MAÇONARIA ETERNO APRENDIZ

Ser ou estar M.'., não é apenas ter o conhecimento de sinais, toques e palavras. É muito mais que isto. É poder aplicar o seu conhecimento em busca da verdade que nós leva, sermos melhores a cada dia. É entendermos e aplicarmos os propósitos maçônicos, seus valores morais e éticos. É sabermos de como melhor servirmos ao próximo. QUE O DEUS DE SEU CORAÇÃO LHES CONCEDA LUZ, SABEDORIA E PROSPERIDADE. A TODOS PAZ PROFUNDA .'.
EM P,', e a O.'.
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Obs: para julgar é preciso primeiramente conhecer. Somos todos Irmãos .'.







quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

O ESOTERISMO

O esoterismo dos construtores de catedrais

A frase composta para o título consiste em três conceitos distintos: primeiro, o de esoterismo, de seguida, o de construtores e, finalmente, o das catedrais que são os monumentos mais grandiosos do catolicismo romano.
Estes três elementos justapostos refletem uma crença compartilhada por certos maçons: os construtores de catedrais praticavam entre eles, e gravavam nas pedras das igrejas, colégios e catedrais, mensagens e sinais de esoterismo, que para alguns autores do final do século XIX, se tornam pura heresia ou anticlericalismo se não ateísmo.
Vejamos rapidamente cada um destes conceitos separadamente, antes de compreender, porque é muito mais uma questão de compreender que de aderir.

O esoterismo

O esoterismo é uma maneira de pensar sobre a vida interior e que se manifesta na discrição, mesmo em segredo. Assim como o símbolo, de que só alguns podem entender o significado, escreve Marie Madeleine Davy na sua indispensável “Introdução ao simbolismo romano”, publicado pela Editora Flammarion.
O esoterismo é uma forma universal de pensar, ao mesmo tempo no tempo e no espaço. Há esoterismo quando há conhecimento reservado a eleitos e revelado em segredo. Esta ideia remonta a tempos mais antigos. Ela é encontrada em abundância na Grécia. Em seguida, em Roma, com os celtas, os etruscos e os alemães, mesmo dentro do cristianismo com diversas tradições secretas ente as quais o gnosticismo; na Idade Média, com os cavaleiros templários, os cátaros, a lenda do Graal, os grandes poetas entre eles o maior, sem dúvida, Dante, com a alquimia, a adivinhação, a magia, a astrologia; no Renascimento com Paracelsus e um florescimento de pensadores e escritores esoteristas; no século XVII com os Rosacruzes, e no século XVIII com o ocultismo, a teosofia nascente; no século XIX, com ocultismo invasivo, a Teosofia e a escola de Papus; no século XX, com um resumo de todos os itens acima, usando o prefixo muito conveniente: néo.
Uma constatação geral: o esoterismo parece ser apanágio de intelectuais e pensadores pelo menos alfabetizados, ou seja, capazes de ler e escrever, e sobretudo livres para pensar à margem de quadros impostos.
A questão colocada acaba sendo saber se, em toda esta confusão omnidireccional, os construtores de catedrais puderam constituir um vector de um ou outro destes diferentes sistemas secretos.
A existência de um esoterismo cristão é afirmada por alguns, incluindo, obviamente, Guenon que vê ali “o lado interior da tradição cristã”, mas que é rigorosamente rejeitado por outros e principalmente pela Igreja Católica Romana que nega absolutamente a existência de qualquer dimensão esotérica na doutrina cristã.
De facto, como conciliar afirmações contraditórias tais como “não deis pérolas aos porcos”, Mateus VII, 6, com “O que vos digo na escuridão, dizei-o à luz do dia”, Mateus X, 27.
Mesmo assim, como conciliar a afirmação: “não se acende uma lâmpada para a colocar debaixo do alqueire, mas sim sobre um lampadário para iluminar o dia” com o seu oposto absoluto “estreita é a porta e apertado o caminho que leva à vida, e poucos são os que o encontram” Mateus VII, 6.
No exame dos textos cristãos tanto canónicos quanto apócrifos, podemos então recorrer a muitas referências que lhe eram totalmente contrárias. Por exemplo, de um lado, a crença num esoterismo cristão proveniente do pensamento do próprio Jesus marcada por um significado supostamente oculto contido nas suas parábolas, e, de outro, a completa ausência e mesmo a recusa desse modo de pensar a doutrina que ele pregava.

Os construtores, ou maçons operativos

Portanto, se existe um esoterismo cristão, ou vestígios de qualquer outro pensamento esotérico que tenha uma origem diferente dentro do cristianismo, os trabalhadores que construíram as catedrais maravilhosas constituíram o vector? Vejamos, portanto, como eles eram, tanto espiritual quanto sociologicamente
No século XII, a arte da construção é dirigida pelo mestre de obras, que é ao mesmo tempo arquitecto e engenheiro, e até mesmo empresário. O seu status social é frequentemente muito importante. Ele possui casas, às vezes um castelo. Com frequência ele assinava as suas obras. Ganhando até vinte vezes o salário de um trabalhador qualificado, ele está perto do poder de quem depende a sua sorte, e compartilha muitos privilégios. É também chamado Mestre Pedreiro. É ele quem tem uma formação emprestada de Pitágoras e de Euclides particularmente. Devemos encontrar vestígios disso no nosso grau de companheiro Maçon…
Quanto ao patrão da obra, ele é muitas vezes constituído por uma comunidade religiosa, mosteiro, claustro ou capítulo de cânones. Ele inclui os únicos estudiosos da época, o clero secular que conheceu em diversos momentos de um estado vizinho à decadência. Os monges são muitas vezes eles mesmos, ao mesmo tempo mestres da obra e mestres de obra. Há outras escolas ou colégios de construtores que conhecem formas diferentes e hierarquizadas de organizações corporativas, e tudo isto ao longo da Idade Média. Estes trabalhadores trabalham por conta de cânones e capítulos constituídos em conselhos particulares para os bispos. A mão de obra abundante e não qualificada é recrutada na classe dos desenraizados: servos em fuga, filho de camponeses, filhos de famílias numerosas, além de trabalhadores especializados tais como pedreiros e canteiros. Esta última categoria inclui tanto os “desbastadores de pedras” (canteiros de pedras brutas) que os escultores- talhadores (pedreiros livres, abreviado como freemasons ou frimaçons sob o Cardeal Fleury), a noção contemporânea e distinta de artista sendo então desconhecida e inexistente.
Todo este pessoal era analfabeto. As contas de salários estavam cheias de erros de soma, que não enganariam uma criança de 10 anos nos nossos dias.
As marcas lapidares, de transporte e sinais de posse são grafitis rudimentares compensando a ignorância generalizada do alfabeto.
Esta mão de obra analfabeta é profundamente católica romana, assim como toda a sociedade da época. A cultura estava exclusivamente nas mãos dos clérigos. A composição de imagens religiosas parte de princípios impostos pela Igreja Católica, precisamente codificados e de que qualquer desvio era punido. Os escultores contam a história sagrada aos fiéis, eles também analfabetos, de acordo com uma tradição cristã onde os monges e os mestres de obra são os depositários exclusivos e vigilantes.
Havia um segredo dos Pedreiros? Vários regulamentos corporativos revelam que no final da Idade Média, compromissos deviam ser assumidos de não revelar “certos truques do ofício” e nada mais. Esta obrigação de segredo não estava ligada particularmente ao oficio de construção, mas estava relacionada com a maior parte dos ofícios organizados como sindicatos. Os sapateiros e ferreiros tinham os seus.
Knoop e Jones, antes da escola francesa, estudaram a fundo o conjunto das Antigas Obrigações inglesas. Todos estes manuscritos, tipos de regulamentos ou constituições profissionais defendem rigorosamente isso: “o primeiro dever do Pedreiro é fugir da heresia, e também amar a Deus, à Santíssima Trindade, à Virgem Maria, os santos e a Santa Igreja, não brigar e ser discreto”.
Existe mais de uma centena desses manuscritos, que vão de 1389 a 1722. Os principais textos são: Ms Regius, datado de 1389; o Ms Cooke, do início do século XV; o Ms Plot datado de 1686; o Ms Grand Lodge datado de 1583; o Ms. Roberts datado de 1722. Eles nada contêm, absolutamente, que seja de natureza esotérica, observam Knoop e Jones. Eles foram escritos por alguns monges piedosos e eram destinados a serem lidos em grandes ocasiões a “trabalhadores totalmente analfabetos, profundamente crédulos e supersticiosos” assim os descreveu Bernard Jones.

A catedral

Monumento grandioso e manifesto explosivo da dogmática romana, a catedral é o símbolo vivo da omnipotência da Igreja, mas também da mais autêntica espiritualidade cristã. A catedral é símbolo. A sua própria função é de ordem simbólica, numa sociedade teocrática e teocêntrica, onde tudo tem um significado espiritual e simbólico que remete a Deus. Ela é também ensino.
Marie-Madeleine Davy escreveu que “a fé penetra a existência, ou melhor, ela É a existência”. Os monges e ninguém mais, também preservaram, de alguma forma, pedaços de tradições simbólicas vindas da Mesopotâmia, do Egipto, da Pérsia, da China, da Índia e da Palestina, todas as regiões de onde vêm elementos exóticos que às vezes adornam as capitéis e pórticos.
A alquimia tem ali o seu lugar, muito pouco esotérico, no sentido moderno do termo. Ela é integrada ao universo simbólico da catedral. Alguns prelados apropriam-se da Arte Real, enquanto outros a ela se opõem e a rejeitam. Mas, no século XII, a alquimia é uma disciplina, ao mesmo tempo natural e hermética, o que não é absolutamente um pecado. A Alquimia serve para lembrar aos fiéis, entre outras imagens alegóricas, que ela é o templo de Deus; ela é considerada uma ciência “sacramental”.
A Igreja não é, contudo, unânime em considerar que o povo precisa de imagens edificantes e assustadoras. São Bernardo, por exemplo, critica com ironia, mas com firmeza todo este material de monstros ridículos “que os monges devem considerar como estrume”, escreveu este homem santo que não era brando com isto.
Em conclusão, como, sob estas condições, admitir a tese de romancistas anticlericais do século XIX, argumentando que os nossos trabalhadores analfabetos e devotos teriam constituído o veículo de tais ou quais tradições esotéricas do culto de Isis ou de Druidas celtas? E a se supor por um momento que se tal fosse o caso, seria preciso reconhecer que esta transmissão secreta foi exercida somente através dos mestres de obras, o que implica que ela foi infiltrada à revelia dos capítulos de cânones, à revelia dos bispos muito vigilantes e financistas desses projectos caríssimos. Que ela fosse, ainda mais exercida à revelia dos trabalhadores ingénuos e supersticiosos encarregados da sua execução revela, uma vez mais, pensamento ilusório.
Ou ainda, infinitamente mais absurdo ainda, com a sua cumplicidade herética em tudo? E, finalmente, questão determinante, a intenção de quem receberá esta “mensagem”, o público presente nas igrejas católicas sendo composto de praticantes sinceros, mas ingénuos, incapazes de compreender o alcance escondido de alusões ditas esotéricas? A mensagem da Igreja sempre foi exclusivamente exotérica.
Mas a resposta a estas objecções é bem conhecida, e ela floresce mesmo em alguns círculos maçónicos, permeáveis a fábulas e mitos. A Tradição Esotérica seria então transmitida para o uso exclusivo somente dos “iniciados”.
Talvez, mas iniciados em quê? No culto de Ísis, sob São Luis? Nas práticas dos Druidas, sob Filipe, o Belo? E existe um único documento irrefutável que permita apoiar cientificamente estas extravagâncias imaginativas? A resposta é claramente, não.

Conclusão

Por que, e quem propagou esta imagem ridícula do Maçon anticlerical, que ainda existe nos dias de hoje, e até mesmo numa certa maçonaria? Quem é o inventor da imagem anticlerical, e com que finalidade?
Por duas razões, na minha análise, que levam ao conceito francês de uma maçonaria nacionalista e política, quando ela afirma:
A Maçonaria nasceu na França e não na Inglaterra ou na Escócia. Ela mesma foi exportada da França para a Inglaterra, originalmente! Ela descende em linha recta dos construtores de catedrais, que praticavam uma espécie de esoterismo de natureza anticlerical, herética, à margem da Igreja Católica, em filiação directa dos Grandes Iniciados egípcios, dos Collegia Fabrorum Romanos, dos druidas celtas, seguidos pelos Templários os Rosacruzes, os Alquimistas e alguns outros “Atlantes”. Em resumo, observemos, por um conjunto ecléctico de adversários pré-históricos do papado.
Esta filiação herética e anticlerical é reivindicada ao final do século XIX pelos maçons franceses em ruptura com a tradição maçónica. A intrusão da política em loja, por volta de 1860, que coincidirá com a ejecção do GADU e da Bíblia, leva a nova instituição secular a inventar uma justificativa e uma ascendência nobre, tanto histórica quanto espiritual: a do canteiro de pedras, do pedreiro, da imagem anticlerical, Grande Iniciado e detentor de segredos extraordinários, apesar de todo o poder espiritual e temporal da Igreja. Sabemos o destino que reservou a Santa Inquisição a esse tipo de pessoas.
Este construtor de catedrais puramente imaginário é, portanto, o ancestral sonhado do Maçon “comedor de padres: inimigo da Igreja Católica, mas ao mesmo tempo detentor de tradições e mistérios antigos genuínos, ou seja, que não se originam do judaico-cristão. Ele é o arquétipo da Tradição Autêntica (vamos lá com as guenonices capitalizadas!), que vem de todos os lugares, excepto de Roma e de Jerusalém.
E esta concepção surpreendente encontrou ecos cúmplices em alguns círculos intelectuais. E garante tiragens gigantescas ou faraónicas a autores populares.
Para alguns, trata-se de um sonho. Não os culpamos por escolher esta opção, muitas vezes fascinante porque mais suave e consoladora que a dura realidade.
“Eu sou bela, ó mortais, como um sonho de pedra … “Meu trono é o azul como uma esfinge misteriosa … “Porque eu tenho o que fascina estes amantes dóceis “Espelhos puros que fazem mais belas todas as coisas: “Meus olhos, meus olhos enormes, de claridades eternas .
Para outros, esta opção calmante é um cálculo ideológico. Como tal, ela é lícita, justa e salutar de denunciar, como todas as fraudes moral e intelectual. Eu jamais me privaria disto. O sono da Razão produz monstros.
Jean van Win
Adaptado de tradução feita por  J. Filardo

Bibliografia

  • Initiation à la Symbolique romane, M.M. Davy, Champs, Flammarion.
  • L”Esotérisme, Pierre A. Riffard, Robert Laffont.
  • Images et Symboles, Mircea Eliade, TEL, Galli-mard.
  • L”Ordre corporatif dans la Belgique ancienne, André Frantzen, D. De Brouwer,1941
  • Le Moyen Age, Christian Papeians. Ed. Artis-Historia, Bruxelles.
  • Chateaux et Cathédrales, Marcel Brion, Edito Service, Genève.
  • Les Bâtisseurs de cathédrales, Jean Gimpel, Seuil.
  • Freemason”s Guide and Compendium, Bernard E. Jones, Harrar & Compagnie Ltd, London.
  • Signs & Symbols in Christian Art, George Ferguson, Hesperides Book, New York-Oxford University. (Pres-criptions iconographiques de l”Eglise).
  • La Bible et les Saints, Gaston Duchet, Guide icono-graphique, Flammarion.
  • Textes politiques. Saint Bernard de Clairvaux. 10/18, Union générale d”éditions.
  • La Franc-Maçonnerie opérative, Louis Lachat, Ed. Figuière, Paris.
  • Questionável e tendencioso:
  • Les origines religieuses et corporatives de la Franc- Maçonnerie, Paul Naudon, Dervy
  • Delirante e imaginário :
  • Le Message des constructeurs de cathédrales, Christian Jacq, Rocher.

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

QUANTA LUZ ( VERSÃO MEDITAÇÃO E FLUIDOTERAPIA)

A Cura - O filme mais comovente - dublados

COMUNIDADES PELO BRASIL - precisamos refletir e encontrar caminhos para resolver

COMUNIDADES : 
Conceito de comunidade. A palavra comunidade tem origem no termo latim communĭtas. ... Pode-se dizer que uma comunidade é um grupo de seres humanos que partilham elementos em comum, como o idioma, os costumes, a localização geográfica, a visão do mundo ou os valores, por exemplo.

Bom dia Senhores : CORAGEM , é esta a palavra de ordem. Toda classe política, e a sociedade como um todo, sabe perfeitamente o que é uma FAVELA . Mudaram o nome para que se tenha um impacto menor. 
Nos grandes centros , em todas as capitais do Estado Brasileiro, vamos encontrar diversas. E porque ? Primeiramente é porque os cidadãos de bem precisam estar próximos dos grandes centro, pois é nestes que vão encontrar o que necessitam para viver, como: TRABALHO, cuidado com a saúde, e.....MORADIA . 
O ESTADO , sem condições de atender a todos , com moradias dignas, acabam permitindo que as comunidades/ favelas, sejam construídas. Os lideres que iniciam a invasão, são devidamente orientados de como proceder. Todos sabem da lentidão da justiça e mesmo tendo o espaço, proprietário , a invasão acontece , as moradias são construídas e se inicia o conviver de um pessoal em vulnerabilidade. Face as circunstâncias, a falta de muitas coisas, que o Estado, não consegue oferecer, é sabido por todos que o crime organizado, acaba liderando a todos. Em razão das circunstâncias de vida que levam, os jovens, são aliciados. Viver em uma comunidade é complicado. É tudo muito complexo, pois que ali está , aprende a viver no espaço, mas sabe que deverá atender as "ordens" dos que lideram este espaço. Não é tão somente PARAISÓPOLIS , e em todas elas , os problemas não são resolvidos pelo Estado, mas ...pela liderança destas comunidades. 
Hoje, já temos em grande parte delas, muitos benefícios. O Estado com a ajuda da iniciativa privada tem instalado equipamentos que servem a todo este pessoal , que em sua grande maioria é pessoa do bem, mas que tem que aprender a viver no espaço.
Como garantir que "sequestro" de uma médica , não aconteça ? Infelizmente o Estado , não tem condição para resolver esta problemática. Em todos os seguimentos da sociedade e mesmo nos envolvidos com o crime , nem sempre , existe o devido respeito à certos princípios, como o de respeitar a área, e com isto existir a permissão para que se possa instalar o necessário, como escolas, comércio, postos de saúde e tudo mais .
A POLICIA , com certeza absoluta, nunca vai ser bem vinda . Os moradores , seguem as instruções dos lideres, até mesmo para que se promova manifestações . Não quero aqui julgar , o que aconteceu. Tudo nos mostra que houve algo equivocado , mas é preciso que se avalie a situação. Não tem como um grupo pequeno de agentes promover qualquer tipo de ação, onde milhares participam do evento. As moradias , são construídas umas junto as outras. Não tem o devido espaço, até mesmo para a entrada de algumas viaturas como ambulância, corpo de bombeiros e mesmo da policia. Entregas de produtos , nem sempre são entregues , pois para tanto é necessário "autorização" . 
O BAILE , dizem ser a diversão, dos jovens, mas quem ali vai , não são os jovens da comunidade. Vem gente de todo lugar. E o que acontece nestes eventos ? Todo muito já sabe e poderá ser constatado , hoje ,temos novas tecnologias para monitorarmos as ações e com isto, ter-se tempo e fatos que consigam programar uma ação programada, estudada de maneira a evitar-se fatos lamentáveis como o que aconteceu com a morte de tantos jovens. É PRECISO QUE SE AVALIE SE O BAILE , QUE TEM PROMOVIDO O USO DE ÁLCOOL, DROGAS, e praticas outras equivocadas, são realmente LAZER . O que a mídia nos tem mostrado, não nos convence de que estes bailes , são benéficos , promovem efetivamente LAZER. É grande o número de menores, envolvidos a tudo que ali está exposto. Até a pratica de sexo existe. 
A SOCIEDADE COMO UM TODO , deve discutir esta problemática e ajudar o Estado a encaminhar soluções.
Que possamos ter em 2020 , melhores dias , principalmente para todos os que vivem nas comunidades, em situação de vulnerabilidade .'. Abraços. FELIZ NATAL a todos .'.

sábado, 14 de dezembro de 2019

DIZEM ESTARMOS EM PERÍODO DE FESTAS . Que festas ?????

Estamos chegando ao fim de mais um ciclo. Se aproxima um novo momento em nossas vidas. Dezembro, nos contempla com novas esperanças, com novas possibilidades. Que possamos ser efetivamente contemplados , com dias melhores , pois vivemos um período de polemicas , de separação,. de desunião, de conflitos. Para quem nasceu após DIRETAS JÁ , a formação levou a todos a terem uma ideia equivocada. Os senhores representantes "políticos" conseguiram fazer ótimos discursos, mentirosos , mas convincentes. Pela conquista de pequenos favores, muitos foram os brasileiros que se iludiram com o dito socialismo/ comunista. Nenhum destes "políticos" são de fato socialistas e muito menos comunistas. É que o discurso, o que esta escrito nas propostas do que é ou deveria ser um socialismo, é tudo um grande teatro. É uma grande mentira. Mesmo que seguissem o que eles discursam , mesmo que o escrito como sendo socialista, fosse aplicado , a verdade é de que os objetivos sempre foram outros. O BRASIL, tem um grande número de partidos políticos e isto apenas divide as decisões. Infelizmente para cada pequeno grupo, temos um partido, mas NÃO TEMOS TANTAS IDEOLOGIAS ASSIM . Tudo é em razão do que se consegue obter com a criação de um partido. Você , se não sabe deveria saber. O parlamentar SOZINHO , NADA FAZ. Basta que você frequente algum curso em qualquer partido político do Brasil, aprenderá de que a TODOS , CABER OBEDECER O QUE A LIDERANÇA DO PARTIDO QUER . Tudo é encaminhado , mas segue somente se os lideres querem que vá em frente . A DEMOCRACIA , nos indica de que são os PARLAMENTARES , os donos do PODER e das decisões . Não adianta os Executivos encaminharem propostas , a não ser quando ELE , tem uma verdadeira UNIÃO de interesses ou seja a maioria no Congresso ou nos Estados , se tiverem maioria nas Assembleias e ou nas Câmaras Municipais. Não tem outro caminho. Por isto é que ao votarmos , precisamos garantir ao Executivo que ele tenha seus partidários eleitos. A BRIGA DO PODER É GRANDE . O que assistimos foi que o CONGRESSO quis mostrar à sociedade que é ELES QUE MANDAM e DECIDEM . Nos Estados também tem sido assim. DEUS É ÚNICO, mas ....temos representantes de IGREJAS que se apoiam e ou não, dependendo do tema a ser discutido, e aprovado. NÃO SE LEGISLA EM PROL DO BEM COMUM , mas em favor de grupos específicos.

NATAL e ANO NOVO , dizem ser momento de FESTAS . Quais ? Como ? Se estamos com milhões de desempregados. Se todo aquele que foi induzido a ser EMPREENDEDOR , se deu mau . Se apenas os "apadrinhados" tiveram exito em seus empreendimentos, pois tiveram ajuda do Estado. Assistimos, inquéritos, apurações, investigações, condenações , mas que para os envolvidos nada significa, uma vez que as prisões não os impedem de continuar como sempre foram. As prisões são apenas FÉRIAS. Os donos do poder , com recursos que somente eles tem , SAEM LOGO DA PRISÃO. Diferentemente dos que por pequenos delitos , são presos e ali permanecem pois não possuem condições pelo Estado de terem como recorrer a todos os RECURSOS existentes em sua defesa. Para o POBRE , não tem PRESCRIÇÃO .


TODO AQUELE QUE TENTA MOSTRAR A REALIDADE AO POVO BRASILEIRO, É QUESTIONADO , CRITICADO, JULGADO E CONSIDERADO anti ético, como se a grande maioria tem aplicado a ÉTICA de que tanto falam. AO FALAR A VERDADE ELE COMETE "DECORO" . Fazer o que já fizeram não é DECORO ? Dinheiro na cueca , desvio de verbas, recebimento de "ajuda" financeira, recebimento de propina, troca de gentilezas com empresários e tudo mais que já foi mostrado à sociedade, não é nada. TODOS ESTÃO CERTOS , Todos os comparsas se unem e não aceitam seja qual for a punição. É TUDO MUITO TRISTE . Será que teremos como modificar esta realidade ? CABE A VOCÊ CIDADÃO RESOLVER ISTO .

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

ESTAMOS NO FIM DE MAIS UM CICLO. FELIZ NATAL E PROSPERO ANO ANO.'.


Que possamos ser contemplados com as bençãos do DEUS de nosso coração. Que ELE nos permita termos a sabedoria devida, para sermos melhores a cada dia . Que ELE nos conceda a graça , de termos forças para enfrentarmos as adversidades que existem em nossas vidas. Que sejamos mais justos e perfeitos. A humanidade em todo o mundo , vem se esquecendo de que viver em sociedade , é ter respeito ao próximo. Que deveríamos caminhar com serenidade e observarmos melhor tudo que esta a nossa volta. Somos imperfeitos, e como tais, cometemos erros que precisam ser consertados. Precisamos pensar mais coletivamente e não , simplesmente em nós mesmos. NADA SOMOS . Quase nada SABEMOS . Apenas achamos que somos, mas....NÃO SOMOS .'.
Paz profunda a todos .'. TFA.'. feliz natal , mas de felicidade não de bens materiais, que vem sendo a causa de muitas tristezas. NATAL , não é a festa que grande parte da sociedade entende que é . Precisamos SER , e não e tão somente querermos TER .'.


domingo, 24 de novembro de 2019

Pedreiros de Deus

A bela que foi destruída pelas drogas - Amy Winehouse





TRISTE . MUITO TRISTE, MAS VERDADE ABSOLUTA . Por isto é que precisamos mais do que nunca ,nos atentarmos para assumirmos atitudes no sentido de efetivamente ajudarmos a todos que estão com esta problemática.   A CRACOLÂNDIA TEM QUE TER JEITO .

Amy Winehouse - Rehab - Back To Black [Live Isle of Wight Festival]





porque a perdemos tão cedo ? Você precisa parar para pensar nisto.



Aqui no BRASIL , absurdamente perdemos uma pessoa do bem, GUGU . Porque ?

Essas pessoas fazem parte de nós e nos fazem falta. PP.'. TFA.'.

FREEMASONS -

A Maçonaria e a sua Origem com os Pedreiros Analfabetos

Considerações iniciais

O Dia de São João Baptista, apesar de ser mais conhecida pela comemoração dos cristãos, esta data (24 de Junho) é também importante para a história da Maçonaria, pois nela comemora-se o aniversário da reunião entre representantes de quatro lojas maçónicas de Londres, na taberna Goose and Gridiron, para a fundação da Grande Loja de Londres em 24 de Junho de 1717 (Mazet, 1992: 257; Cerinotti, 2004: 14 e Jacob, 2007: 11), depois reformulada como Grande Loja Unificada da Inglaterra em 1813, com a adesão da Loja de York, inicialmente descontente. A escolha desta data para a reunião não foi por acaso, mas em razão da afinidade com este santo cristão, admirado por outras sociedades esotéricas, sobretudo pelos Templários, as quais os maçons da época supunham serem fontes da Maçonaria (Cerinotti, 2004: 109). Mesmo não tendo jurisdição universal, pois a Maçonaria está fragmentada em incontáveis divisões, a multiplicidade aumenta ainda mais quando se leva em contas as lojas irregulares, este foi um marco importante na história da Maçonaria Moderna.
Agora, quem conhece os fascinantes símbolos e os pomposos rituais, bem como a sumptuosidade dos templos (lojas) e a celebridade dos adeptos da actual Maçonaria, terá dificuldade em acreditar que esta faustosa sociedade secreta teve a sua origem numa corporação (Craft) de pedreiros (Publicado em freemason.pt) analfabetos, a qual pode ser a razão da conservação dos seus ensinamentos, durante a fase da Maçonaria Operativa, exclusivamente através de símbolos e de ritos, ao invés também de textos escritos.
As pesquisas sobre a origem da Maçonaria estão envolvidas numa teia intricada de teorias controversas, desde as mais delirantes até às mais sóbrias (Cerinotti, 2004: 8-11). O assunto ainda carece de mais pesquisa académica, quando comparado com a grande quantidade de estudos sobre outras tradições, pois o número de estudos académicos é escasso, de modo que a quantidade de publicações pelas mais importantes universidades do mundo é muito pequena. Tentando contornar estes obstáculos, o estudo abaixo pretende apontar, no meio de um oceano de relatos fabulosos (para conhecer um exemplo, ver: Anderson, 1734: 07-45), a origem iletrada da corporação dos Pedreiros Livres (Free-masons), durante o período denominado pelos pesquisadores de Maçonaria Operativa, a partir dos poucos estudos crítico-históricos, independentes das interpretações da tradição e da propaganda maçónicas.

Etimologia da denominação Franco Maçonaria

Do inglês Freemasonry e do francês Franc Maçonnerie, não existe consenso entres os pesquisadores quanto à origem do termo. Alguns apontam que significa que estes pedreiros (do francês: maçon) e construtores medievais, em virtude do ofício, tinham salvo-conduto das autoridades para transitarem livremente de uma região para outras, conforme as obras exigiam o seu trabalho, portanto a denominação de pedreiros livres (free-masons). Outros acreditam que receberam esta denominação em razão do carácter mais especializado das suas habilidades de ofício, portanto eram profissionais livres, para diferenciá-los dos escravos que, no passado, eram a mão de obra majoritária nas edificações. Ainda, outra etimologia é apontada na palavra inglesa free stone (pedra de cantaria), aquela pedra particularmente adequada ao trabalho do entalhador (Cerinotti, 2004: 14-6).
Qualquer que seja a etimologia, Franco Maçonaria é a denominação para a corporação de pedreiros e construtores que, a partir de certo momento, ainda desconhecido pelos historiadores, quando os seus membros passaram a reunir-se nos alojamentos (lojas, do inglês: lodge e do francês: loge) nos canteiros das obras, além da prática habitual das refeições e do descanso, para trocarem informações sobre os simbolismos e os segredos por trás das artes e da arquitectura nas catedrais e nos mosteiros que edificavam, que os levaram, em seguida, com o acúmulo de informações secretas, a praticarem rituais iniciáticos nestes alojamentos (lojas), para a admissão de novatos e a transmissão secreta dos ensinamentos. Por outras palavras, uma corporação que combinava o ofício da construção com a construção do carácter dos seus membros sob o véu do segredo. Parece que, segundo os manuscritos mais antigos, o segredo foi utilizado inicialmente apenas para a salvaguarda das técnicas do ofício da construção, depois estendeu-se para o objectivo de velar os símbolos, as senhas e os rituais maçónicos (Mazet, 1992: 251), daí se desenvolveu o espírito corporativista, que até hoje marca tanto o carácter da Maçonaria.

Maçonaria e religião

Os maçons são unânimes em afirmar que a Maçonaria não é uma religião, a definição clássica é: “um peculiar sistema de moralidade, velado em alegoria e ilustrado por símbolos” (Mazet, 1992: 248). Apesar da recusa, os maçons insistem que que todo candidato deve ser um religioso, pois não é possível ingressar na sociedade sem acreditar em deus (Anderson 1734: 48 e Cerinotti, 2004: 102). Os juramentos dos adeptos são feitos diante de um livro religioso (Bíblia, etc.), conforme o regulamento da jurisdição. Enfim, a Maçonaria é uma sociedade que não se considera religiosa, mas aos seus adeptos solicita-se que sejam religiosos.
Agora, o que leva os maçons a pensarem que a Maçonaria não é uma religião deve-se ao conceito circunscritamente cristão de religião, entretanto, quando se expande o conceito de religião para além dos limites do teísmo, a Maçonaria demonstra traços muito comuns com outras tradições não teístas. Por exemplo, o Hinduísmo também tem um sistema de moral (dharma shastra), grande parte das suas concepções estão veladas por símbolos, concede iniciações e, ademais, pratica uma quantidade de ritos muito maior que a Maçonaria. Os maçons não são teístas, mas sim deístas, a realidade suprema é o Grande Arquitecto do Universo (GADU), de maneira que, na Maçonaria, não existe cultos de louvor, adoração ao senhor, orações, súplicas pela graça divina, romaria, bem como (Publicado em freemason.pt) sacramentos de baptismo, de casamento, etc. Em resumo, o conceito de religião é controverso, porém, conforme a abrangência, a Maçonaria apresenta elementos tão comuns com as religiões em geral, que se torna difícil excluí-la do rol das religiões, sobretudo quando se tem em mente que religião não é só teísmo, fé e devoção. Para resumir, a Maçonaria não se considera uma religião, mas, paradoxalmente, tudo nela tem origem e natureza religiosas.

Maçonaria Operativa e Maçonaria Especulativa (Moderna)

A história da Maçonaria possui um crucial turning point, a transição de Maçonaria Operativa (composta exclusivamente de pedreiros e construtores) para a de Maçonaria Especulativa (composta de adeptos que não são mais pedreiros e construtores, portanto denominados de “maçons aceitos”). Esta transição aconteceu nos séculos XV, XVI e XVII e. c., quando houve uma redução drástica no número de construções de catedrais, de fortalezas e de mosteiros, bem como a expansão da Reforma Protestante, as quais resultaram em prejudicais consequências na corporação dos maçons. Consequentemente, perderam o elo com os padres da Igreja, que patrocinavam as construções, para então, buscarem trabalho noutras fontes, a fim de que a corporação sobrevivesse (Mazet, 1992: 253 e Jacob 2007: 12). Foi nestas circunstâncias que a Maçonaria, de uma corporação exclusivamente constituída por pedreiros e mestres de obra, abriu as portas para a entrada de membros de fora da profissão.
Estes novos adeptos, os quais eram intelectuais, pessoas da nobreza, profissionais de outras áreas, portanto candidatos bem mais instruídos, ficaram fascinados com a descoberta de que os maçons guardavam muitos segredos antigos. Entretanto, ao mesmo tempo, por serem cultos, perceberam que os antigos maçons não guardaram, ou já tinham perdido, o significado por trás daqueles símbolos e ritos, daí que estes novos interessados sentiram a necessidade de especular e pesquisar sobre a origem dos mesmos. Foi então, a partir daí, que se iniciou o que é conhecido como Maçonaria Especulativa, quando elementos de outras tradições tais como a Cabala, a Rosa Cruz, a Alquimia, as Lendas de Cavaleiros Medievais e o Hermetismo foram infiltrados na Maçonaria, por obra destes novos membros aceitos. Especulação que resultou numa prolífera criação de novos graus, além dos antigos dois graus do período operativo (o grau de Aprendiz e o de Companheiro, já do grau de Mestre Maçom só se tem registro a partir do ano de 1770 – conhecidos como os três graus simbólicos), numa sucessão na qual os graus superiores tentam explicar, também através de símbolos e ritos, os graus anteriores, de modo que o candidato permanece na contínua expectativa de conseguir a explicação do simbolismo do seu grau no grau seguinte. Assim, com o tempo, a Maçonaria transformou-se numa sociedade na qual o significado encoberto pelos seus símbolos e ritos é sempre explicado por outro símbolo e rito, de maneira que nunca se alcança uma explicação discursiva e exegética. Como interpretam alguns críticos, “um poço sem fundo onde nunca se encontra a água para saciar a sede”.
Este processo de busca do significado da simbologia e de criação de novos graus continua até hoje, cujo resultado foi o surgir de incontáveis lojas e ordens irregulares (aquelas não reconhecidas por uma Grande Loja ou por um Grande Oriente). Mas este critério de reconhecimento é vago, pois se os próprios fundadores da Maçonaria Moderna (Especulativa) tiveram de especular sobre o significado e a origem da Maçonaria que herdaram dos maçons operativos, nos séculos XVI e XVII, os quais eles julgaram como perdidos, não significa que a busca está concluída, pois eles mesmo herdaram uma tradição desprovida de exegese.

O fascínio pelo segredo

As religiões têm início e crescem em razão da admiração e da fascinação de um grupo de seguidores pela mensagem, pelo carisma, pela santidade ou pelos milagres de um líder religioso, bem como por mitos e mistérios de relatos antigos, depois estes primeiros discípulos sobrevalorizam a mensagem, ao ponto de então criar um significado que é organizado em doutrinas e práticas, as quais só fazem sentido dentro da sua própria lógica, transformando este conjunto de doutrinas e práticas num sistema, para enfim se organizar em instituição social. Com o surgir da Maçonaria Moderna (Especulativa) não foi tão diferente, os novos candidatos ficaram fascinados, no período da transição, com a tradição dos maçons operativos, que eles atribuíam guardarem segredos antigos, e deste fascínio pelo segredo, a Maçonaria prosperou e diversificou-se, actualmente com milhares de adeptos pelo mundo (Cerinotti, 2004: 96-101).

A modalidade de analfabetismo da Maçonaria Operativa

Os historiadores são unânimes em afirmarem que, durante a Antiguidade e a Idade Média, de 80% a 90% da população destas épocas era analfabeta. O alfabetismo era um privilégio de poucos, pois não existia o imenso sistema de educação em grande escala, aberto para todos, como actualmente. Porém, dentro desta grande população analfabeta, existiam os que eram apenas analfabetos funcionais (aqueles que só conseguiam ler ou escrever os assuntos dentro da sua ocupação funcional), bem como os que só eram treinados na sua profissão, através de um processo de treino, geralmente passado de pai para filho, o qual os historiadores da educação denominam, para diferenciar da educação propriamente, de “aprendizagem do trabalho” ou de “tecnização do conhecimento” (Manacorda, 2006: 70-2, 106-10; 138-9 e 161-7). Este processo consistia inicialmente da aprendizagem das técnicas da profissão (artesãos, lavradores, carpinteiros, etc.) transmitida pelos pais aos filhos, sem a necessidade da alfabetização, até a formação das primeiras corporações de aprendizagem na Europa (Manacorda, 2006: 161-7).
A corporação (Craft) dos maçons operativos pode ter sido uma das primeiras corporações de aprendizagem a surgir, cuja transmissão não era aquela de pai para filho, mas de um Maçom para outro. Com isto os maçons operativos superavam nas suas habilidades profissionais os outros trabalhadores do mesmo ofício, os escravos, daí a suposta origem da denominação “pedreiros livres” (free masons). Que os maçons operativos eram hábeis nas técnicas da construção, pois conheciam até Aritmética e Geometria que eram aplicadas nas construções, está bem confirmado, no entanto, fortes indícios levam a supor que eram despreparados, quanto à capacidade de ler ou de escrever textos. As principais pistas para tal suspeita estão na inexistência de escritos, de autoria de maçons, durante o período medieval, bem como a conclusão de Edmond Mazet de que: “… não é difícil adivinhar qual deve ter sido o conteúdo da Maçonaria Operativa na Idade Média. Ele só pode ter sido inteiramente cristão e certamente reflectiu os ensinamentos dos padres; que é, foi fundado na Bíblia e na exegese bíblica, que os maçons não conheciam de ler o livro ou os comentários sobre ele, mas de ouvir os sermões dos padres sobre eles e de esculpir cenas históricas e simbólicas extraídas deles” (Mazet, 1992: 252).
Os escassos conhecimentos que temos da Maçonaria operativa da Idade Média são extraídos dos Old Charges (Antigos Deveres), sobretudo os dois textos mais antigos: o manuscrito Regius (1390 e. c.) e o manuscrito Crook (1450 e. c.), sendo que, curiosamente, ambos foram escritos por padres (Haywood, 1923b e Mazet, 1992: 251). Segundo E. Mazet, “eles contem (especialmente o Regius) um conjunto de instruções religiosas e morais que expressam o interesse dos padres em moralizar e catequizar os maçons” (Mazet, 1992: 251). Os Old Charges seguintes, que só aparecem a partir de 1583 e. c. (Mazet, 1992: 253), podem ter sido escritos por maçons. Portanto, mais uma evidência de que, quanto mais antiga a referência (Publicado em freemason.pt) aos maçons operativos, maior a confirmação do seu analfabetismo. Enfim, sendo analfabetos, eles só podiam registar através de símbolos e de ritos, o que aprendiam com os padres cristãos e com as esculturas que esculpiam nas catedrais, nas fortalezas e nos mosteiros.
Octavio da Cunha Botelho

Obras consultadas

  • ANDERSON, James. The Constitutions of the Free-Masons. Printed London: 1723, reprinted Philadelphia: 1734; Online Eletronic Edition, Lincoln: University of Nebraska.
  • CERINOTTI, Angela. Maçonaria, São Paulo: Editora Globo, 2004.
  • GOULD, Robert Freke. The Concise History of Freemasonry. London: Gale & Polden Limited, 1951.
  • HAYWOOD, H. L. Symbolical Masonry: An Interpretation of the Three Degrees. New York: George H. Doran Company, 1923a.
  • ________________ The Old Charges of Freemasonry em The Builder. September, 1923b.
  • JACOB, Margaret C. Living the Enlightenment: Freemasonry and Politics in EighteenthCentury Europe. New York/Oxford: Oxford University Press, 1991.
  • __________________The Origins of Freemasonry: Facts and Fictions. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 2007.
  • MANACORDA, Mario A. História da Educação: da Antiguidade aos nossos dias. São Paulo: Cortez Editora, 2006.
  • MAZET, Edmond. Freemasonry and Esotericism em Modern Esoteric Spirituality. Antoine Faivre and Jacob Needleman (eds.). New York: Crossroad, 1992, p. 248-76.
  • PIKE, Albert. Moral and Dogma of the Ancient and Accept Scottish Rite of Freemasonry. Charleston: Supreme Council of the Thirty-Third Degree, 1871.
  • WILMSHURS, W. L. The Meaning of Masonry. London: P. Lund, Humphries & Co, 1922.

POLICIA CIVIL DE SÃO PAULO - a melhor policia judiciária do Brasil

POLÍCIA CIVIL DE SÃO PAULO - e a valorização de todo pessoal que faz acontecer , que conduzem as ações operacionais ??

Bom dia a todos.'. o nosso objetivo é promovermos tão somente uma reflexão a respeito da Instituição.
Temos hoje , nos cargos de comando, um pessoal capacitado, que sempre estiveram à frente dos procedimentos operacionais, no sentido da elucidação do caso. Temos um grupo de profissionais com grande reconhecimento de toda a classe, pois são pessoas dedicadas ao cumprimento de todas as obrigações da Policia Civil, junto a sociedade. Todos conhecem de como todo o sistema funciona; de como caminha. Sabe que em alguns momentos, nem tudo caminha como deveria, mas sabem que se não for desta forma, nem sempre se consegue o que se precisa. Isto não quer dizer que o operacional , trabalhe na ilegalidade. Quer dizer que em alguns momentos ele precisa de criatividade , de sabedoria. Toda as categorias desempenham uma atividade de constante risco. Tem que ter uma dedicação exclusiva, até porque todos estão à disposição do Estado e da sociedade, 24 hrs por dia. Hoje , já existe uma condição, um pouco melhor , mas mesmo assim, nem sempre se consegue ter direitos que merecidamente deveriam ter , pois cada caso, exige de todos uma postura específica , onde o que alguns não sabem que direitos , não podem ser usufruídos, como férias, horas regulares de trabalho sem horas extras e tudo mais. Muitos pensam que sabem como é o sistema, mas , não sabem. 
Os que hoje estão no comando, conhecem muito bem , toda dinâmica necessária para que a POLICIA JUDICIÁRIA seja eficiente, justa e quase perfeita. O que não se consegue aceitar mais é a consideração que o Estado, tem, ou melhor não tem para com o profissional e nem sempre também a sociedade , por desconhecimento julga de forma equivocada os procedimentos utilizados, na elucidação dos casos. 
Precisaríamos que todos os atuais comandantes, levassem ao Governo, o conhecimento de nossas dificuldades , sem nos esquecermos aos inativos, pois todos , em determinado momento. estarão nesta mesma condição. Há muitos e muitos anos , não temos tido o reconhecimento necessário e sempre o que os governantes apresentam em justificativa é que eles tem um limite para "a folha de pagamento" dos servidores, mas , não estudam nenhuma alternativa para que o POLICIAL , possa ter uma valorização melhor , quanto ao salário base , que sem duvida alguma é ridículo . A sociedade precisa saber que o salário base , é um pouco acima do salário mínimo. O que , ajuda são os chamados penduricalhos, mas estes , podem ser modificados e podem deixar de existir , como é o caso do Regime Especial do Trabalho Policial. Quando da aposentadoria , que agora acontece a todos aos 65 anos de idade, independentemente do tempo de serviço na Instituição, também alguns benefícios , não são mais contemplados.
Aos nossos comandantes, pedimos reflitam sobre a situação real e que levem ao Governo, as informações que precisamos , para sonharmos com uma vida mais digna e justa, principalmente no final da carreira. PAZ PROFUNDA .'. TFA.'. e tenho dito .'.

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

ESTE É A NOSSA CORTE ......stf Deuses braziliz


ATÉ ONDE VAMOS CONTINUAR ASSISTINDO A TIRANIA IDEOLÓGICA DO STF ????

DIANTE DA INÉRCIA DOS LEGISLADORES , que estão no Congresso Nacional, o que se verifica é de que O STF , tem ido em busca de decisões que caberiam tão somente ao CONGRESSO.

Nossos legisladores , não estão atentos às necessidades de ajustes, na legislação atual . Por isto temos sido surpreendidos com algumas atitudes , que por razões de não se ter bem definido na LEI , atos que nos tem entristecido.
Todo aquele que está no crime , mas que tem todos os recursos necessários, consegue através destes , protelação nas decisões sem que se consiga JULGAR . Os recursos são tantos que tudo caminha para a PRESCRIÇÃO . Por isto , estamos vendo , um entra e sai , dos PRESÍDIOS , que não deveriam ocorrer.
A lentidão , das decisões também , deveriam ser revistas e leis neste sentido deveriam ser propostas e aprovadas com urgência, para que não continuemos a assistir o que o nosso Judiciário esta fazendo.


quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Simplesmente "absurdo" o que os legisladores brasileiros, deixam acontecer"

Você sabe quem são os criados das nossas Leis ? Acreditamos que sim. Todos eles estão em BRASÍLIA , mais precisamente no CONGRESSO NACIONAL. Temos ainda nos Estados e Municípios , nossos REPRESENTANTES . TODOS DEVERIAM CRIAR LEIS EM PROL DO BEM COMUM , mas.......

Continuamos assistindo um "boa vida" pelo poder e pela grana que tem, ficar livre, mesmo tempo matado pessoas e destruído famílias. Pelo poder e pela grana, tem um "causídico" que o defende ferozmente e tudo se faz para que a IMPUNIDADE continue presente.  Isto nos confirma que somente o POBRE , fica preso, pois não tem como ESTE riquinho ,matador e tantos outros como os Chefe dos Chefes , LULA LÁ e tantos outros. Tem grana para fiança, para financiar advogados bons e até mesmo para comprarem laudos frios , como o "velhote estuprador" que era o rei da cocada junto as sras. da ELITE brasileira.

É absurdo como a LEI DE TRANSITO , ainda beneficia quem deveria estar preso. Temos um outro caso , lembram-se ?  filho do um tal de EIKE ???? Todos sacanas, como JOESLEY e outros mais que ....continuam vivendo vida de rei .

IDOSOS , sendo internados em "casas" que na verdade são verdadeiras arapucas, mas.....familiares querem é estar livre de incômodos e assim , assistimos de tudo um pouco .
MULHERES , sendo mortas , como se fossem baratas e ou insetos e a lei , infelizmente não é dura o suficiente para manterem estes canalhas na cadeia.

Esta DEMOCRACIA , não pode continuar representando os brasileiros do bem. Não pode ser aceita pela sociedade e principalmente pelo Governo atual.
Há mais de trinta anos VIVEMOS NA MENTIRA , sob o comando dos ditos socialistas comunistas, ditos , pois não são nada além de grandes golpístas , enganadores do povo brasileiro. Conseguiram doutrinar jovens, que vieram a ser professores e estes doutrinados continuaram , nas escolas, faculdades e tudo mais. Nas instituições , muitos foram colocados em cargos de poder . Detonaram as forças armadas . Queriam destruir de vez as POLICIAS . Os comandos todos foram mudados. Os comandos foram para a reserva. Os comandos foram para a APOSENTADORIA forçada. Tudo elaborado pelos petistas que governaram o Brasil .

Infelizmente ELES continuam tendo crédito. Pessoas se beneficiaram ao longo do tempo e não podem agora deixa-los de lado. A luta é grande , mas será preciso mais atitude do povo .

Até quando tudo isto , vai continuar ?        você deverá decidir isto . você será o responsável pela melhora ou piora da nossa vida .

E tenho dito .'. saudações .'. paz profunda.'.