MORADORES EM SITUAÇÃO DE RUA : porque se encontram nas ruas ?
conflitos familiares, dependência química (álcool e drogas), por terem se envolvido no crime de uma maneira geral, pelo desemprego em razão de não possuírem qualificação profissional, não terem na verdade nenhuma profissão, não terem escolaridade alguma, onde alguns, ainda são analfabetos.
Temos também em grande escala, famílias ( marido, esposa, filhos) onde o marido só consegue trabalhar na informalidade, obtendo pequena renda, que não cobre os gastos da família. As esposas, face aos filhos ainda pequenos não conseguem ter qualquer trabalho, até porque também não possuem escolaridade, profissão.
Existem Equipamentos de ACOLHIDA, que oferecem muito mais do que uma acolhida para dormir. O projeto inclui, cursos profissionalizantes como pedreiro, colocadores de azulejos, alguns até curso de técnicos em GÁS, bem como o projeto os encaminha para que conquistem formação escolar básica. Existem ainda, projetos no sentido de serem estimulados a enfrentarem a dependência química, via grupo de AA e NA , no próprio equipamento de acolhida, além de todos aqueles que envolvidos com este problema, são encaminhados e orientados a frequentarem os grupos de AA e NA existentes em vários lugares. Os dependentes químicos são incentivados e encaminhados para avaliação e tratamento junto ao CAPS AD, junto ao CRATOD e mesmo junto as UBS.
Alguns projetos conseguem convênios com Empresas, como CONGÁZ, que além de curso para poderem atuar na área, oferecem "emprego".
Temos hoje Equipamentos que acolhem a todo tipo de cidadão que se encontra em vulnerabilidade, onde idosos são encaminhados a "HOTEIS", que se instalam por um bom período de acolhida, e conquistam benefícios que a nossa legislação permite, gerando assim renda, local seguro para viverem, com acompanhamento de equipes multidisciplinares com Assistente Social e Psicólogos.
Em vários equipamentos de acolhida, oferecem ainda atividades diversas, onde eles permanecem durante o dia todo no equipamento, permitindo a eles cuidarem da lavagem de roupas e outros cuidados. Em alguns verifica-se a existência de assistência religiosa, onde eles podem aprender muita coisa sobre religião e em equipamentos onde a direção tem a presença da Igreja Católica, os acolhidos podem participar do catecismo, fazerem a primeira comunhão e tudo mais, como a crisma. Em equipamentos com a direção de evangélicos, o caminho para conhecerem a religião, também está presente.
Enquanto acolhidos, existe uma equipe de A.S., que em um primeiro momento conhecem a história de vida de cada um, que acontece na entrevista de acolhida, e é aí que esta equipe os auxilia da solução das pendencias que existem. Esta equipe, enquanto o cidadão está acolhido, promove acompanhamento onde a cada situação pendente ou nova que surge, é devidamente orientado e encaminhado para que esta pendência seja resolvida.
Para casos que envolvam problemas jurídicos, eles são encaminhados à Defensoria Pública ou até mesmo são orientados por Professores Doutores, e alunos estagiários, de algumas Universidades que se fazem presente oferecendo ajuda, diretamente nos Equipamentos
RESIDENTES EM COMUNIDADES:
O Estado hoje, coloca à disposição de todo cidadão, o serviço de assistência social, onde os técnicos se encontram à disposição do cidadão, no sentido de orienta-los e ajuda-los. A Defensoria Pública, é colocada à disposição. Os serviços de saúde está próximo de todos, com uma diversidade grande de atendimento. Os grupos de AA, NA também existem para ajuda todo aquele que está envolvido e queira de fato enfrentar o problema. O grande problema que verificamos no entanto é que o pessoal que normalmente está em vivendo em uma comunidade, continua sem formação escolar, sem uma profissão e não conseguem lutar para mudar esta situação. Ocorre que viver em uma comunidade (favela) também tem um custo. Ninguém entra na comunidade de graça. Ou ele compra o barraco ou aluga.
Se eles estão colocados em uma área invadida, é a mesma coisa. Eles também ´pagam para ali permanecerem. Se eles são levados a se instalarem em algum prédio dito abandonado, também pagam taxas e alugueis. Tem muta gente que está ganhando bom dinheiro para promoverem estas ações
Se um grupo de pessoas, que se encontram em uma área de invasão, são despejados por uma reintegração de posse, eles sabem perfeitamente que um dia, a situação poderá mudar e eles terem que deixar o lugar.
O Estado em situações de despejo destes cidadãos, oferecem ajuda para pagamento de alugueis, porém os valores são mínimos. Não conseguem pagar o aluguel de imóvel na mesma região.
Ocorre no entanto de que estes cidadãos possuem de alguma forma RENDA, pelo trabalho informal que normalmente realizam e não podemos esquecer de que existem benefícios que o Estado oferece a cada um que ajudam também na composição da renda, o que nos indica que tudo é possível, inclusive a luta pela conquista da autonomia se torne realidade.
Como é que vivem os instalados em "barracas" , pelas periferias da cidade e até mesmo na região central? Simplesmente vivem de "esmolas" ? não executam nenhum trabalho ? Não aceitam ajuda do Estado, por que?
Porque parte deste pessoal, acaba sobrevivendo, se envolvendo com o "tráfico de drogas" ?
Viver somente sobre a proteção do Estado, é o caminho ? Viver na informalidade para poderem continuar a se beneficiar de "benefícios é a ordem do dia ?
A LUTA POR MUDANÇAS EM NOSSAS VIDAS É CONTÍNUA. SACRIFÍCIOS SÃO NECESSÁRIOS, mas no final se verifica que vale a pena, gente.
Será que simplesmente a sociedade continuar a distribuir "COMIDA" é o certo ?
Todos eles sabem que o Estado tem locais onde até o alimento é oferecido. Porque ainda existem tantos grupos que promovem esta distribuição ? Até quando isto deverá existir ?
Em casos como os ocorridos no RS é uma coisa, mas termos que sustentar esta ajuda para todos que estão nas ruas, acredito que seja preciso repensarmos. Estamos ajudando ? ou acomodando ?
Que o DEUS do seu coração lhe conceda SABEDORIA e que possamos conquistar melhores dias a todos pois somos SEREM HUMANOS IMPERFEITOS.
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