemento material, os aventais têm como função primordial proteger o trabalhador. Esta protecção faz-se contra cortes, perfurações, queimaduras e também  sujidades. Com o mesmo propósito, ou seja, protecção, nós Maçons Especulativos só podemos entrar ao Templo, devidamente paramentados.
O primeiro desvio dá-se pela deturpação do acto. Quando, por exemplo, um soldado coloca a farda, o capacete, o cinturão, as botas, ele não se está a enfeitar, está a vestir-se adequadamente para o combate.
Paramentar-se não é adornar-se; é compor-se de forma adequada.
O avental é um elemento simbólico que nos protege das arestas, das pedras brutas e também das lascas que retiramos ou presenciamos na transformação para a pedra cúbica. Esotericamente, se usarmos o avental na sua plenitude, há a protecção dos Chacras Cardíaco (Ar), Solar (Fogo), Sacral (Água) e Raiz (Terra), Ainda, um dos aspectos mais importantes e que ultrapassa os valores da sua dimensão e do material de confecção, é a sua cor.
O branco é intencional. A sua função simbólica é garantir que nenhuma noódoa passe despercebida. Pode estar esgarçado, furado, velho, frouxo, mas jamais tingido pelo negro da ignorância, pelo castanho da descrença, pelo amarelo da soberba ou pelo vermelho da ira.
A alvura deos nossos aventais é a única prova que teremos do nosso não envolvimento em crimes contra a humanidade, contra a sociedade e entre nós mesmos. Sim, O avental é simplesmente de couro branco, por tudo o que foi explicado acima. O que aconteceu é que a vaidade do homem foi tomando conta e os nossos Irmãos do Século XIX começaram a confeccioná-los em pano, pintando e enfeitando os seus aventais a bel prazer. Em lamentável ostentação, chegava-se ao limite de desfilarem pelas ruas com os seus aventais, após as reuniões. Para restaurar a dignidade e a real simbologia do avental, em 1813 houve a padronização pela Grande Loja Unida da Inglaterra.
O avental é símbolo do trabalho. Ele nunca deve ser visto como conquista de status. É comum ouvirmos o chavão “Sou um eterno Aprendiz”, mas nunca vemos um Irmão voltar a usar o verdadeiro avental maçónico.
Em várias outras oportunidades, durante estes quase 300 anos, várias Potências, Obediências, Congressos propuseram-se normatizar as formas e padrões dos aventais. Cada qual chegou a uma conclusão conforme a sua história, conhecimento e vícios. Portanto, não há um consenso universal em tamanho, material e detalhes. Mas, por similaridade, sendo as Luvas Maçónicas objectos de protecção e testemunho do fervor e zelo, além de não diferenciarem conforme cargos e graus, o simbólico Avental do Verdadeiro Maçon é, simplesmente, branco.
Este artigo foi inspirado no livro “As Pedreiras de Salomão”, escrito pelo Irmão León Zeldis Mandel, que na página 141 refere
“… Mais ainda, um retrato gravado de Anthony Sayer, 1º Grão-Mestre da Loja de Londres em 1717, e copiado de um quadro de Joseph Highmore, mostra o Grão-Mestre vestindo um Avental branco liso, carente de toda decoração”.
Adaptado de texto escrito por Sérgio Quirino

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